A memória das pessoas é curta,
este é um facto transversal a várias áreas da nossa vida e o futebol não é
excepção. Vive-se o presente oscilando entre a alegria e a depressão em função
do acontecimento ao dia, hora e até minuto.
No nosso Benfica as vitórias
consecutivas com lesões de jogadores fundamentais criaram a ilusão de equipa em
crescimento e em passada larga rumo à glória. De repente o resultado dos
últimos jogos criou a dúvida, principalmente quando ocorre no regresso de
vários jogadores ditos importantes, pela incapacidade em controlar jogos, e em
ter resultados positivos quando enfrentamos equipas mais competitivas.
Evoco assim a memória de todos no
início da passada temporada e as dificuldades sentidas nessa fase. A mesma
incapacidade em controlar, em criar dinâmicas atacantes e constantes erros
defensivos. Problema no meio campo onde jogou Pizzi; Samaris, Talisca na
posição 8 e teve na posição 6: André Almeida, Fejsa e também Samaris. A
estabilidade ocorreu com o fixar de Pizzi na direita, ajudando a fechar o meio
campo em processo defensivo e dinamizando o ataque através de diagonais e da
sua criatividade com bola nos pés, e com a entrada de Renato Sanches que graças
à sua capacidade física permitiu colar o espaço existente na nossa zona
intermediaria. Esta época Pizzi fixou-se à esquerda com menor produtividade mas
emprestando ao meio campo similar auxílio e André Horta ainda que diferente
manteve a impetuosidade física para colar o meio campo. Com a lesão deste e o
recuo de Pizzi os erros do passado tornaram-se evidentes com a agravante de
Salvio na direita jogar parado em termos defensivos, Cervi não é Gaitan e
Guedes não é Jonas: não consegue segurar bola ou preencher tacticamente o
espaço. O resto é história repetida e a exibição do Dragão em diante é similar
à da Supertaça de 2015 em diante.
Soluções procuram-se, temos
Danilo que parece não contar e André Horta que está condicionado fisicamente
sem sabermos por quanto tempo, as restantes alternativas (Samaris, André
Almeida) foram soluções com resultados duvidosos. Alterar a disposição táctica
poderá ser a solução temporária mas não sei se é possível e as implicações
futuras dessa mudança.
o erro foi não ter contratado outro oito já que deste modo ficávamos reféns de horta aguentar o ano todo, tal como ficamos do renato valeu que correu bem este ano não.
ResponderEliminardanilo não conta porque é um seis ele serve para substituir o fejsa só, o unico com possibilidades de jogar a oito, não a seis como tem feito é o samaris já sabemos que é curto para equipas que se fecham muito mas para este tipo de jogo até era bem capaz de ser a opção certa agora pouco se tem insistido nele nessa posição principalmente jogando com o fejsa.