sexta-feira, 24 de novembro de 2017

VERGONHA - CABEÇA DE SERIE DO GRUPO

O TÉCNICO TEM DE ASSUMIR AS RESPONSABILIDADES
FRENTE AOS "COLOSSOS" CSKA E BASILEIA
É OBRIGATÓRIO TER VIDA NA LIGA DOS CAMPEÕES 
5 JOGOS 5 DERROTAS
12 GOLOS SOFRIDOS E 1 MARCADO
SEM DESCULPAS

COMPAREM A QUALIDADE DO BANCO DE SUPLENTES DA ÚLTIMA RONDA EUROPEIA

Benfica
Fábio Duarte (lesão de Júlio César e Svilar)
Lisandro López (lesão de Ruben Dias)
Samaris
Zivkovic
Jimenez
Cervi
Seferovic

De fora
Grimaldo (lesão)
Krovinovic (não inscrito)
Rafa (Campeão Europeu na bancada)

scp
Romain Salin
Stefan Ristovski
Tobias Figueiredo
João Palhinha
Mattheus Oliveira
Alan Ruiz
Daniel Podence

fcp
Casillas
Hernâni
Óliver
Corona
Layún
André André
Reyes

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Um Imenso nada



Ansioso me confesso por jogos do Benfica. Andei terça-feira e o dia de ontem a pensar e a aguardar pelas 17h00 e início de 90 minutos de futebol, o verdadeiro tónico da paixão por um clube enorme e carismático como é o SLB.

Após 30 segundos de jogo e duas intervenções perfeitamente estapafúrdias do Filipe Augusto rapidamente percebi que não era desta que iríamos demonstrar alguma capacidade futebolística minimamente interessante. 

O registo foi quase sempre sofrível ao ponto de até Fejsa parecer medíocre num contexto de equipa balizado por zero estratégia, zero táctica, alguma vontade mas com zero confiança nas ideias preconizadas pelo treinador. O problema não se circunscreve à qualidade individual dos jogadores mas sim à capacidade, ou falta dela, do treinador em enquadrar a equipa em competição frente a adversários que não sejam apenas verbo-de-encher.

É confrangedor ver Jardel, Fejsa, Pizzi, Salvio e Jonas a produzirem muito abaixo do seu real valor, parecerem jogadores banais e sem qualidade. É ainda mais confrangedor perceber que há volta destes, o cenário é ainda mais desolador. Não há rasgo, não há principio e meio logo não poderemos esperar o fim.

Neste cenário desolador decidimos entrar com toda a força no campo das palavras e na vergonha imensa de comunicação que tem sido apanágio do futebol em Portugal. Com um jeito muito singular de perdedores entramos no folclore de acusações para desviar as atenções. Querer justificar o que não fazemos em campo através de atitudes similares e condenáveis numa imitação ridícula do que os nossos adversários já fazem.

Já a defender-mo-nos das acusações a que temos sido sujeitos não fomos tão céleres e incisivos, sendo a premissa de defesa e agora acusação está na “causa efeito” como se a tentativa por si só não fosse um acto condenável, com a agravante de não ter provimento quiçá por incompetência. 

Vivemos tempos difíceis e parece-me que estamos a catapultar em terceiros os nossos erros.

 Nunca mais é domingo.