Os corvos já apareceram

E agora?

Esta é a questão que se coloca na cabeça dos adversários do Benfica. O que fazer?

Após os jogos realizados na pré-época e depois das exibições efectuadas, os profetas externos da desgraça e os lacaios do costume já começam a fazer das suas. Percebendo que não têm capacidade para destruir uma equipa que tem uma disponibilidade física tremenda em que as linhas das equipas contrárias são destruídas pelas diagonais que as águias vão fazendo e pela pressão alta que os avançados fazem, impedindo e manietando os adversários de pensar o jogo. As estratégias de desconstrução da nossa equipa estão a ser efectuadas num âmbito que nós já conhecemos. No jogo com o Guimarães, não sei se é da minha tv ainda não ser HD, mas vi um penalty a nosso favor, dois foras de jogo inexistentes, e um lance que beneficiou o infractor quando um dos nossos se esgueirava em direcção da baliza. E este caros benfiquistas, dizem eles, é o melhor árbitro da liga. Ainda assim se marcarmos 2 ou 3 golos a tarefa dos 14 que normalmente jogam contra nós não será fácil. Mas eles não há dúvida leram bem a cartilha do Pinto, e isto ainda nem começou.

Por outro lado temos um indivíduo como o Rui Santos, talvez o artista com o maior mau gosto de indumentária que conheço, ao perceber que não consegue criticar a qualidade e o desempenho dos jogadores, e da equipa, insiste na questão financeira. Mas não é por bondade, no fundo ele tem que dizer mal do Benfica. Compreendo que o seu coração sportinguista esteja algo debilitado, mas tem de ter paciência. E já agora se em termos financeiros o Sporting está tão mal, porque motivo vai remunerar o próprio presidente, o Tio Bettencourt? Ou eu não percebo nada de gestão, ou é mais um assalariado para o clube deles. E isso, o rui dos caracóis não fala.

Acho que se as equipas jogarem muito abertas na Luz, são bem capazes de levar um saco cheio de bolas. Mas se não jogarem, com esta velocidade e capacidade de desmarcação, alguém vai abrir o ferrolho. E depois voltam a poder levar um saco se saírem da toca.