terça-feira, 26 de julho de 2011

Verdadeiramente Importante

Diz-nos a tradição que com o Verão chega a silly season. Actualmente esta expressão ganhou mais aderência à realidade através das inúmeras paginas de jornais, horas televisivas e post’s de blogs que se dedicam à prodigiosa arte de comentar os 738 jogadores potenciais reforços do Glorioso e os que acabam por assinar pelo clube do regime. Assim tem sido ao longo dos últimos anos. A maioria delicia-se a espalhar o veneno daqueles que tudo querem mudar para que tudo fique na mesma, muitos benfiquistas incluídos. Aproveitando o jogo das transferências, um livro aberto a todas as interpretações para vomitar os ódios de estimação nos dirigentes e treinadores. No nosso clube o filtro da critica livre e descomplexada é de fácil percepção. Quando o nome do Rui Costa fica de fora dos “culpados” fico logo esclarecido sobre o propósito da mensagem. Adiante.
Um clube é uma instituição sem tempo, que deve ser dirigida para a eternidade e não para a época seguinte. A sua história é permanente e quer-se infinita. Olhemos para a realidade económica actual do Mundo Ocidental e facilmente constatamos o quanto importante e decisivo teria sido para o bem de todos nós não termos esquecido essas verdades tão simples e tão absolutas. Como alguém disse um dia, “a Terra nunca é nossa, herdamos dos nossos pais e pedimos emprestada aos nossos filhos”.
Tudo isto para vos falar do verdadeiramente importante mas ignorado na maioria dos fóruns de benfiquistas. Refiro-me à possível negociação dos direitos televisivos por esse valor inacreditável de 40 M€ por época. Em plena crise, conseguir crescer mais 400% numa variável vital, é simplesmente fabuloso. E para quem ainda tenha dúvidas sobre a correcta estratégia delineada é reflectir sobre a decisão da Benfica TV em adquirir a transmissão de 200 jogos de futebol. Para bom entendedor…
Mas em pleno Agosto, a banhos numa praia qualquer, o que preocupa é termos perdido um lateral direito com menos de 20 anos que se anunciava custar 6,5M€ que afinal eram 13M€. Assim vai o futebol em Portugal.

Miguel Leal

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Orgulho e Emoção

Por muito que possa ter reservas ou ter ataques de descrença, por muito que ache que um ou outro jogador não deviam estar no Benfica, por muitoq ue por vezes me sinta mais negativo, é sempre com uma enorme emoção que vou ao Estádio da Luz para um novo início de época.

E nesses momentos de comunhão Benfiquista esqueço as reservas, o detalhe do que gosto e não gosto, abandono toda a racionalidade e fica apenas e sempre o enorme orgulho e emoção de ser Benfica.

terça-feira, 19 de julho de 2011

O que interessa, a meu ver

Interessa-me pouco o circo montado todos os anos por causa dos jogadores que supostamente o Benfica "perde" para o fcp. Estamos num mercado global, há dezenas de clubes a tentar contratar dezenas de jogadores a outras dezenas de clubes, com dezenas de empresários e outros interesses de permeio. Ninguém ganha as batalhas todas, ninguém consegue todas as contratações que quer. Tudo o resto é folclore.

A mim interessa-me apenas e só quem o Benfica efectivamente contrata. E este ano fizemos muitas contratações, a maior parte delas com garantias de qualidade. Assim isso se traduza em qualidade da Equipa, que é o mais importante e o mais difícil.

No entanto neste momento preocupa-me que não tenhamos, pelo terceiro ano consecutivo, um suplente para o Maxi, caso se confirme que o Wass vai ser emprestado. Lá teremos mais uma vez um Maxi sem férias a disputar jogos atrás de jogos e a estoirar a dois meses do fim da época. Porque a única alternativa é o Ruben Amorim, que para além de não ser um lateral de raiz, é um jogador atreito a lesões por vezes complicadas. Parece-me um erro, e espero que se corrija.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

E o melhor reforço ontem à noite foi………..


O Luisão! Vi o jogo do Benfica ontem mas a minha atenção estava virada para o Brasil-Paraguai, sobretudo a partir do prolongamento quando era possível o Brasil, apesar do azar que teve, ficar pelo caminho.

Ao contrário da opinião que vejo espalhada pela blogosfera, eu estou preocupado com esta pré-eliminatória da Champions. O Trabonzpor, apesar de ter perdido jogadores importantes, lutou pelo título turco até ao fim e jogar na Turquia não é pera doce. É verdade que somos o Benfica, cabeças de série, vemos a equipa "carburar" melhor, mas é do meio-campo para a frente. Desculpem-me, mas aquela defesa é um pavor, e nem o voluntarismo e a raça do Javi transmitem segurança. Daí que a eliminação do Brasil seja um alívio. O Líder, o Capitão regressará a tempo! Ainda teremos problemas nas faixas, pois nenhum dos possíveis titulares chegarão a tempo, mas jogar primeiro em casa é uma vantagem, pois ir primeiro ao ambiente infernal turco com uma defesa "remendada" seria muito perigoso, mas para isso é necessário ganhar "conforto" na primeira mão. O Benfica e Jesus, principalmente, jogam muito da época no acesso à Champions. Ficar fora seria catastrófico e uma grande "derrapagem" nesta nova época.

Não acredito nos jornais desportivos mas a eventual saída do Capitão seria o maior erro desportivo da era LFV, e já cometeu alguns crassos. Quero lá saber se ele está amuado ou não! Se esteve em épocas anteriores nunca o demonstrou, deu sempre a cara e lutou com muito brio dentro de campo.

Relativamente ao jogo de ontem, aqui ficam umas pequenas notas. Matic começa a convencer-me como número 6, embora tirar o lugar a Javi não será fácil mas será sempre uma boa opção a ter em conta. Witsel não engana, mas para a equipa ter mais equilíbrio tem de jogar a 8. Quanto ao Bruno César, nunca partilhei do entusiasmo que se espalhou logo no início (não esquecer que foi o jogador que iniciou a pré-época com mais ritmo). Tem qualidade e pés mas Nolito é, a curto prazo, melhor opção para jogar no lado esquerdo ou como 2º avançado (a concorrência parece que vai fazer bem a Saviola).

domingo, 17 de julho de 2011

Ia mas já não é preciso

Ia escrever um post sobre o disparate que seria a contratação do Eduardo-Mãos-de-Manteiga e a dispensa do Luisão, mas já não é preciso porque o post de ontem do Martunis diz tudo o que eu queria dizer.

Se isto se concretizar, é apenas a confirmação de que Jesus não sabe e não quer saber o que é o Benfica, quais são os nossos valores - e, por arrasto, teria de concluir que LFV também não.

sábado, 16 de julho de 2011

Notas...

Isto a ser verdade, é assim:
- O Capdevila pode ter 33 anos, mas ainda joga como poucos e parece-me uma óptima contratação, ainda para mais quando também se quer experiência para as competições Europeias (afinal de contas, estamos só a falar do lateral-esquerdo Campeão da Europa e do Mundo)...mas mesmo assim, não seria a "contratação" ideal para aquele lugar...mas era bem jogado!!!


- O Eduardo é um disparate, e por várias razões. Para começar não o axo nada de extraordinário (muito pelo contrário...falam falam falam do Roberto, vão mazé ver os jogos deste menino o ano passado no Génova em Itália...)! Ah...para além do factor dinheiro: era no minimo idiota, não ter ido buscá-lo a Braga e ir agora buscá-lo a Itália, mais caro e com o salário certamente mais elevado!!!


- O Emerson, não conheço...mas para quem falava no Ansaldi (alguns 8 milhões), no A. Sandro (alguns 9 ou 10) e que eram muito bons, este custa 2.5 e joga no Lille...sem desprimor...mas enfim; não me oferece à partida grande garantias! E depois há outra...porque carga de água fomos comprar o Carole?!? Para começar a jogar quando tiver 30 anos??? ah...e por falar em laterais esquerdos, porque carga de água ter um jogador, levá-lo para estágio e não lhe dar um minuto que seja nos jogos até agora? O Shaffer é assim tão mau? Pior que o Fábio Faria ou que o David Simão?!? O JJ embirrou com ele e está ali a hipotecar uma óptima solução para aquele lugar...

- Apetece-me dizer que se a saída do Luisão for mesmo realidade, a coisa começa a ganhar contornos de parvoeira e de desnorte total naquelas cabeças!! Mas a verdade é que tudo o que se sabe vem nos jornais...ainda não se ouviu uma palavra do luisão sobre isto...por isso vou confiar no bom senso das pessoas que 'mandam' no Benfica e no do próprio Jogador!


- Falta-me ainda acrescentar que em caso de dispensa (ou seja...não uma venda por proposta de outro clube!!) do Carlos Martins também me parece um tremendo erro! O homem pode ser meio (isto é favor...) tresloucado e maluco, mas joga muito e tem uma coisa que faltou a quase todos no ano passado: Garra e vontade de vencer para dar e vender a todos!! Pensem lá muito bem nisso...


A ver vamos...

Notas

1ª Javi não é central e a jogar nessa posição é fraquinho (vejam o 1º golo do Dijon e o golo do PSG). Se Jardel não é melhor importa explicar o porquê da sua contratação; o porquê de ter sido titular atirando Sidnei para o banco e para a dispensa.

2ª Bruno César não é extremo nem nunca será, no meio poderá ser um jogador muito interessante mas ali vai ser queimado.

3ª Nolito poderá encaixar que nem uma luva no esquema habitual de JJ, da forma como pressiona os adversários daquele lado ninguém sai a jogar calmamente. Só ainda não percebi porque tem sido sempre opção na 2ª parte com esquema alternativo.

4ª Witsel não engana, mas que grande jogador. Aquela passada e toque de bola prometem, veremos o resto.

5ª Arranjem-me um Defesa Esquerdo por favor, já não há paciência para ver Fábio Faria a andar por ali.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O QUE ME CHATEIA...

... é não perceber qual é que é a ideia por trás da revolução no plantel que temos tido esta época. Quem visse a quantidade de contratações (e o dinheiro gasto) esta época, pensaria que o ano passado tínhamos ficado em 8º e tínhamos sido eliminados no início de todas as competições e que éramos milionários.

Não que não tenha sido provavelmente, para mim e pelas circunstâncias em que aconteceu, a época desportiva mais frustrante de sempre (mais do que as épocas dos anos 90), mas objectivamente:
- ficámos em 2º (sendo que o 1º apenas teve 3 empates e com as condicionantes do costume no campeonato);
- meias-finais da taça (onde não íamos há uns 6 anos), meias-finais europeias (há 17 anos) eliminados em ambas as competições por golos fora;
- vitória na taça da liga.

Assim sendo, o que leva a esta mudança radical no plantel? Não bastariam uns ajustes estratégicos, com os 30 milhões da (inevitável) venda do Coentrão?

Isto dito a nível global, a um nível mais baixo tinha algumas questões que me deixam vagamente preocupado:

- Como é que ainda não temos um defesa-esquerdo nesta fase, quando poucas dúvidas haveria que o Coentrão ia ser vendido?
- Porque é que emprestamos o Sidnei e andamos à procura de mais um central?
- Porque é que emprestamos o Airton, o Filipe Menezes, o Eder Luís, o Kardec de volta a clubes brasileiros? Nem sei as condições, mas já alguém viu algum brasileiro a voltar ou a ser vendido?
- Porque é que compramos o Witsel por 8M€, o Enzo Pérez por 5M€ (que são sempre uma incógnita), mas não temos 12M€ para comprar o Sálvio (que já vimos o que deu? (por falar nisso, ainda temos os 25% do Reyes? Se sim, para que é que servem se ele jogar no Atlético e não sair?)
- Já agora, já viram a quantidade de maus negócios que temos com o Atl. Madrid recentemente? Entre o Reyes, o empréstimo do Sálvio sem cláusula de compra, os 8,5M€ do Roberto (bem que esse podia ter vindo por empréstimo sem cláusula de compra).
- Preocupa-me ainda a quantidade de compras aparentemente sem critério que temos e que mal chegam a aquecer o lugar: Shaffer, Fernandez, Menezes, Eder Luís, Balboa, Rodrigo? Só aqui vão 17M€...
- Já viram a quantidade de jogos que vamos ter sem um português em campo?
- Não há maneira de termos jogadores que subam da formação? Os únicos que vamos tendo, vão sendo despachados, como o Miguel Vítor, por exemplo. O que não deixa de ser irónico, para uma equipa com problemas nas laterais, ter formado (e dispensado) dois dos laterais da selecção (o João Pereira e o Sílvio).

Para acabar numa nota positiva, foi bem apanhado o Artur (0), o Nolito (0), o Bruno César (5,3M€)e o regresso do Urreta.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quero, mas não consigo

Eu quero acreditar. Como todos os anos, quero começar a época cheio de esperança. O meu coração Benfiquista quer, eu quero. Mas não consigo.

A razão principal é simples - por mais que queira o contrário, a minha confiança em Jesus esfumou-se completamente a época passada. Em Vieira, enquanto gestor de futebol, nunca foi muita. Em Rui Costa... bem, será que Rui Costa ainda tem alguma função? Há muito que não dou por isso.

Contratámos muitos jogadores de qualidade, é um facto. Mas de uma forma que me parece resultar numa sobrecarga em determinadas posições, e em continuado défice noutras.

Como é possível, mais uma vez, não termos acautelado a tempo a previsível saída de um jogador de topo, desta vez Coentrão? Como é possível que, sabendo nós da Copa América, não se tenham acautelado as ausências mais graves? Como é possível que, mais uma vez, não haja um bom defesa direito suplente (já que, ao que tenho lido, Wass não tem convencido ninguém)?

Em contrapartida, temos uma mão-cheia de jogadores para a posição de médio ofensivo, ou nº 10. Chegou agora o Wiesel, a juntar ao Bruno César, Aimar, Carlos Martins. Será que os dois últimos vão ser "encostados" em favor das novas aquisições? É que são muitos milhões gastos, demsiados para irem para o banco.

Como é possível que o treinador continue fechado nas suas teimosias? Shaffer não jogou um único minuto até agora; Urreta pouco jogou, tal como Rodrigo. E que esse mesmo treinador continue a vir a público desvalorizar jogadores do Benfica, como ainda ontem fez com Miguel Vítor e Jardel? Isto depois de andar um ano a defender o Felipe Menezes e o Kardec...

Eu continuo a querer acreditar. O coração quer, mas a cabeça, essa, diz-me que não. Espero com todas as forças estar enganado.

Problema central

O Benfica continua numa senda incrível de jogos a sofrer golos. No que concerne ao início da presente época, os problemas defensivos têm sido atribuídos, por uma grande franja de pessoas, à falta de alternativas credíveis para a defesa na ausência dos supostos titulares. Apesar de Maxi, Luisão, Garay e um eventual reforço para a lateral esquerda virem atenuar o problema, julgo que o cerne da questão não está nos elementos que compõem a defesa mas sim em todo o esquema e jogadores que actuam mais à frente. É confrangedor verificar a facilidade com que qualquer equipa troca a bola e se passeia pelo nosso meio campo chegando às imediações da nossa área embalada e em boas condições de finalização. Este facto não se deve às carências dos nossos defesas que apanham os opositores em velocidade mas sim à falta de jogadores de características defensivas (de recuperação da bola e/ou de posicionamento defensivo) ou, em alternativa, mantendo o número de jogadores de características atacantes, à ausência total de pressão alta (em bloco). Na minha opinião, o problema não se situa nos nomes que constituem a defesa mas sim na ausência total de uma estratégia de jogo, mantendo o actual sistema (que em posts anteriores já critiquei, mas que pelos vistos será para manter) que implique pressionar o adversário na sua área limitando a sua capacidade de saída (transição) e permitindo recuperações de bola em zonas do terreno perigosas para as equipas adversárias (no fundo o que fazíamos no primeiro ano de JJ e o que faz na perfeição o Barcelona, o que se percebe na forma de jogar de Nolito).
Igualmente confrangedor é a forma de estar de Jorge Jesus perante as evidências que se deparam à sua frente. Em vez do enérgico treinador, sempre muito activo a corrigir posições, a alertar para eventuais perigos num espectáculo digno de se ver, temos visto alguém de cara fechada, de olhar perdido, diria até incrédulo com o andar da carruagem, dando sempre a ideia de não percepção / incapacidade para ver / resolver o problema.
Estamos a cerca de um mês do início do campeonato (não estou nada preocupado com a pré-eliminatória da champions) e temos muito tempo para corrigir e acertar o passo. Com o elevar dos índices físicos, a equipa terá uma dinâmica diferente e quiçá poderá, com essa dinâmica, conseguir pressionar os nossos adversários expondo menos a nossa defesa e o nosso trinco. Do que vi, temos excelentes opções pois os jogadores contratados demonstram muita qualidade, pelo que tenho a esperança que as questões que evidenciei sejam identificadas pelos responsáveis e corrigidas. Importa dar esse sinal nos próximos jogos para criar confiança aos adeptos e à própria equipa. Eu renovei o meu Red Pass na convicção que é possível, espero a resposta.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O que eu vejo !

Numa altura de escolhas e de opções que se colocam ao Benfica em virtude do número de jogadores ser elevado todos nós temos opiniões sobre o que vimos nestes jogos e também no Seixal. Quem acompanha o Benfica tem sempre uma opinião e eu tenho a minha. Vou ser o mais conciso e directo possivel sobre os que estão e alguns que chegaram e tenho opinião:

Roberto - depois do que se passou o ano passado considero que não tem condições para continuar. Um belissimo guarda-redes entre os postes mas muitissimo intranquilo nas saídas aos cruzamentos, além disso vive de altos e baixos ao longo da época qual montanha russa. Bom profissional mas deve Saír.

Júlio César - Podia ser um bom guarda redes se tivesse maiores indices de concentração. Talvez como 3 GR

Roderick - Há dois anos nos seniores sem que se veja grande evolução. Para rodar!

André Almeida - pelo que sei não é a sua posição de origem defesa direito e sinceramente não me parece que tenha estaleca para jogar no Benfica, pelo menos naquela posição. Rodar.

Jardel - Do que vi o ano passado é muito pesado e algo trapalhão não é jogador para o Benfica. Saír.

Fábio Faria - A defesa esquerdo não tem lugar no Benfica só se fôr como quarto central.

César Peixoto - O futebol de hoje não se compadece com jogadores tão lentos e se for encostados a uma lateral ainda pior. Saír.

Matic - Boa visão de jogo mas parece-me ser muito lento. Não me parece que seja jogador para o Benfica.

Bruno César - Boa técnica, excelente remate, tem qualidade mas está em fase de adaptação. Gosto.

David Simão - Lento, mas com técnica, se fôr para ficar só numa zona central do campo.

Urreta - Só precisa que lhe dêem tempo e confiança e vai provar que é um bom jogador.

Mora - Bons pormenores, lutador, poderá ser um jogador importante.

Nolito - Bom tecnicamente, procura espaços mais interiores poderá vir a ser importante no futuro.

Shaffer - Não conta para Jesus mas sempre que jogou jogou bem

Por isso os jogadores que neste momento penso que deveriam ficar são os seguintes :

Artur
Mika
Júlio César

Luisão
Garay
Miguel Vitor

Carole

Maxi Pereira

Ruben Amorim
Javi Garcia
Nuno Coelho
Bruno César
Carlos Martins
Aimar
Gaitan
Enzo Perez
Urreta
Nolito

Franco Jara
Cardozo
Saviola
Rodrigo Mora
Rodrigo

Falta quanto a mim :

um central que dê garantias
um lateral esquerdo muito bom
um lateral direito que possa rivalizar com Maxi
um ponta de lança alto e forte para substituir Cardozo

Para concluir, penso que em muitos jogos Jesus irá utilizar um 4-3-3, as aquisições assim me levam a pensar. Uma coisa me preocupa sem ser Urreta não vejo mais nenhum jogador de linha.

A ver vamos

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ano novo, velhos problemas

Confesso que o meu optimismo para a presente temporada sofreu um forte abalo nos últimos dias. Não esperava grandes exibições nos jogos de fim-de-semana mas mantinha uma expectativa em relação à correcção de erros que se verificaram na última época, o que não está a suceder.
Perante as contratações efectuadas e dada a evidência das lacunas que o sistema táctico usado por JJ demonstrava, tinha a expectativa de ver o sistema do nosso Benfica assentar num 4-3-3. O reflexo das primeiras experiências verifica-se que a primeira opção o sistema é o mesmo (4-1-3-2, com o Javi abandonado na tarefa de recuperação de bolas), tendo, na 2ª parte do jogo frente ao Servette, sido apresentada uma variação com a inclusão de um duplo pivot no meio campo numa espécie de 4-2-1-3 ou 4-2-3-1 um pouco confuso que não resolve o problema de inferioridade numérica que habitualmente temos no meio campo.
O facto de existirem mais opções permitirá (se houver rotatividade) manter um ritmo elevado e pressão alta, o que reduzirá o problema da recuperação da bola e da insuficiência numérica na zona do meio campo, contudo, para jogos mais exigentes, parece-me que será insuficiente (na época em que fomos campeões, mesmo em grande forma, essas dificuldades foram evidentes – fcp; Braga; Liverpool; Sporting, etc…).

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Mística Morreu, Viva a Mística!

e era só isto!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Tubarões de vários portes

No espaço de um ano, perdemos da equipa campeã nacional Ramires, Di Maria, David Luiz e Fábio Coentrão. Uma mão-cheia de talento difícil de substituir.

Em primeiro lugar, há que dizer o seguinte: se os perdemos, é porque primeiro tivemos o talento suficiente para os encontrar e contratar. É importante que se diga isto aos profetas da desgraça e aqueles Benfiquistas que insistem em só ver mérito nas contratações de ulques, falcões e outras aves mais azuis.

Em segundo lugar, perder jogadores é uma inevitabilidade no futebol actual. Mesmo tubarões de grande porte encontram frequentemente outros mais poderosos ainda - veja-se o caso do Arsenal e de Fabregas, que até é capitão de equipa. Ou do Man City e Tevez. Bayern e Ballack, também capitão de equipa, há uns anos. Ora neste oceano do mercado futebolísitico global, somos apenas um tubarão de dimensão média - e temos de lutar com as armas que temos, e estar conscientes das nossas forças e fraquezas.

Em terceiro lugar, se saiu uma mão-cheia de talento ficou pelo menos outra igualmente valiosa - Aimar, Saviola, Luisão, Maxi, Javi, Cardozo. E para isso acontecer também foi preciso esforço e talento da nossa parte.

Dito isto, outra coisa também tem de ser dita - já não é admissível que não se acautelem saídas mais do que previsíveis com entradas que as possam colmatar, se não ao mesmo exacto nível pelo menos ao mais aproximado nível posssível. A época passada isso claramente não foi feito. Esperemos que este ano a história não se repita.

Ser tubarão de médio porte é aceitável e digno. Não queremos é ser meros carapaus.

Os ídolos e os pés de barro

A actual pré-temporada deveria servir para os benfiquistas reflectirem muito bem quanto aos ídolos e símbolos do clube. Depois da 'novela Nuno Gomes', com uns a considerarem que foi desconsiderado e outros a entenderem que já ia tarde, muito se discutindo sobre o seu benfiquismo, temos o vai/não vai de Fábio Coentrão. Elevado à categoria de símbolo do Glorioso pela atitude em campo, tem deixado muito boa gente de pé atrás neste processo de contornos pouco claros, mas em que a atitude do jogador acaba por decepcionar-nos.
É, pois, tempo de sermos mais prudentes quanto a quem consideramos portador daquilo a que vulgarmente designamos mística benfiquista. Não podemos nunca esquecer-nos de que, antes de mais, são profissionais e nem sempre o que corre mais é o mais benfiquista. Quando comecei a ver futebol, o jogador mais controverso era o grande Nené, sobretudo por causa daquele estilo de não sujar os seus calções. Ninguém ousará discutir o seu benfiquismo. Mais tarde, apesar de gostar muito dele, fazia-me alguma confusão a tendência para considerar como símbolo do Benfica alguém que fizera no nosso clube apenas os primeiros anos como profissional, emigrando assim que o clube conseguiu fazer um bom negócio. Agora, é nosso dirigente, ninguém põe em causa o seu benfiquismo, mas o que tinha feito até então era claramente insuficiente para que dele se fizesse um modelo.
Mas a história mais elucidativa quanto a isto de ser ou não portador dos valores do Benfica passou-se em 1993, quando estava no jornal "O Benfica". Num célebre jogo no estádio do Bessa, a certa altura, o nosso guarda-redes (Neno) cometeu 'penalty' e foi expulso. Já tínhamos feito as duas substituições permitidas na altura e logo um jovem colega, corajoso, se ofereceu para ir para a baliza: "Eu vou! Eu vou", percebemos todos quantos estávamos a ver o jogo pela televisão. Não conseguiu evitar que a grande penalidade aproximasse o adversário, que ficou a apenas um golo (2-3), mas depois impediu que a bola voltasse a entrar na nossa baliza, com algumas defesas. Terminado o jogo, logo se arranjou ali novo herói. Formado no clube, para onde viera jovem, o jornal transformou-o no novo símbolo do benfiquismo. Uma página inteira só de fotografias do nosso menino (na altura, pareceu-me um exagero...), que demonstrava como éramos competentes a formar jogadores, homens e benfiquistas. No final da época, todos sabemos o que se passou...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Indicações

Finda a primeira semana de treinos e de partida para o estágio na Suíça em função dos primeiros treinos da época é tempo de partilhar algumas das ilações que retirei dos treinos a que pude assistir.
Entre ilusões e desilusões o que mais me impressiona é a grande descrença que os Benfiquistas têm nesta equipa. Não obstante a presença massiva de pessoas nos treinos e as palmas de incentivo a ideia geral é de derrota antecipada.

Dos treinos pouco se pôde retirar, uma ideia com que fiquei e que me desiludiu bastante assentou no sistema táctico que está a ser trabalhado. Com as contratações que fizemos assumi que o caminho para este Benfica seria o 4-3-3, na minha opinião seria o modelo mais indicado para este Benfica, contudo aquilo que pude ver parte da mesma base do passado um 4-1-3-2 bastante ofensivo e que tão más provas deu no ano passado, especialmente em jogos de elevada exigência (Champions).
Fica a certeza que Kardec, Fernandez, Weldon, Kalu, Fabio Faria não têm qualidade para ficar no plantel. Os jovens Ruben Pinto e André Almeida precisam de crescer. Saviola parece no mesmo registo da última época e Jara não aparenta grande evolução. Fábio Coentrão estava por lá mas a cabeça nem por isso (percebe-se hoje o porquê).
Ficou também a ilusão em relação a alguns reforços. Bruno César é grande reforço, Matic não me convence mas esteve bem nos treinos, Artur não brilha mas não compromete e transmite muita serenidade, Wass tem escola demonstra ser certinho, David Simão tem muita qualidade e magia naqueles pés mas parece um pouco lento, Rodrigo é infinitamente melhor que Kardec, Mora tem faro de golo e uma movimentação que me agradou muito. Nolito não me surpreendeu, não esteve muito feliz no treino que vi, contudo sempre que recebeu a bola foi para cima do adversário o que denota uma grande confiança na sua qualidade o que só pode ser um bom sinal.

Em suma, sendo eu um pessimista de excelência muito sinceramente não percebo a que se deve tanto descrença. Os reforços dão sinais de qualidade, com excepção de Coentrão e Salvio não saiu ninguém da equipa titular, creio que o segundo estará bem substituído por Enzo Perez e Coentrão também terá um substituto à altura. Se juntarmos um central de qualidade estou certo que teremos plantel à altura dos desafios que temos pela frente.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dimensão do plantel

Em relação à suposta dimensão exagerada do plantel do Benfica neste momento, tenho a dizer o seguinte.

Acho sinceramente que, devido a estes factores de todo conhecidos:

- estamos envolvidos em quatro provas;
- temos vários jogadores ausentes na pré-época e início da época, nomeadamente na primeira eliminatória da Champions;
- há jogadores importantes que ainda podem sair, até 31 de Agosto, e depois novamente em Janeiro;
- há vários jogadores novos que necessariamente a equipa técnica conhece mal;
- não temos ainda Equipa B, embora se preveja a existência da mesma para o ano;

face a estes factores, repito, parece-me prudente e realista termos para já um plantel de cerca de 30 jogadores, pelo menos até Janeiro. Nessa altura logo se verão os reajustes necessários.

Desses, seis ou sete deveriam ser jogadores jovens para progredirem, preferencialmente (mas não exclusivamente) os da nossa formação (Nelson, Miguel Vítor, David Simão, Ruben Pinto, Roderick, mas também o André Almeida, o Carole, o Rodrigo Mora, o Adu) - ou seja, jogadores que seriam a espinha dorsal da Equipa B se ela existisse.


PS - Alguém me sabe explicar o porquê de os dois defesas esquerdos da selecção sub-20 serem da nossa formação e nenhum deles ter já contrato com o Benfica? Foram eles que não quiseram, fomos nós que os deixámos sair?