terça-feira, 29 de novembro de 2011

Há coisas que não mudam

Tenho assistido com atenção e tentando até ter alguma tolerânica relativamente à gritaria histérica dos dirigentes do sportém antes, durante e depois do jogo que o Benfica, como de costume, ganhou.

Infelizmente, apesar da mudança de pessoas que foi frequente nos últimos anos no sportém, há coisas que não mudam.

Uma, é que o sportém é dirigido maioritariamente por imbecis, agora como nos últimos anos.

A outra, é que cada vez há menos sportinguismo; o que há é uma das muitas versões do anti-Benfiquismo, esta vestida de verde às riscas, como outras são vestidas de outras cores.

E é pena.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Andebol

Espero que depois do resultado vergonhoso contra o sportém a nossa Equipa de andebol dê bem melhor conta de si nos dois importantes jogos que se seguem - hoje com o águas santas e sábado com o fcp.

Caso contrário, é mais um campeonato que vai borda fora.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O nosso grande humor

A visita do sportém a Angola foi em êxito... para o anedotário.

Tinham à sua espera no aeroporto um "multidão"... de algumas dezenas (isso mesmo, dezenas) de adeptos.

Conseguiram perder por 4-0 com a Selecção de Angola (eu sei, jogaram com uma segunda equipa, mas mesmo assimm... e Angola também não apresentou a melhor equipa possível).

Mas a cereja no topo do bolo foi a "grande visita" local. Visitaram, imaginem, um colégio privado de luxo onde estudam essencialmente... os filhos dos expatriados Portugueses em Luanda. Que grande contacto com Angola e com o seu Povo, não é?

Comparemos isto com o que se passa em Angola cada vez que lá vai o Benfica, e enfim, palavras para quê?

Não há dúvida. O sportém é o nosso grande humor.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nunca lhes chamarei pretos

O Alan, jogador de futebol do Braga, a quem nunca chamarei "preto" mas filho da puta, foi o filho da puta que, na época passada, não por ser preto mas filho da puta, simulou ser agredido pelo Javi Garcia, o espanhol do Benfica que nega ter chamado "preto" ao Alan mas que deveria ter-lhe chamado filho da puta.

O Djamal, outro jogador do Braga, que não apelidarei de "preto", mas certamente de filho da puta, porque é um filho da puta independentemente da cor da sua pele, agrediu o Gaitán e confirmou a acusação do filho da puta do Alan, a tal que alega que o Javi Garcia lhes terá chamado "pretos" e não filhos da puta, como seria correcto.

Estes filhos da puta, um simulador, outro agressor, ambos beneficiários da complacência de outros filhos da puta, os árbitros, acusam o Javi Garcia de "fazer mal ao futebol".

A mim, que hoje tomei banho de água quente, de luz acesa e concordo com o nosso guarda-redes quando afirma que, em Braga, acontecem sempre coisas estranhas quando o Benfica lá vai jogar, só me resta uma expressão: Que grandes filhos da puta!

P.S.: Para que fique claro, não faço ideia se as mães dos filhos da puta referidos, o Alan, o Djamal ou os árbitros, se dedicariam à prostituição ou sequer tenho alguma indicação nesse sentido. Em sentido figurado, a expressão "filho da puta" nada tem a ver com as progenitoras.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Curiosidade

Passado uma hora depois de ter terminado aquela espécie de jogo na pedreira comprei logo o bilhete para o derby no final deste mês. Hoje, fiquei a saber que 70% dos adeptos do Benfica são negros. Vou ter uma curiosidade extra para esse jogo, verificar in loco em pleno estádio os tais 70%.

O futebol português é uma verdadeira comédia!

Opinião insuspeita

Segundo a opinião creio que insuspeita de qualquer simpatia Benfiquista do jorge coroado, o penálti contra nós não existe, ficou por marcar o penálti sobre o Luisão e o jogador do braga que agrediu o Gaitán devia ter sido expulso.

Face a isto, não tenho mais nada a acrescentar.


PS - O lance com o Luisão até foi repetido duas vezes pela Sport TV após ter acontecido e ainda no final do jogo. Só que, de todas as vezes, os "comentadores" de serviço estavam ocupados a "comentar" outra coisa qualquer e nem uma palavra disseram sobre o dito lance, o que obviamente retira bastante impacto às repetições.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Esclarecedor? Espero que não...

Nos últimos 3 jogos e em especial ontem à noite, vivemos um tenebroso regresso ao passado, por momentos dei por mim a ver, no nosso banco, Quique Flores, Paulo Autuori e outros mais que marcaram uma época negra do Benfica. Com excepção dos intérpretes, os ingredientes estavam lá todos, passividade, insolência, pouca competitividade, péssimo espectáculo, assobios nas bancadas, etc…

Ontem, com excepção do resultado, que serve os objectivos da equipa, tudo o resto foi mau. 90 minutos desesperantes e declarações de Miguel Vitor e Raul José a roçarem o ridículo e a funcionarem como a cereja em cima de um bolo já de si muito indigesto.

Ao intervalo, a dúvida que pairava na minha mente e na de muitos Benfiquistas (penso eu) era – podemos mas não queremos ou queremos e não podemos? – a resposta ainda não é clara mas tende para o pior cenário uma vez que não se trata de um jogo mas sim de um ciclo de jogos que, felizmente, os resultados têm encoberto.

Não sou o mestre da táctica, muito menos um catedrático de futebol, ainda assim permito-me a elencar os pecados efectuados no jogo de ontem:
1º - O Benfica, com sucesso na presente temporada em função dos erros cometidos na época transacta e dada a contratação de um jogador como Witsel, tem abordado os jogos teoricamente mais complicados num 4-2-3-1 (ou um 4-3-3 com variações), onde Aimar, jogando nas costas do ponta de lança, junta-se aos médios (criando supremacia nessa zona do terreno), organizando e municiando uns alas muito dinâmicos. Pensei que o nosso treinador tinha aprendido mas parece-me que não é bem assim. Ontem, ao jeito de Quique Flores, baixamos as linhas e pusemos Aimar a jogar a avançado ao lado de Rodrigo criando um fosso entre o meio campo e o ataque (sem qualquer ligação) com a agravante (também muito usual em Quique) que os alas/extremos pareciam uns matrecos de tão amarrados à posição. Assim é natural que o jogo seja um autêntico bocejo;

2º - Substituições. Inacreditáveis, na forma, timming, nas escolhas. Simplesmente horrível, fiquei com a sensação que se tivéssemos 3 lesões, o Luís Martins, o Gaitan e o Aimar seriam sempre substituídos mantendo-se os lesionados em campo. Se estávamos moribundos, com as opções tomadas desligamos a máquina;

3º - Matic. Dizem que está a melhorar, até é possível, mas defender com os olhos é complicado e, nos golos do Olhanense e Basileia, foi isso que aconteceu. Que saudades de Javi e de Ruben Amorim e, já agora, de Airton.

Ainda assim, se há jogos em que nos é permitido errar em termos de resultado, ontem foi um desses. O resultado não belisca as nossas aspirações na prova, apenas poderá condicionar-nos a abordagem aos próximos jogos, e espero que acorde a equipa para os erros que está a cometer. Para mim, fica a pergunta no ar – Será que foi a má estratégia/táctica que condicionou os jogadores ou terá sido a condição física da equipa que acentuou os erros tácticos/estratégicos cometidos? – Qualquer das respostas não me descansa.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dúvidas / receios

Hoje temos o primeiro jogo de um ciclo bastante difícil e que poderá condicionar a prossecução dos nossos objectivos para a presente temporada.

A vitória no jogo de hoje poderá aliviar esse ciclo pelo que o inverso agudizará a pressão existente. Entre sorteios mais ou menos azarados, constata-se que os nossos derbis são seguidos de jogos bastante complicados (Porto é antecipado pela Académica e Sporting pelo Braga).
Para agravar esta sequência no campeonato, os dois jogos que se seguem são intercalados por duas semanas de selecção (que nunca nos são vantajosas pois perdemos ritmo competitivo e desgastamos alguns dos jogadores mais carregados – Cardozo e Maxi), uma eliminatória de taça incómoda (temos tudo a perder e trata-se de um jogo que nos obriga a cautelas) e uma saída até Old Trafford a poucos dias do jogo frente ao Sporting.
Se ganharmos hoje, garantimos o apuramento o que nos dará margem para irmos a Manchester gerir o jogo (queremos o 1º lugar, claro, mas que isso não condicione os nossos reais objectivos) e encararmos o jogo com o Sporting de forma muito séria, não podemos perder esse jogo assim como o jogo frente ao Braga, sob pena de vermos fugir os “Cipriotas”. Se sairmos incólumes desta sequência, poderemos embalar e assistir de cadeirão às quebras de tensão alheias.
É tempo de cerrar fileiras, concentrarmo-nos nos nossos objectivos de forma inteligente (por vezes, quem tudo quer, tudo perde, temos que saber hierarquizar as nossas prioridades) e adequar o discurso, nada de baboseiras e declarações parvas como infelizmente temos assistido “dançamos muito bem”, “nota artística”, etc…