O Benfica confirmou esta tarde o apuramento para os oitavos-de-final da Liga Europa, depois de, como se esperava, derrotar o Hertha Berlim, redimindo-se, assim, de uma exibição menos conseguida na Alemanha, embora o empate nos fosse favorável.
A goleada, mais uma nesta época, foi fácil, e, novamente, fruto sobretudo do quarteto de ouro - Cardozo (2 golos), Di Maria (participou em lances que deram três golos), Aimar (1 golo e uma assistência) e Saviola (em bom plano) -, bem apoiado por Javi Garcia, que desta vez marcou na baliza correcta. Desde 61/62, época em que derrotou o Nuremberga por 6-0, que o Benfica não conseguia um resultado tão expressivo frente a alemães. Mais uma proeza comemorada por Jorge Jesus.
A equipa já provou que tem argumentos para ganhar as três competições em que está envolvida, mas, no caso da Liga Europeia, deverá, na próxima ronda, ter um adversário de peso: o Marselha, pois não se espera que o Copenhaga recupere, depois de perder por1-3 na Dinamarca. Será a reedição de um duelo, que é um dos mais marcantes nos meus 25 anos de sócio - recebo a águia de prata no dia 6 de Março -, perante um adversário que já não é tão forte como há 20 anos, mas pode criar bastantes dificuldades, tendo jogadores de qualidade como Lucho Gonzalez, Niang, Taiwo, Ben Arfa ou Brandão.
Estava no antigo terceiro anel quando o Vata, com a mão, colocou o Benfica na final frente ao AC Milan e, curiosamente, só através das imagens televisivas percebi como a bola tinha entrado. Não me esqueço de uma frase do notável Ricardo Gomes ("Nem que tivesse sido com a bunda da Roberta Close" [transexual brasileira, n.d.r.]). O brasileiro era patrão da defesa, numa equipa que tinha Paneira, Thern, Valdo ou Magnusson. Se a memória não me atraiçoa, Samuel foi protagonista de uma "slalom" incrível, para evitar a entrada da bola, após um "corte".
Por outro lado, Lima, que nem sempre era titular, foi também, um dos heróis desta meia-final, tendo colocado o Benfica a vencer em Marselha, mas, depois, Sauzée e o super Papin, um dos meus jogadores franceses favoritos de sempre, deram a volta ao jogo. O Marselha apresentava, também, o nosso Mozer e era, claramente, uma das melhores formações europeias. No jogo decisivo, o Benfica não resistiu ao AC Milan, dos três holandeses magníficos, tendo sido Rijkaard o autor do único golo marcado em Viena.
A goleada, mais uma nesta época, foi fácil, e, novamente, fruto sobretudo do quarteto de ouro - Cardozo (2 golos), Di Maria (participou em lances que deram três golos), Aimar (1 golo e uma assistência) e Saviola (em bom plano) -, bem apoiado por Javi Garcia, que desta vez marcou na baliza correcta. Desde 61/62, época em que derrotou o Nuremberga por 6-0, que o Benfica não conseguia um resultado tão expressivo frente a alemães. Mais uma proeza comemorada por Jorge Jesus.
A equipa já provou que tem argumentos para ganhar as três competições em que está envolvida, mas, no caso da Liga Europeia, deverá, na próxima ronda, ter um adversário de peso: o Marselha, pois não se espera que o Copenhaga recupere, depois de perder por1-3 na Dinamarca. Será a reedição de um duelo, que é um dos mais marcantes nos meus 25 anos de sócio - recebo a águia de prata no dia 6 de Março -, perante um adversário que já não é tão forte como há 20 anos, mas pode criar bastantes dificuldades, tendo jogadores de qualidade como Lucho Gonzalez, Niang, Taiwo, Ben Arfa ou Brandão.
Estava no antigo terceiro anel quando o Vata, com a mão, colocou o Benfica na final frente ao AC Milan e, curiosamente, só através das imagens televisivas percebi como a bola tinha entrado. Não me esqueço de uma frase do notável Ricardo Gomes ("Nem que tivesse sido com a bunda da Roberta Close" [transexual brasileira, n.d.r.]). O brasileiro era patrão da defesa, numa equipa que tinha Paneira, Thern, Valdo ou Magnusson. Se a memória não me atraiçoa, Samuel foi protagonista de uma "slalom" incrível, para evitar a entrada da bola, após um "corte".
Por outro lado, Lima, que nem sempre era titular, foi também, um dos heróis desta meia-final, tendo colocado o Benfica a vencer em Marselha, mas, depois, Sauzée e o super Papin, um dos meus jogadores franceses favoritos de sempre, deram a volta ao jogo. O Marselha apresentava, também, o nosso Mozer e era, claramente, uma das melhores formações europeias. No jogo decisivo, o Benfica não resistiu ao AC Milan, dos três holandeses magníficos, tendo sido Rijkaard o autor do único golo marcado em Viena.
Espero que o Benfica não desista da Liga Europa duma forma leviana, é uma oportunidade única para vencer esta Taça lindissima que ainda não posssuimos. Parabéns pela águia de prata.
ResponderEliminaro Benfica goleou o Hertha, com arte e engenho, despachou com quatro bolas de Berlim, uma equipa alemã muito frágil e que na 2ª parte, pagou a factura do seu jogo de Domingo, fruto da intensidade e do desgaste provocado pela forte circulação de bola que a equipa fez e com isso desgastou o adversário. Depois, bem, depois, foi ver um recital de bom futebol, com bonitos golos fruto de jogadas simples e eficazes. É caso para dizer, abençoada crise e já agora que ela se mantenha até ao fim da temporada.
ResponderEliminarEspero sinceramente continuar a cansar-me de tanto me levantar a festejar os golos do Benfica e de ver tamanho recital.
Como me lembro dessa meia final, estádio completamente a abarrotar. Estava do lado contrário ao local do golo e saí do estádio convencido que o golo tinha sido do Magnusson, que é quem fez o desvio ao primeiro poste, depois, olha só vi a bola lá dentro e o delírio no estádio.
Eehehhe... Lamentavelmente só entrei uma vez em cada um dos estádios... Ainda vou a tempo de corrigir isso, mas para isso é preciso dinheiro, arranjar trabalho, que já é tempo.
ResponderEliminarEntretanto, o Benfica, ainda assim, parece-me, está um pouco pior, naturalmente, do que na primeira volta, como acho óbvio, com o acumular de jogos e cansaço. No entanto, sempre aparece uma dessas equipas, um Hertha, um Sporting, para nos alegrar, e voltarmos às goleadas, ahahaha!
Abraço! Ah! Atenção, notícias escaldantes no meu blog «Adeptos Benfiquistas revoltam-se à saída da Luz por vitória de 4-0
Adeptos» Pois é preciso tomar cuidado!
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com
P.s.- Parabéns pela Águia de Prata! Desde que não seja um dragão de ouro, ou assim, eheheh! Abraço
ResponderEliminarMárcio Guerra
Agora os portistas irão torcer pelo Lucho que tendo empatado o ano passado na Luz disse "uma equipa como o Porto não pode empatar na Luz". Assim, o suplente, ou nem isso da selecção argentina, vai jogar contra o Aimar e o Di Maria, e ainda com o Saviola. Quanto à mão do Vata, foi contra os estrangeiros, mas os portistas reclamam. É claro que no ano seguinte a essa situação, para o campeonato, um avançado deles, dos portistas, francês, marcou com a mão mas aí já podem e não se passa nada.
ResponderEliminarCARREGA BENFICA!!!!!
Também lá estava e apesar de estar no lado da baliza em que foi o golo, não dei conta da mão do Vata. Mas lembro-me bem de os muitos adeptos franceses no estádio já estarem a festejar a passagem na eliminatória quando foi o golo...:) E em Marselha, se bem melembro, só não levámos 4 ou 5 graças aos postes e ao Silvino...:)
ResponderEliminarEm Marselha não fomos esmagados porque somos o SLB. Foi o jogo mais sofrido de que tenho memória (em termos de inevitável derrota). O Lima já na Rússia foi preponderante, com dois golos (meia-final).
ResponderEliminarEstava sentado no centro do estádio, no terceiro anel e tenho um episódio que gostaria de partilhar com vocês: também não vi que o golo tinha sido marcado com a mão. Quando cheguei a casa, às tantas, entrei de fininho pois nesse dia tinha partido a aparelhagem do meu pai (jogava pingue pongue com o meu irmão na mesa da sala) e meti-me logo na cama. O meu pai acabou por ir ao meu quarto e eu fingi que estava a dormir. Ainda pensei que me ia dar uma descasca mas afinal só queria dizer-me que o golo tinha sido com a mão - é lagarto, o meu pai. :)
Mas mais engraçado foi o que se passou no estádio. Tinha ido com o meu tio e com dois primos, um deles era muito novo, tanto que à entrada não queriam deixá-lo entrar.
Ao intervalo, o puto sentiu-se mal (demasiada emoção), vomitou e o meu tio não teve remédio. Foi levá-lo a casa, em Almada. Acreditem ou não, o meu tio voltou, sentou-se, e perguntou: "então, como é que isto está?". Eu respondi que não estava lá muito bem, estava difícil.
Nisto, o árbitro marcou pontapé de canto a nosso favor.
O resto, vocês já sabem.