segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comunicado da Benfica SAD, a propósito dos CORRUPTOS

Eis o comunicado da Benfica SAD:

Co Adriaanse
Luís Fabiano
Derlei
Paulo Assunção
Adriano
Rodriguez
Costinha
Raul Meireles
Matt Fish (basquetebolista)
Paulo Martins (RTP)
Pedro Figueiredo (RTP)
João Pedro Silva (RTP)
Marinho Neves (jornalista)
Fotógrafo do JN atropelado à saída do tribunal.

E mais um sem número de pessoas que optaram pelo silêncio!

A todos a nossa solidariedade!

domingo, 28 de novembro de 2010

Benfica na Final Four da Uefa Futsal Cup

Estamos na final four da UEFA Futsal Cup, e temos a possibilidade de revalidar o titulo de campeões europeus.
Vitória de 5-2 contra os anfitriões da ronda de elite.
Excelente noticia a juntar aos 3-1 contra o Beira- Mar.

Ronda Elite (Grupo A) - 28-11-2010 - 20:30CET (20:30 Hora local) - Sports Hall Jezero - Kragujevac
5 - 2
Final do jogo

sábado, 27 de novembro de 2010

Assim de repente...

...começo a acreditar que a melhor contratação de janeiro, seria a saída do JJ...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

8 meses depois

Lembro-me bem do que senti quando ganhámos em Marselha. Que satisfação! Que orgulho! Era o regresso do grande Benfica Europeu. Só passaram 8 meses...

Inacreditavel

O futebol tem tanto de belo como de irritante e profundamente injusto. 21 cantos, cerca de 20 remates, maior percentagem de bola e acima de tudo muita, mas mesmo muita incompetência de alguns dos nossos jogadores e muito do nosso treinador. Torna-se cansativo repetir a cada jogo que passa especialmente na Liga dos Campeões a gritante falta de ideias e de competência do catedrático Jorge Jesus. 3 substituições completamente falhadas, sendo que a do Salvio (ou como diz MLeal muito bem o Sepa) por Carlos Martins foi azar, mas a saida de Javi Garcia foi dos maiores erros que tive o "prazer" de testemunhar. É daquelas substituições que na minha opinião deveriam dar rescisão de contrato por justa causa. Gaitan e Aimar a arrastarem-se, Carlos Martins entrou pessimamente, duas torres perdidas na frente, a equipa psicologicamente em baixo, e retira-se o único jogador capaz de recuperar bolas. O resultado está bem à vista, conseguimos perder a vantagem que tínhamos perante esta medíocre equipa, ficando expostos a um mau resultado em casa e a uma surpresa em França. Lamentável.

Parece-me que o PFC deixou de passar na casa de alguém os telefones devem estar avariados e os sinais de fumo também se tornaram indecifraveis, mas sobre isso teremos a certeza na entrevista que LFV dará a assumir as suas responsabilidades!!!

Que Benfica queremos?

Os benfiquistas são muitos. Disso ninguém duvida. Mas nem sempre me parece terem o melhor comportamento para termos um Benfica cada vez maior. Bem sei que a maioria gosta sobretudo ou apenas de futebol, mas não ignoro que boa parte sente orgulho em ser adepto de um clube ecléctico, capaz de nos proporcionar várias alegrias por fim-de-semana, com os sucessos das diferentes modalidades. E, todavia, insistimos em deixá-las quase ao abandono. Sendo certo que o futsal conseguiu cativar um número significativo de benfiquistas, as outras modalidades têm assistências aos seus jogos na Luz muito aquém do que merecem. É muito bom ter cinco equipas a competir na Europa, mas o factor casa deve ser importante nos desfechos dos jogos. Ontem, no início do jogo de basquetebol que permitiu a primeira vitória na fase de grupos da Eurochallenge, o panorama era confrangedor. Pouca gente se encontrava no pavilhão. Entretanto, compôs-se e, com a chegada de um grupo de 20/30 adeptos mais ruidosos, o ambiente animou-se e a assistência acabou por contribuir para o triunfo. Mas a equipa (bicampeã nacional, não esqueçamos) merece muito mais. Espero que, na próxima terça-feira, véspera de feriado, sem jogos da Liga dos Campeões de futebol na televisão, sejamos muito mais. Para bem dos jogadores. Para bem do nosso Benfica. Será que, sendo tantos, não conseguimos juntar em cada jogo das modalidades na Luz pelo menos 1000/1500 pessoas?

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Amanhã

Na conferência que antecede o jogo de amanhã, JJ assumiu de extrema importância o resultado do jogo. Obviamente que temos de concordar, um resultado que não seja a vitoria acrescenta pressão e reduz as possibilidades de sucesso num dos objectivos estabelecidos para a presente temporada. Escudado na importância do jogo afirmou que jogaríamos como fazemos em 90% dos jogos, o que na essência é aceitável desde que sejam corrigidas as lacunas evidenciadas nos jogos anteriores, a saber:
- Os jogadores a jogarem nas suas posições naturais;
- Javi Garcia não pode jogar sozinho no meio campo, seria importante ter ajuda, penso que mantendo a esquemática que apresentamos Ruben Amorim poderá ser a peça de equilíbrio que tem faltado (se apresentar condições físicas condizentes com a dificuldade do jogo);
- Atitude competitiva, ambição, concentração máxima.

O que não gostei nada de ouvir/ler foi a duvida veiculada pelo nosso treinador em relação ao ponta de lança a utilizar de inicio. Kardec tem vindo a jogar enquanto Cardozo procura a melhor forma, penso que foi escusada a menção da duvida pois fragiliza o primeiro. Há coisas que por mais que nos assaltem o espírito deveremos guardar para nós, julgo que esta era uma delas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Este sim é Benfiquista!

Esta imagem vale por mil palavras, alguém que sente e que vive o Benfica como um adepto, que sente e ama o clube e tudo o que representa, nunca o ouvimos falar contra o Benfica, nunca o vimos abraçado ao Pinto da Costa, nunca chorou na comunicação social por isto ou por aquilo. Foi vendido à Fiorentina em detrimento do Barcelona e nunca ouvi um lamento, chorou sim quando jogou com o Benfica pela Fiorentina num amigavel e marcou um golo contra o seu coração. Chorou ele e chorámos nós e aplaudimos.
Estes gestos identificam o ser humano, este sim é um benfiquista de corpo e alma e lá estava ele ontem a ver o jogo de Voleibol porque o Benfica é um todo e é um Mundo, Rui Costa prova que não era só mais um jogador de futebol, é um homem do desporto em toda a sua plenitude, que compreende a relação entre o desporto e a vida, que considera que o exemplo é um factor social de grande importância, que é humilde, que é correcto, e que é também um dos maiores benfiquistas de todos os tempos .
Obrigado Rui!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

10 razões para 10 pontos de atraso

1. Arbitragens. Não é por acaso que começo por esta. Entre outros, jogos como Benfica-Académica, V.Guimarães-Benfica, Naval-FC Porto ou Rio Ave-FC Porto originaram que o Benfica se deslocasse ao Porto com demasiados pontos de atraso e foram decisivos na afirmação de uma equipa que parecia titubeante uma semana antes do primeiro jogo oficial e no declínio daquela que parecia vir com pujança semelhante à de 2009/2010.

2. Supertaça. É verdade que o jogo não contou para o campeonato, mas a derrota foi importante no aspecto anímico. O Benfica não o encarou convenientemente. Organizou a Eusébio Cup 4 dias antes (depois de um fim-de-semana com dois jogos) e achou que o facto de ser campeão nacional poderia ser suficiente para chegar ao êxito. Afinal, só ia defrontar o vencedor da Taça de Portugal e havia que respeitar hierarquias. Saiu tudo ao contrário e acabou por ser um episódio decisivo para que os portistas começassem a confiar no seu jovem treinador e na equipa que perdera o campeonato na época anterior.

3. Eleições na Liga. O apoio do Benfica a Fernando Gomes continua a ser um mistério. Manteve-se o presidente da Comissão de Arbitragem, afastou-se o Conselho de Disciplina que tanto incomodara os batoteiros e foi eleito para presidente deste organismo um portista que havia acabado de encenar um desentendimento com o vigarista-mor. Parece óbvio que esta eleição potenciou o fenómeno apontado no ponto 1.

4. Falta de espírito ganhador. Tive a felicidade de acompanhar de perto a equipa de basquetebol que, nos anos 80 e 90, dominou o basquetebol nacional. Lembro-me de que, na hora de festejar os títulos nacionais, o treinador Mário Palma parecia um homem preocupado. Uma vez, perguntei-lhe o que se passava: já estava a pensar na época seguinte e como suplantar um adversário que se apresentava cada vez mais forte. É assim o espírito ganhador. Aquele campeonato já estava conquistado, mas havia que preparar o êxito seguinte. Neste Benfica, toda a gente parece estar ainda a pensar no título de campeão nacional de 2009/2010, apesar de estarmos a jogar a nova temporada há vários meses. O 'speaker' do Estádio da Luz insiste no grito de "campeões, campeões, nós somos campeões". Somos, sim senhor, mas infelizmente caminhamos para deixar de ser. É difícil chegar ao topo, mas é mais complicado permanecer aí. No Benfica, parece que ninguém percebeu as repercussões que poderia ter a conquista de dois ou três campeonatos seguidos

5. Passo maior do que a perna. Começar a falar de Liga dos Campeões depois de ganhar o primeiro campeonato em 5 anos é desajustado. Parece que ninguém aprendeu com o que aconteceu em 2005/2006. Tínhamos acabado de ser campeões e o treinador de então quis brilhar na Europa. Foi bom para a sua carreira profissional, mas ao Benfica apenas trouxe a efémera (embora inesquecível) glória dos sucessos diante de Manchester United e Liverpool. Perdemos as mais importantes provas nacionais desse ano e a boa carreira europeia não teve sequência. Este ano, treinador e presidente resolveram também falar em conquista da Europa. Cedo de mais. A revalidação do título era (é) de longe a missão mais importante.

6. Perda do desequilibrador. É verdade que o papel de Ramires era fundamental, mas, com a saída de Di Maria, o Benfica perdeu o seu único desequilibrador, aquele que, mesmo que as coisas não estivessem a correr bem, poderia decidir um jogo a nosso favor. Neste momento, no futebol português, só há um jogador com essas características. Chama-se Hulk (ou Givanildo) e joga no FC Porto.

7. Dificuldade de afirmação dos reforços. Não é um dado novo, nem sequer exclusivo do Benfica. Basta ver que, no FC Porto, a única aquisição que joga com regularidade é João Moutinho. Na nossa equipa, Roberto teve os problemas que todos conhecemos, Jara tem sido um suplente triste, Gaitán faz lembrar o Di Maria dos primeiros tempos: grande capacidade, mas péssimas decisões na maioria das vezes. Não caiamos, no entanto, na tentação de concluir que são todos maus. Tenhamos alguma paciência e deixemo-los evoluir. Como aconteceu com o actual 22 do Real Madrid.

8. Baixa forma de peças fundamentais. O problema apontado no n.º 7 foi potenciado pela baixa de forma de algumas das peças fundamentais de 2009/2010: Saviola, Cardozo, David Luiz, Maxi Pereira, Javi Garcia e, até, Pablo Aimar. Se pensarmos em jogadores que se têm destacado com regularidade neste início de temporada, só conseguimos apontar 3 nomes: Fábio Coentrão, Luisão e Carlos Martins. É pouco para manter o nível do ano passado.

9. Valor do adversário. Independentemente do que ficou escrito no ponto 1, é evidente que o FC Porto deste ano está mais forte. Mas isso só pode surpreender quem estava desatento. Não nes esqueçamos de que os portistas terminaram a temporada passada com uma série de vitórias. E ganharam-nos na penúltima jornada do campeonato de 2009/2010, mesmo passando perto de meio jogo com menos um jogador. Ao contrário do que acontece no Benfica, rapidamente se encontra uma dezena de portistas que têm estado em grande forma. Não podemos ignorar este facto.

10. Erros de Jesus. O nosso treinador não se caracteriza por ser particularmente perspicaz quando é necessário virar um resultado. Por isso, quando sofremos o primeiro golo do jogo, raramente ganhamos. No entanto, costuma ser certeiro na construção da equipa. Daí que nos lembremos dos jogos em que as suas inovações deram barraca. No Porto, o pior que poderia acontecer era dar uma mensagem de medo ao adversário. Foi isso que Jesus fez. Com os resultados que conhecemos e que muitos de nós previmos assim que vimos o 'onze' que entrou em campo. Mas, pior do que isso, como muita gente tem apontado, este não parece o Jesus da temporada passada.

PS - Poderá haver ainda outras razões, como as apontadas no 'blog' Ndrangheta: distanciamento entre treinador e alguns jogadores, problemas no pagamento e na definição de prémios, vaidade do presidente, subalternização de Rui Costa, etc. Mas dessas, não vivendo de perto o que se passa com a equipa, não posso falar, por desconhecimento.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O desnorte de Jesus

Jorge Jesus está desnorteado. Acho que o título do ano passado lhe subiu à cabeça da pior forma.

Após a conquista do título, JJ parece ter-se auto-convencido de que o mérito era todo, ou quase todo, seu (esquecendo a excelente equipa de que dispunha), que era já de um dia para o outro um grande treinador, um “catedrático” como ele próprio se definiu, e que a partir daquele momento seria capaz de qualquer coisa com facilidade – nomeadamente a conquista do bi-campeonato. Com carta branca, escolhendo, decidindo e mandando a seu bel-prazer - esquecendo-se de que ninguém ganha nada sozinho, ninguém é infalível, ninguém pode dispensar conselhos alheios.

A falta de humildade, além de não ser uma característica dos verdadeiros campeões (apenas dos vencedores ocasionais, o que não é o caso do Benfica), costuma ser má conselheira. Não há nada pior do que um profissional, ainda por cima numa posição de liderança, que não reconhece e nem quer conhecer as suas limitações e os seus pontos fracos.

Já o ano passado me tinham surgido quanto à sua capacidade de construir e gerir o plantel – as dispensas de Shaffer e Urreta, enquanto se mantinham no plantel por exemplo César Peixoto e Filipe Menezes, e se contratava Éder Luís, fizeram-me torcer o nariz – disse-o, e escrevi-o.
Este ano a coisa piorou. Jogadores como Shaffer e Felipe Bastos (que está a fazer uma boa época no Brasil) parecem definitivamente descartados sem sequer terem merecido uma segunda oportunidade. Urreta voltou a ser emprestado, apesar de parecer ser uma boa alternativa para a saída de Di Maria. É escolhido Gaitán para substituir Di Maria quando essa não é a sua posição natural. Jara nem sequer é opção. A saída de Ramires não estava minimamente acautelada e tivemos de ir buscar à pressa o Sálvio, por empréstimo. Rodrigo é contratado para emprestar.

Eu sei que Mourinho também faz isto. Trabalha só com os jogadores de quem gosta, contrata quem bem entende, encosta quem quer. Mas Jesus não é Mourinho, e o Benfica não tem capacidade económica para desperdiçar milhões de euros em experiências, “jogadores para o futuro” (Rodrigo), “jogadores de risco” (que foi como o próprio Jesus classificou Gaitán e Jara numa entrevista), enquanto dispensa e empresta outros jogadores de valor – mas que não foram contratações do treinador e de quem este por alguma razão “não gosta” nem se esforça por integrar e valorizar.

A época tem sido o que se sabe. A capacidade goleadora da época passada esfumou-se – temos 13 golos em 10 jogos, à média ridícula de 1,3 golos por jogo, contra os quase 3 da época passada. A diferença entre golos marcados e sofridos é… 2! Perdemos 7 dos 17 jogos oficiais esta época, sendo 5 dos 7 jogos disputados fora.

Jesus não parece encontrar solução para os jogos fora com adversários de maior valor. Ou entra na basófia de “o Benfica joga sempre da mesma maneira” e vai jogar “de peito aberto” na Alemanha e em França, ou no jogo com o fcp entra em pânico e resolve mudar tudo – destruindo as rotinas quer defensivas quer atacantes da equipa, com 3 jogadores fora do seu lugar e a inclusão a titular de um jogador sem ritmo (ainda por cima repetindo na defesa uma fórmula que já se tinha revelado desastrosa em Liverpool há poucos meses).

Recordo, penosamente, que os três últimos jogos com o fcp (dois “lá” e um em terreno neutro, no espaço de 6 meses) se saldaram em três derrotas, um golo marcado e dez sofridos. Isto dói, e dá que pensar, e volta a doer.

Para culminar, JJ nunca assume culpas. Ele é um “catedrático”, a culpa é sempre ou de outros ou das circunstâncias – foram as saídas de Di Maria e Ramires, é o Cardozo que faz falta, os jogadores que tiveram de disputar o Mundial, os adversários que já nos conhecem melhor, o Hulk que está em grande forma. Apesar de muitas destas circunstâncias serem conhecidas, ou pelo menos prováveis, com grande antecipação (a única excepção é a lesão de Cardozo), JJ nunca admite que foi ele que não foi capaz de lidar com as mesmas e encontrar as devidas e necessárias soluções, como lhe competia. Nunca.

As suas penosas declarações no final do jogo de domingo passado são sintomáticas disso mesmo. O fcp está forte, o hulk está forte, nós fizéssemos o que fizéssemos nunca conseguiríamos contrariar este grande poderio. Uma vergonha, estas declarações. Declarações de um derrotado à partida, de um líder sem confiança nos seus liderados que recorre a soluções desesperadas porque não confia na qualidade do grupo que comanda.

Ou então, são declarações de quem está com pena de não estar do outro lado, de não ter aceite o convite que lhe foi feito e estar agora a comandar a equipa dos lançadores de bolas de golfe. E ver outro, ainda por cima muito jovem, a ter o sucesso e os louros que lhe poderiam caber a ele.

Convido Jorge Jesus a fazer uma profunda auto-reflexão e auto-crítica e a pensar se quer de facto continuar a ser treinador do Benfica. Para isso, precisa de o ser de alma e coração (e cabeça). De confiar nos seus jogadores. De saber encontrar soluções inteligentes e eficazes para as dificuldades.

Nenhum Benfiquista esquece a época passada. JJ é o mesmo (ou melhor, é a mesma pessoa - logo poderá voltar a ser "o mesmo"). Voltar ao caminho do sucesso, com JJ no comando, deveria ser possível. Mas a vontade e a crença têm de começar nele e com ele. Caso contrário, não há nada a fazer.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

As verdades começam a surgir

O apetite pela escrita sobre o Benfica é pouca, isso é notório neste espaço de partilha de emoções opiniões e desabafos, os posts escasseiam mas as ideias não. A minha vontade em escrever foi diminuindo ao ritmo das ofensas em função daquilo que me parecia saltar à vista desde o primeiro minuto desta época. Não tenho acesso a informação previligiada mas como não sou cego nem surdo e perco horas da minha vida a viver o Benfica fui alertando para os erros vários que se vinham cometendo pela actual estrutura que gere o nosso clube, com retorno pouco simpático por parte de muitos Benfiquistas. Li e reli textos de pessoas cuja opinião respeito (com informação que eu não tinha) a demonstrar confiança e a endeusar os estrategas da época passada, dando-lhes carta branca para fazerem o que quisessem. De há umas semanas para cá as evidências dos erros tornaram-se ensurdecedores e pedia (em silêncio) para todos os que sabiam do que se passava acabassem com o burburinho e falassem, escrevessem, fizessem-se ouvir para, se possível, corrigir. Foi preciso uma humilhação para levantarem as pálpebras.

Fica um link que resume brilhantemente muito do que fomos falando nos últimos meses por aqui, esperando já pela continuidade.

PS: Para os mais distraídos lembro que o brilhante Benfica do ano passado no jogo do titulo no Dragão perdeu 3-1 contra 10, pelo que levar 5 nas actuais condições da equipa não era de todo inesperado, mas sim revelador do nosso presente e dos Deuses que nos gerem.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lição

Espero que os últimos quinze minutos do jogo de ontem tenham servido definitivamente de lição a Jorge Jesus.

Por muito que se auto-afirme um "catedrático do futebol", Jesus ainda não o é. Na Champions é um "maçarico" a bater-se com treinadores com muito mais experiência do que ele.

As substituições de ontem iam-nos saindo caro. Não tanto por quem saiu - percebo a ideia da poupança - mas por quem entrou. Jogar 15 minutos contra uma equipa como o OL tendo em campo Peixoto, Menezes, Weldon e Jara só podia dar no que deu, ou pior. Estes jogadores até podem disfarçar se jogar um ou dois de cada vez, devidamente enquadrados pelos restantes titulares. Mas os quatro ao mesmo tempo é um disparate.

Aguardo ansiosamente que Jesus aprenda a ser mais humilde - e, porque não dizê-lo, mais inteligente na avaliação de situações de risco. É também a fazer erros como os de ontem que um treinador aprende.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mais um Caneco...

Já não surpreende ninguém, mas não é por isso que merece menos destaque ou menos palmas! Uns atrás dos outros, nos últimos 2 anos e meio, esta (grande) equipa tem conquistado (quase) tudo o que há para conquistar no Basquetebol Nacional.

2 titulos Nacionais depois, a época 2010/2011 não podia ter começado da melhor forma: o apuramento para a EuroChallenge foi um marco na vida do clube, já que o benfica (FINALMENTE) regressou à Europa do Basquetebol!

Agora foi a vez de trazer para casa mais um caneco: no Algarve e perante um pavilhão em Albufeira com muito Vermelho e Branco (fantástico trabalho das casas do Benfica do Algarve!!!), os BI-CAMPEÕES Nacionais derrotaram aquela que no ultimo ano já foi, e que no presente será certamente o adversário que nos colocará mais problemas! A verdade é que este foi um jogo extremamente equilibrado, patente nos parciais (16-16; 36-34; 52-53 e 66-63 - final!), mas em que os comandados de Henrique Vieira nunca pareceram perder o 'norte' e venceram com toda a justiça a Supertaça!

O Ben Reed continua a ser um dos mais destacados jogadores, e desta vez mais do que fazer jogar os outros jogou e marcou ele: 22 Pts, 2 deles quase em cima da buzina final!

Mas a vitória, uma vez mais vale por todos. Pelo treinador que é um GRANDE TREINADOR (Palmas para ele), até aos dirigentes da Secção (onde incluo o Vice-Pres. João Coutinho que esteve lá em Baixo com a equipa...palmas para eles!) até aos jogadores que são cada vez mais inascediveis...muitas palmas para eles!!!! Esta vitória ganha ainda mais valor quando sabemos das dificuldades que a sua preparação teve, com alguns jogadores lesionados ou a treinar de forma limitada!

Esta época será certamente mais dificil que a do BI-CAMPEONATO: o FêCêPê está mais forte e o Guimarães também! Mas o que dizer do nosso plantel???? Estes foram os 5 que saltaram logo no minuto '0'...Heshimu Evans, Miguel Minhava, Sérgio Ramos, Ben Reed e Élvis Évora! Agora vejam "SÓ" os outros que estavam no Banco: Diogo Carreira, Cordell Henry, António Tavares, Rodrigo Mascarenhas, Gregory Jenkins, Francisco Jordão e Ekjersey Viana!

Para mim chega para me dar confiança para o Tri! Para já, há que festejar a conquista da Supertaça: a 9ª da nossa história, o que nos coloca 'apenas' e 'só' à frente da Ovarense que tem 8...também aqui, ninguém tem mais titulos que nós!!!!!!!

Uma vez mais...PARABÉNS!!!!