Tenho evitado escrever sobre o Emerson, mas hoje vou fazê-lo.
A minha análise é a seguinte. Quando Emerson chegou, pareceu-me um jogador seguro e com qualidade a defender, mas absolutamente incapaz de atacar. Inteligentemente, também não o tentava - raramente passava a linha de meio campo. Mas quando era preciso travar o adbersário, estava lá. Não era excepcional, mas era bom.
O que se passa depois? Seguramente por indicações do treinador, Emerson começa progressivamente a integrar-se em acções atacantes. É um facto que é isto que fazem os laterais modernos, era isto que fazia Coentrão, mas cada um tem as suas limitações. Emerson não sabe atacar. O próprio reconhecerá esta sua característica, mas o treinador, teimosamente, teima em ignorar isto.
As consequências estão à vista. A atacar, Emerson destrói e atrapalha mais do que ajuda. Perde muito a bola, não tem capacidade de drible nem de explosão, falha passes infantilmente, emperrando constantemente o nosso jogo de ataque. E. claro, sendo lento, depois de uma perca de bola não consegue recuperar, e permite contra ataques perigosos do adversário.
Ou seja, por teimosia, perdeu-se um jogador que até cumpria na sua função de defender, não era brilhante mas cumpria, e temos agora um jogador que nada faz - não ataca porque não sabe, não defende proque frequentemente não está na sua posição por estar... a atacar.
Reconhecer isto e corrigir a situação, confinando Emerson a funções estritamente defensivas, é para mim a única opção inteligente e que defende o jogador e, mais importante, defende e tranquliza a equipa.
Blog dedicado ao Sport Lisboa e Benfica em que se pretende que, sem perder o sentido crítico, se mantenha o espírito construtivo.
quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
Deja vu?
Sem querer antecipar uma análise sobre a presente temporada (que pode ser de grande felicidade ou de imensa tristeza) parece-me pertinente elencar aqui os problemas actuais da nossa equipa de futebol:
- Rodrigo e Nolito – Durante vários jogos foram uma espécie de abono família da equipa, decisivos, contribuíram fortemente para o melhor Benfica da presente temporada. Inexplicavelmente, ou talvez não, são neste momento uma autêntica sombra daquilo que já demonstraram;
- Emerson – Nunca foi um grande jogador, cedo evidenciou lacunas que, apesar de ir cumprindo o seu papel na equipa, não agradou aos “exigentes” adeptos do Benfica. A pressão, contestação e discussão à sua volta foi tão grande que, neste momento, não reúne condições para jogar. As suas exibições estão em queda livre e não há condições para melhorar;
- Jardel – É bom jogador, cumpre, mas não é o Garay e isso reflecte-se em dois momentos de jogo: passes longos e bolas paradas (ofensivas);
- Luisão – Após a lesão tem-se visto o corpo de Luisão em campo mas não o nosso grande capitão. Costuma aparecer nos grandes momentos e essa ausência têm-se feito sentir;
- Javi e Witsel – Estão de gatas, querem mas não conseguem, rebentaram por não existirem soluções que lhes permitam descansar. Quando me lembro de Ruben Amorim, Carlos Martins e Airton não percebo o porquê desta situação;
- Gaitan – Lesionou-se quando atravessava uma boa fase, regressou mal e tem vindo a melhorar principalmente quando decide esforçar-se. Infelizmente o campeonato não constitui motivação suficiente para este grande jogador.
- Sorte – Não temos tido nenhuma. Por vezes não a procuramos e metemo-nos a jeito.
O exposto são vicissitudes da competição mas, após três anos de Jorge Jesus, o problema repete-se e prende-se com a preparação da equipa. Se quisermos ser minuciosos podemos avaliar as passagens de JJ por outras equipas e estas lacunas sempre se fizeram sentir, podem é evidenciar-se menos (conforme o seu primeiro ano por cá) do que nestes dois últimos anos. Se associarmos à quebra física da equipa a incorrecta hierarquização dos objectivos (o que não ocorreu no primeiro ano em caso semelhante - ganhámos à Naval e fomos eliminados pelo Liverpool) temos a situação que vivemos hoje (ausência de vitoria no próximo Sabado – damos um passo rumo ao terceiro lugar). Jesus é tão bom treinador como teimoso, o seu egocentrismo deturpa-lhe o pensamento e impede-o de corrigir a sua metodologia de preparação física da equipa (que é evidentemente errada), e sei que vou sentir muitas saudades dele, porque infelizmente não acredito que possamos arranjar melhor, mas sinceramente estou farto. A não vitória deste campeonato, nas condições em que este se desenrolou, pelos mesmos erros da derrocada na época passada é imperdoável em alta competição.
PS: Concordar ou discordar com o que foi escrito é legítimo, debate de ideias saúda-se, insultos dispensa-se até porque não nos leva a lado nenhum.
- Rodrigo e Nolito – Durante vários jogos foram uma espécie de abono família da equipa, decisivos, contribuíram fortemente para o melhor Benfica da presente temporada. Inexplicavelmente, ou talvez não, são neste momento uma autêntica sombra daquilo que já demonstraram;
- Emerson – Nunca foi um grande jogador, cedo evidenciou lacunas que, apesar de ir cumprindo o seu papel na equipa, não agradou aos “exigentes” adeptos do Benfica. A pressão, contestação e discussão à sua volta foi tão grande que, neste momento, não reúne condições para jogar. As suas exibições estão em queda livre e não há condições para melhorar;
- Jardel – É bom jogador, cumpre, mas não é o Garay e isso reflecte-se em dois momentos de jogo: passes longos e bolas paradas (ofensivas);
- Luisão – Após a lesão tem-se visto o corpo de Luisão em campo mas não o nosso grande capitão. Costuma aparecer nos grandes momentos e essa ausência têm-se feito sentir;
- Javi e Witsel – Estão de gatas, querem mas não conseguem, rebentaram por não existirem soluções que lhes permitam descansar. Quando me lembro de Ruben Amorim, Carlos Martins e Airton não percebo o porquê desta situação;
- Gaitan – Lesionou-se quando atravessava uma boa fase, regressou mal e tem vindo a melhorar principalmente quando decide esforçar-se. Infelizmente o campeonato não constitui motivação suficiente para este grande jogador.
- Sorte – Não temos tido nenhuma. Por vezes não a procuramos e metemo-nos a jeito.
O exposto são vicissitudes da competição mas, após três anos de Jorge Jesus, o problema repete-se e prende-se com a preparação da equipa. Se quisermos ser minuciosos podemos avaliar as passagens de JJ por outras equipas e estas lacunas sempre se fizeram sentir, podem é evidenciar-se menos (conforme o seu primeiro ano por cá) do que nestes dois últimos anos. Se associarmos à quebra física da equipa a incorrecta hierarquização dos objectivos (o que não ocorreu no primeiro ano em caso semelhante - ganhámos à Naval e fomos eliminados pelo Liverpool) temos a situação que vivemos hoje (ausência de vitoria no próximo Sabado – damos um passo rumo ao terceiro lugar). Jesus é tão bom treinador como teimoso, o seu egocentrismo deturpa-lhe o pensamento e impede-o de corrigir a sua metodologia de preparação física da equipa (que é evidentemente errada), e sei que vou sentir muitas saudades dele, porque infelizmente não acredito que possamos arranjar melhor, mas sinceramente estou farto. A não vitória deste campeonato, nas condições em que este se desenrolou, pelos mesmos erros da derrocada na época passada é imperdoável em alta competição.
PS: Concordar ou discordar com o que foi escrito é legítimo, debate de ideias saúda-se, insultos dispensa-se até porque não nos leva a lado nenhum.
Sobre ontem e sobre sábado
Quando se chega a esta fase na competição de clubes mais importante e exigente do mundo, ao restrito lote dos "Melhores Oito", há que perceber que qualquer resultado é sempre possível e aceitá-lo com desportivismo.
A equipa jogou o que pôde e o que o adversário deixou,não baixou os braços, lutou até ao fim. Não se pode pedir mais. São estes jogos que dão gozo aos jogadores e, creio, também aos adeptos. Pelo menos a mim dão.
Claro que me deixou triste e irritado perder, como sempre, mas o momento, esse, ninguém nos tira. Voltámos a estar com a elite europeia. Não é o mesmo perder com o Chelsea ou empatar com um medíocre Olhanense.
Agora no sábado voltamos à triste realidade do campeonato português, às suas quezílias, dirigentes sedentos de protagonistas, jornalistas e comentadores que se acham estrelas, futebol português que se joga em todo o lado e cada vez menos no campo.
Mas esta realidade triste é infelizmente aquela onde temos de viver e ganhar. Não podemos pedir para ir disputar o campeonato espanhol.
Portanto, no sábado, temos de ganhar ao braga. Ainda podemos ser campeões, se ganharmos este jogo e os que se seguem, e ser Campeão Nacional é ainda e sempre o nosso primeiro objectivo.
A equipa jogou o que pôde e o que o adversário deixou,não baixou os braços, lutou até ao fim. Não se pode pedir mais. São estes jogos que dão gozo aos jogadores e, creio, também aos adeptos. Pelo menos a mim dão.
Claro que me deixou triste e irritado perder, como sempre, mas o momento, esse, ninguém nos tira. Voltámos a estar com a elite europeia. Não é o mesmo perder com o Chelsea ou empatar com um medíocre Olhanense.
Agora no sábado voltamos à triste realidade do campeonato português, às suas quezílias, dirigentes sedentos de protagonistas, jornalistas e comentadores que se acham estrelas, futebol português que se joga em todo o lado e cada vez menos no campo.
Mas esta realidade triste é infelizmente aquela onde temos de viver e ganhar. Não podemos pedir para ir disputar o campeonato espanhol.
Portanto, no sábado, temos de ganhar ao braga. Ainda podemos ser campeões, se ganharmos este jogo e os que se seguem, e ser Campeão Nacional é ainda e sempre o nosso primeiro objectivo.
domingo, 25 de março de 2012
Melgarejo resgata Benfica! E querem ou não ganhar o campeonato?
O Benfica tem sido furtado, roubado e assaltado disso não temos dúvidas. Mas quanto a isso já demos tiros nos pés suficientes e agora estamos a pagar a factura.
Antes dos jogos da Liga dos Campeões o Benfica parece que passeia, acha que a bola vai entrar, quando não sabe mas vai entrar. Há jogadores que não estão a meter o pé não estão a correr muito mais. Na verdade não se querem magoar porque estão mais preocupados com a montra europeia. E isto é preocupante, e desculpem que vos diga não é por cansaço é por falta de atitude. Se calhar havia jogadores que pensavam que isto já tinha acabado, pois, pelos vistos não. O jogo do Chelsea é importante, mas os jogos com o braga e com o sporting são fundamentais. E não há desculpas para o cansaço, nem mental nem fisico. O braga vai ter só mais 24 horas de descanso e joga na nossa casa fazendo uma viagem de 300 e tal quilómetros, e o sporting nessa semana vai à Ucrânia no dia a seguir ao nosso com uma viagem bem desgastante. Por isso o que há a fazer é rasgarem-se todos para ganhar os jogos do campeonato. Meterem a carne toda no assador. PORQUE ESTE porto não tem estofo de campeão. E a prová-lo está que não conseguem fazer 4 vitórias consecutivas. Por isso façam o que têm a fazer e Ganhem, nós estaremos lá para os ajudar mas vocês têm que se ajudar a vocês mesmo!
sábado, 24 de março de 2012
Insónia
O Benfica empata um jogo, compromete o campeonato, eu não consigo dormir e venho para aqui carpir mágoas. É caso para dizer, azar em duplicado.
Penso no jogo de ontem e a vontade que tenho é que na próxima terça-feira apareçam no jogo 0 (zero) adeptos. É inconcebível que numa estrutura composta por LFV, Carraça, JJ, Raul José, Pietra e Rui Costa (escalonados por ordem de importância) ninguém perceba que o jogo frente ao Olhanense é mais importante e muito mais difícil que o jogo frente ao Chelsea. A história do Benfica faz-se de títulos e não de participações honrosas em determinadas competições.
Poderemos exaustivamente falar de arbitragens, mas isso é uma luta vã até porque o tribunal do jornal ojogo é unânime em acatar a expulsão de Aimar, se fosse o Bruno Alves é que seria apenas uma entrada impetuosa fruto da entrega ao jogo, como foi Aimar considera-se agressão. Depois, a nossa direcção parece que tem gostado do desempenho das equipas de arbitragem e preferem ir ao nosso balneário ralhar, puxar as orelhas em gritaria. São opções.
Ainda se vai escrever muitas paginas sobre este campeonato, e no fundo, bem lá no fundo tenho uma esperança que um empate em Setúbal permitirá festejos pela noite dentro nas imediações do Marquês, mas para já, passe as arbitragens, este campeonato não está resolvido a nosso favor por erros próprios: a dispensa de Ruben Amorim sem substituição (o nosso meio campo está de gatas) e Guimarães (JJ apagou Rodrigo e estratégicamente entregou o jogo) sabendo que o acender deste negro rastilho começou em algo que se perspectivava como positivo - Zenit.
PS: Claro que na terça-feira lá estarei, a apoiar, esperançado que não esteja sozinho mas sim acompanhado de forma massiva.
Penso no jogo de ontem e a vontade que tenho é que na próxima terça-feira apareçam no jogo 0 (zero) adeptos. É inconcebível que numa estrutura composta por LFV, Carraça, JJ, Raul José, Pietra e Rui Costa (escalonados por ordem de importância) ninguém perceba que o jogo frente ao Olhanense é mais importante e muito mais difícil que o jogo frente ao Chelsea. A história do Benfica faz-se de títulos e não de participações honrosas em determinadas competições.
Poderemos exaustivamente falar de arbitragens, mas isso é uma luta vã até porque o tribunal do jornal ojogo é unânime em acatar a expulsão de Aimar, se fosse o Bruno Alves é que seria apenas uma entrada impetuosa fruto da entrega ao jogo, como foi Aimar considera-se agressão. Depois, a nossa direcção parece que tem gostado do desempenho das equipas de arbitragem e preferem ir ao nosso balneário ralhar, puxar as orelhas em gritaria. São opções.
Ainda se vai escrever muitas paginas sobre este campeonato, e no fundo, bem lá no fundo tenho uma esperança que um empate em Setúbal permitirá festejos pela noite dentro nas imediações do Marquês, mas para já, passe as arbitragens, este campeonato não está resolvido a nosso favor por erros próprios: a dispensa de Ruben Amorim sem substituição (o nosso meio campo está de gatas) e Guimarães (JJ apagou Rodrigo e estratégicamente entregou o jogo) sabendo que o acender deste negro rastilho começou em algo que se perspectivava como positivo - Zenit.
PS: Claro que na terça-feira lá estarei, a apoiar, esperançado que não esteja sozinho mas sim acompanhado de forma massiva.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Preparativos
O Benfica volta à final da Taça da Liga com uma vitória frente ao fcp obtida no relvado. Não é uma competição primordial, é certo, mas essa secundarização do jogo não se sentiu, uma vez que as poupanças reduziram-se aos guarda-redes.
Do jogo resultam duas ideias:
1 – Quando não existem árbitros a inclinar o campo, os jogos tornam-se equilibrados, podendo o resultado cair para qualquer dos lados. Felizmente este caiu para o nosso;
2 – Folclore em torno da arbitragem por parte do fcp não é inocente. A isto chama-se preparação do resto da época e os efeitos disto poderão ser sentidos já na próxima sexta-feira. Em campos pequenos, jogos frente a equipas que se fecham muito (exactamente o tipo de jogos que nos faltam realizar fora de portas) as bolas paradas assumem uma importância quase vital. Sendo o Benfica muito forte nesse aspecto a estrutura Porto tratou já de inibir e diminuir as possibilidades de êxito nesses lances. Do nada surge a discussão exaustiva destes lances cuja importância será elevada a um patamar tão alto como ridículo mas cujas implicações serão naturalmente a quebra de jogo e o assinalar de faltas beneficiando quem defende.
Aguardo ansiosamente pela resposta cabal por parte da Direcção, mas considerando a postura inerte com que abordamos estas questões devo esperar sentado. Depois não se queixem.
Do jogo resultam duas ideias:
1 – Quando não existem árbitros a inclinar o campo, os jogos tornam-se equilibrados, podendo o resultado cair para qualquer dos lados. Felizmente este caiu para o nosso;
2 – Folclore em torno da arbitragem por parte do fcp não é inocente. A isto chama-se preparação do resto da época e os efeitos disto poderão ser sentidos já na próxima sexta-feira. Em campos pequenos, jogos frente a equipas que se fecham muito (exactamente o tipo de jogos que nos faltam realizar fora de portas) as bolas paradas assumem uma importância quase vital. Sendo o Benfica muito forte nesse aspecto a estrutura Porto tratou já de inibir e diminuir as possibilidades de êxito nesses lances. Do nada surge a discussão exaustiva destes lances cuja importância será elevada a um patamar tão alto como ridículo mas cujas implicações serão naturalmente a quebra de jogo e o assinalar de faltas beneficiando quem defende.
Aguardo ansiosamente pela resposta cabal por parte da Direcção, mas considerando a postura inerte com que abordamos estas questões devo esperar sentado. Depois não se queixem.
terça-feira, 20 de março de 2012
Sintoma qualquer que nos congela a mente
No dia de mais um jogo frente ao fcp, dou por mim a pensar sobre as sucessivas derrotas que vamos conseguindo nestes jogos. Nos últimos anos podemos constatar uma clara hegemonia do clube nortenho nos confrontos directos, sendo que esta vantagem não se resume ao futebol, estende-se a todas as modalidades. É tão justo como infeliz dizer que, neste momento, lutamos pelo título em várias modalidades mas apenas aspiramos à conquista do título máximo em modalidades em que o fcp não participa (Futsal e Vólei). Nas restantes, invariavelmente falhamos nos momentos decisivos, principalmente se estes implicarem um confronto directo.
Podemos aventar várias razões para tamanho descalabro, sendo a arbitragem um factor que se evidencia fortemente. Situações que se prendem com critérios díspares em casos similares que muito influenciam os jogos de Basquetebol, Andebol e Hóquei, ou decisões de súbita cegueira e de critérios disciplinares que tendem a inclinar um campo de 105m x 68m têm condicionado o desempenho das nossas equipas originando derrotas sucessivas, contudo parece-me redutor restringir a análise ao desempenho da equipa de arbitragem.
A verdade é que, para além dos erros de arbitragem, as nossas equipas não conseguem obter rendimentos condizentes com a importância dos jogos. Vemos constantemente desempenhos de jogadores e treinadores abaixo do expectável e isto prende-se com a preparação dos jogos. O fcp introduziu um hábito de obrigação máxima, que os jogos frente ao Benfica são para ganhar. Estes são preparados ao milímetro quer a nível interno, como nos bastidores, enquanto nós romanticamente vamos assistindo com irritantes silêncios e posturas relaxadas face à adversidade. Isto já é cultural e tende a acentuar-se, pelo que importa reagir, antecipar e encarar os jogos com a máxima cautela.
Hoje não é só uma eliminatória para uma competição menor. Hoje é um jogo frente ao fcp que é imperativo ganhar, não só porque nos abre as portas para ganhar uma competição oficial, como interrompe um ciclo negativo de jogos. O desfecho de hoje poderá ter reflexos no que resta do campeonato, e terá consequências para a próxima época, caso percamos o jogo. Não podemos ouvir, passivamente, jogadores adversários a dizer que “começa a ser normal ganhar no Estádio da Luz”. Temos que ganhar, os jogadores têm que sentir essa obrigação. Os adeptos têm que perceber isso e apoiar. Noticias que dão uma assistência de 30.000 pessoas assustam-me, assim como os preços do bilhete para o jogo de hoje. Este foi o primeiro tiro no pé, espero que os tiros no próprio corpo cessem por aqui.
Podemos aventar várias razões para tamanho descalabro, sendo a arbitragem um factor que se evidencia fortemente. Situações que se prendem com critérios díspares em casos similares que muito influenciam os jogos de Basquetebol, Andebol e Hóquei, ou decisões de súbita cegueira e de critérios disciplinares que tendem a inclinar um campo de 105m x 68m têm condicionado o desempenho das nossas equipas originando derrotas sucessivas, contudo parece-me redutor restringir a análise ao desempenho da equipa de arbitragem.
A verdade é que, para além dos erros de arbitragem, as nossas equipas não conseguem obter rendimentos condizentes com a importância dos jogos. Vemos constantemente desempenhos de jogadores e treinadores abaixo do expectável e isto prende-se com a preparação dos jogos. O fcp introduziu um hábito de obrigação máxima, que os jogos frente ao Benfica são para ganhar. Estes são preparados ao milímetro quer a nível interno, como nos bastidores, enquanto nós romanticamente vamos assistindo com irritantes silêncios e posturas relaxadas face à adversidade. Isto já é cultural e tende a acentuar-se, pelo que importa reagir, antecipar e encarar os jogos com a máxima cautela.
Hoje não é só uma eliminatória para uma competição menor. Hoje é um jogo frente ao fcp que é imperativo ganhar, não só porque nos abre as portas para ganhar uma competição oficial, como interrompe um ciclo negativo de jogos. O desfecho de hoje poderá ter reflexos no que resta do campeonato, e terá consequências para a próxima época, caso percamos o jogo. Não podemos ouvir, passivamente, jogadores adversários a dizer que “começa a ser normal ganhar no Estádio da Luz”. Temos que ganhar, os jogadores têm que sentir essa obrigação. Os adeptos têm que perceber isso e apoiar. Noticias que dão uma assistência de 30.000 pessoas assustam-me, assim como os preços do bilhete para o jogo de hoje. Este foi o primeiro tiro no pé, espero que os tiros no próprio corpo cessem por aqui.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Delegado Armindo!
O delegado Armindo, antigo funcionário dos corruptos é um paneleiro assumido. Ao referir-se às orelhas do Presidente do S.L.B. foi com o complexo de inferioridade do mini-pénis não funcionàvel. Escusado será dizer que além de paneleiro é um corno confesso e feliz. Todos os paneleiros e paineleiros que por aí grassam inserem-se na bitola do acima citado Armindo Cagão. E por aqui me fico hoje, aguardando que os gajos voltem à carga para lhes carregar no buraco do ozono para eles darem gritinhos de puta profissional.
quarta-feira, 14 de março de 2012
?!...
Concorde-se ou não com o alargamento da Liga para a próxima época, parece-me manifestamente deplorável que tenha sido recusada a única fórmula justa e insuspeita de o fazer (liguilha entre 3º e 4º classificados da Liga Orangina e os 15º e 16º classificados da 1ª Liga) e aprovada a via enviesada, obscura e mentirosa, que altera as regras a meio do jogo, premeia a incompetência, promove a ausência de competitividade e a Mentira Desportiva.
Incomoda-me visceralmente, ouvir, ler e estar de acordo com posições assumidas por clubes e dirigentes que no minimo desprezo e do Meu, com a responsabilidade inerente ao facto de ser o Maior e mais representativo Clube Português que publicamente se têm assumido defensor da Legalidade e da Verdade Desportiva, nem uma palavra... Acho estranho, muito estranho, vocês não?!...
Incomoda-me visceralmente, ouvir, ler e estar de acordo com posições assumidas por clubes e dirigentes que no minimo desprezo e do Meu, com a responsabilidade inerente ao facto de ser o Maior e mais representativo Clube Português que publicamente se têm assumido defensor da Legalidade e da Verdade Desportiva, nem uma palavra... Acho estranho, muito estranho, vocês não?!...
terça-feira, 13 de março de 2012
A Maioria Falaciosa
A coberto de uma particular noção de democracia que prevalece no futebol, foi aprovado um estapafúrdio alargamento da 1ª Liga que implica que não haja descidas esta época, alterando as regras quase no fim do jogo. Sem comentários.
A mim o que me preocupa e muito é a questão agora insistentemente levantada dos direitos televisivos.
O que querem o Fiúza e seus pares:
- Negociação conjunta dos direitos televisivos pela Liga
- Redistribuição dos valores de forma a que os clubes pequenos tenham uma fatia maior do que a que têm hoje.
Isto não tem pés nem cabeça mas há o risco real de acontecer.
E não tem pés nem cabeça poquê?
1 - A Lógica Democrática
Pretender que é democrático que todos os clubes tenham um voto nestas decisões é uma falácia. Seria o mesmo que nas eleições para a AR Lisboa elegesse o mesmo número de deputados que Portalegre, ou o Corvo.
Os clubes deveriam ter um número de votos proporcional à sua dimensão, que só pode ser medida de uma única forma - pelo número de sócios.
Isso sim seria democracia. O princípio da mesma é "um homem um voto", não "um clube um voto", tenha ele 200 mil sócios ou 3 mil.
2 - A Lógica de Mercado
Numa negociação comercial como é a dos direitos televisivos, deverá sempre receber mais quem gera maior volume de negócio.
Se quantificarmos as assistências em cada campo do país, e ainda as assistências que cada clube gera na condição de visitante, não restam dúvidas - o Benfica é de longe a marca mais apetecida neste negócio. Eu diria mais - sem nós não há negócio.
Pretender que um qualquer clube sem expressão nem adeptos deve receber uma fatia maior do que a sua real dimensão só porque existe é um absurdo.
Estamos portanto perante um caso raro em que a lógica da democracia e a lógica de mercado apontam uma mesma conclusão.
O Benfica deve ser intransigente na defesa dos seus direitos neste particular, e confio que o será.
Porque eu estou mesmo a ver de onde isto nasce. A empresa oliveirinha, não tendo conseguido obter os direitos dos nossos jogos a qualquer preço, lança este movimento como ameaça directa ao Benfica, criando uma pressão externa para nos levar a aceitar a sua proposta "antes que aconteça algo ainda pior" - que seria a aprovação pela liga das ideias paridas pelo fiúza.
Temos de gerir este tema com firmeza e com muito cuidado. Porque temos uma força do nosso lado - não acredito que nos possam obrigar a aceitar um acordo contra vontade, e sem nós os direitos televisivos globais da Liga valem metade.
A mim o que me preocupa e muito é a questão agora insistentemente levantada dos direitos televisivos.
O que querem o Fiúza e seus pares:
- Negociação conjunta dos direitos televisivos pela Liga
- Redistribuição dos valores de forma a que os clubes pequenos tenham uma fatia maior do que a que têm hoje.
Isto não tem pés nem cabeça mas há o risco real de acontecer.
E não tem pés nem cabeça poquê?
1 - A Lógica Democrática
Pretender que é democrático que todos os clubes tenham um voto nestas decisões é uma falácia. Seria o mesmo que nas eleições para a AR Lisboa elegesse o mesmo número de deputados que Portalegre, ou o Corvo.
Os clubes deveriam ter um número de votos proporcional à sua dimensão, que só pode ser medida de uma única forma - pelo número de sócios.
Isso sim seria democracia. O princípio da mesma é "um homem um voto", não "um clube um voto", tenha ele 200 mil sócios ou 3 mil.
2 - A Lógica de Mercado
Numa negociação comercial como é a dos direitos televisivos, deverá sempre receber mais quem gera maior volume de negócio.
Se quantificarmos as assistências em cada campo do país, e ainda as assistências que cada clube gera na condição de visitante, não restam dúvidas - o Benfica é de longe a marca mais apetecida neste negócio. Eu diria mais - sem nós não há negócio.
Pretender que um qualquer clube sem expressão nem adeptos deve receber uma fatia maior do que a sua real dimensão só porque existe é um absurdo.
Estamos portanto perante um caso raro em que a lógica da democracia e a lógica de mercado apontam uma mesma conclusão.
O Benfica deve ser intransigente na defesa dos seus direitos neste particular, e confio que o será.
Porque eu estou mesmo a ver de onde isto nasce. A empresa oliveirinha, não tendo conseguido obter os direitos dos nossos jogos a qualquer preço, lança este movimento como ameaça directa ao Benfica, criando uma pressão externa para nos levar a aceitar a sua proposta "antes que aconteça algo ainda pior" - que seria a aprovação pela liga das ideias paridas pelo fiúza.
Temos de gerir este tema com firmeza e com muito cuidado. Porque temos uma força do nosso lado - não acredito que nos possam obrigar a aceitar um acordo contra vontade, e sem nós os direitos televisivos globais da Liga valem metade.
terça-feira, 6 de março de 2012
Precisamos de muita ambição e de muita humildade!
Foi uma vitória de equipa, garra, determinação, coragem. Mas nervos, muitos nervos no inicio, é que a doença Proença tinha deixado marcas profundas. A própria sequência de jogos de insucesso geraram falta de confiança. Mas o jogo começou e com o decorrer dos minutos a equipa vai-se soltando, mais uma vez o Zenit pensou que poderia passar sem sofrer golos. O Benfica faz um jogo dificil mas é muito superior aos russos em todos os aspectos do jogo. Foi uma vitória da humildade em que Maxi, Witsel, Javi, Luisão, Bruno César, Nolito tiveram um papel preponderante pelo esforço que fizeram. Todos os outros estiveram mais ou menos iguais àquilo que sabem.
Em dia de vitória eu estou preocupado com o futuro, preocupado com um jogador que não dá tudo o que tem que não recua, que pouco ajuda a defesa, que perde bolas sem conta, e que parece que ninguém vê ou não quer ver, já perceberam que estou a falar de Gaitan, não peço mais arte nem mais dribles nem melhores passes peço ATITUDE E RESPEITO PELA CAMISOLA E PELOS SÓCIOS DO BENFICA. Neste último terço do campeonato vamos precisar de sangue suor e lágrinas , há um campeonato para ganhar.
segunda-feira, 5 de março de 2012
Desabafo
O Benfica não pode perder sistematicamente todos os jogos que disputa em casa com o fcp em duas épocas consecutivas.
O Benfica não pode em três jornadas desperdiçar 8 pontos e transformar uma vantagem de 5 pontos num atraso de 3 (e ainda ser apanhado pelo 3º classificado).
Não pode ser. Isto não é digno do Benfica.
Acho no entanto o que sempre achei - não se fazem julgamentos a meio da época.
Para já, torna-se óbvio que temos de definir um objectivo claro - ganhar todos oso jogos do campeonato até ao fim. Todos sem excepção. Se tal acontecer, acredito que ainda podemos ser campeões.
E amanhã há mais um jogo para ganhar.
O Benfica não pode em três jornadas desperdiçar 8 pontos e transformar uma vantagem de 5 pontos num atraso de 3 (e ainda ser apanhado pelo 3º classificado).
Não pode ser. Isto não é digno do Benfica.
Acho no entanto o que sempre achei - não se fazem julgamentos a meio da época.
Para já, torna-se óbvio que temos de definir um objectivo claro - ganhar todos oso jogos do campeonato até ao fim. Todos sem excepção. Se tal acontecer, acredito que ainda podemos ser campeões.
E amanhã há mais um jogo para ganhar.
Ainda o árbitro...
... do Benfica-FCP desta última 6ª feira.
Como qualquer pessoa que já viu um jogo ao vivo, acho que arbitrar um jogo é muito difícil e que ajuizar correctamente as centenas de lances que existem é impossível. Por isso, não costumo julgar os árbitros por um ou outro lance individual, mesmo que decisivo (apesar de haver alguns casos demasiado evidentes), sendo no entanto sempre de suspeitar quando as decisões nesses lances decisivos pendem sempre para o mesmo lado.
Quanto ao artista desta última 6ª feira, diria que o fora de jogo é evidente, a falta sobre o witsel existe, a mão do cardozo é mão e a mão do Maicon é discutível.
No entanto, mais do que em lances individuais, onde reparo na parcialidade e vontade de inclinar o campo numa certa direcção é em coisas como as seguintes:
a) a expulsão de emerson é para mim a pedra de toque da premeditação do PP. O primeiro cartão amarelo, é ridículo (e diria que seria já o setup para o que viria a seguir). O 2º, é falta para cartão. E contra este FCP, estou certo de que com 11 teríamos ganho o jogo.
b) Cartões amarelos. Basta reparar os lances que deram cartões a jogadores do SLB e as que deram cartões a jogadores do FCP (aliás, 2 deles por demora, o que só torna o ponto seguinte mais divertido). Seguindo o mesmo critério para os 2 clubes, o FCP teria acabado com 9 (expulsões de Janko -que diga-se não teve qualquer cartão- e Djalma);
c) Na 2ª parte, o jogo tem 3 golos, 3 assistências a jogadores (lembro-me de Aimar, Garay e Witsel)e 6 substituições. O árbitro só dá 4 minutos, dos quais só se jogam 2m10s (só a saída de Hulk demorou 1m15, nesta fase).
Num toque estatístico adicional, entre 2005/06 e 2010/11, o SLB fez 184 jogos da 1ª Liga, com uma % de vitórias de 63%. Com Pedro Proença, ganhou 42% dos jogos (se juntarmos os desta época, em que tivemos uma derrota e um empate, vai descer). Só é batido pelo inestimável e inesquecível Olegário, que consegue reduzir para 30% as vitórias do SLB nos jogos que arbitra. Coincidências? Quem é que acredita nelas?
Como qualquer pessoa que já viu um jogo ao vivo, acho que arbitrar um jogo é muito difícil e que ajuizar correctamente as centenas de lances que existem é impossível. Por isso, não costumo julgar os árbitros por um ou outro lance individual, mesmo que decisivo (apesar de haver alguns casos demasiado evidentes), sendo no entanto sempre de suspeitar quando as decisões nesses lances decisivos pendem sempre para o mesmo lado.
Quanto ao artista desta última 6ª feira, diria que o fora de jogo é evidente, a falta sobre o witsel existe, a mão do cardozo é mão e a mão do Maicon é discutível.
No entanto, mais do que em lances individuais, onde reparo na parcialidade e vontade de inclinar o campo numa certa direcção é em coisas como as seguintes:
a) a expulsão de emerson é para mim a pedra de toque da premeditação do PP. O primeiro cartão amarelo, é ridículo (e diria que seria já o setup para o que viria a seguir). O 2º, é falta para cartão. E contra este FCP, estou certo de que com 11 teríamos ganho o jogo.
b) Cartões amarelos. Basta reparar os lances que deram cartões a jogadores do SLB e as que deram cartões a jogadores do FCP (aliás, 2 deles por demora, o que só torna o ponto seguinte mais divertido). Seguindo o mesmo critério para os 2 clubes, o FCP teria acabado com 9 (expulsões de Janko -que diga-se não teve qualquer cartão- e Djalma);
c) Na 2ª parte, o jogo tem 3 golos, 3 assistências a jogadores (lembro-me de Aimar, Garay e Witsel)e 6 substituições. O árbitro só dá 4 minutos, dos quais só se jogam 2m10s (só a saída de Hulk demorou 1m15, nesta fase).
Num toque estatístico adicional, entre 2005/06 e 2010/11, o SLB fez 184 jogos da 1ª Liga, com uma % de vitórias de 63%. Com Pedro Proença, ganhou 42% dos jogos (se juntarmos os desta época, em que tivemos uma derrota e um empate, vai descer). Só é batido pelo inestimável e inesquecível Olegário, que consegue reduzir para 30% as vitórias do SLB nos jogos que arbitra. Coincidências? Quem é que acredita nelas?
domingo, 4 de março de 2012
O caminho faz-se caminhando
Podemos pensar no que aconteceu em quem nos prejudicou em quem nos roubou, podemos pensar em vencer o campeonato, no número de pontos, no calendário, no nosso e dos outros, nos jogos fora e em casa, nos jogadores lesionados e castigados. Podemos pensar nisso tudo, na chuva no sol no vento que vai fazer no dia do jogo, e nos árbitros nos fiscais de linha na fruta e café, na corja do costume. Podemos. Podemos pensar isso tudo. Talvez seja esse o pensamento que outros querem que nós tenhamos.
Mas também podemos pensar que o próximo jogo é o próximo passo é a próxima final, como se depois do jogo nada mais existisse nada mais contasse. Como se o jogo valesse um troféu qualquer. Pensar em ganhar o próximo jogo, como se a época acabasse depois do apito, e concentrarmo-nos só em nós só em ganhar este jogo o próximo jogo como se não houvesse amanhã. Esqueçam as preocupações finais e futuras concentrem-se na final seguinte. No final logo se verá. O caminho faz-se caminho ao andar como diz o poeta António Machado.
António Machado - poeta Sevilhano
Caminhante, são teus rastos
o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais
se há-de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente sulcos no mar.
versão original
Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
Mas também podemos pensar que o próximo jogo é o próximo passo é a próxima final, como se depois do jogo nada mais existisse nada mais contasse. Como se o jogo valesse um troféu qualquer. Pensar em ganhar o próximo jogo, como se a época acabasse depois do apito, e concentrarmo-nos só em nós só em ganhar este jogo o próximo jogo como se não houvesse amanhã. Esqueçam as preocupações finais e futuras concentrem-se na final seguinte. No final logo se verá. O caminho faz-se caminho ao andar como diz o poeta António Machado.
António Machado - poeta Sevilhano
Caminhante, são teus rastos
o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais
se há-de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente sulcos no mar.
versão original
Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Podemos falar de...?
Podemos falar de arbitragem e de mais uma bela actuação de Pedro Proença? Penso que sim;
Podemos falar de azar nas lesões, especialmente a de Aimar, que acabou por inclinar o campo para o lado do nosso adversário? Claramente que sim;
Podemos falar do regresso, ainda que por escassos momentos, de Roberto a encarnar em Artur? Talvez sim, o melhor é ver o lance na televisão;
Podemos falar do treinador que uma vez mais congelou, não reagiu à adversidade e que ainda não percebeu que em jogos contra o Porto é fundamental ganhar o meio campo, como tal a entrada de Rodrigo para o lugar de Aimar seria um disparate? Não me parecem existir duvidas;
Mas o que podemos dizer de Gaitan? Poderemos, certamente, dizer que:
- é o nosso maior activo;
- que o vamos vender por uma pipa de massa;
- que era imperioso dar-lhe minutos pois os campeonatos decidem-se em Março e Gaitan será/seria fundamental para essa decisão;
É tudo verdade, mas neste momento o que me oferece dizer sobre Gaitan é que a sua displicência originou os 2 golos do Porto que nos afasta do titulo. Essa mesma displicência que originou um golo na Madeira que nos tirou da taça de Portugal. Decisivo, não me resta qualquer dúvida.
Nota 1: Floribelo foi convocado pela 3ª vez, veja-se os resultados;
Nota 2: A todos os adeptos que se deslocaram ao Estádio da Luz e decidiram brindar determinado jogador adversário com gritos estúpidos e consecutivos da palavra "hulk", com o máximo respeito que possa existir ide para o c+*º!#o.
Podemos falar de azar nas lesões, especialmente a de Aimar, que acabou por inclinar o campo para o lado do nosso adversário? Claramente que sim;
Podemos falar do regresso, ainda que por escassos momentos, de Roberto a encarnar em Artur? Talvez sim, o melhor é ver o lance na televisão;
Podemos falar do treinador que uma vez mais congelou, não reagiu à adversidade e que ainda não percebeu que em jogos contra o Porto é fundamental ganhar o meio campo, como tal a entrada de Rodrigo para o lugar de Aimar seria um disparate? Não me parecem existir duvidas;
Mas o que podemos dizer de Gaitan? Poderemos, certamente, dizer que:
- é o nosso maior activo;
- que o vamos vender por uma pipa de massa;
- que era imperioso dar-lhe minutos pois os campeonatos decidem-se em Março e Gaitan será/seria fundamental para essa decisão;
É tudo verdade, mas neste momento o que me oferece dizer sobre Gaitan é que a sua displicência originou os 2 golos do Porto que nos afasta do titulo. Essa mesma displicência que originou um golo na Madeira que nos tirou da taça de Portugal. Decisivo, não me resta qualquer dúvida.
Nota 1: Floribelo foi convocado pela 3ª vez, veja-se os resultados;
Nota 2: A todos os adeptos que se deslocaram ao Estádio da Luz e decidiram brindar determinado jogador adversário com gritos estúpidos e consecutivos da palavra "hulk", com o máximo respeito que possa existir ide para o c+*º!#o.
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