terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal à Benfica




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Desejo de Natal

Em pleno dia de Natal, para além dos desejos naturais de boas festas a todos os Benfiquistas e rogar para que lá para Maio nos juntemos todos a festejar a Dobradinha, peço silêncio. Não peço um silêncio qualquer, apenas o de LFV.
O nosso presidente uma vez mais, quando estamos em "alta", anda por aí em ataques bacocos. Se da menção às arbitragens nada há a opor, os ataques a Helton, fcp de uma forma generalizada são um erro. Eles alimentam-se destes expedientes para cerrarem fileiras, nós não precisamos disso. Concentre-mo-nos em nós, falemos nas alturas devidas das questões de arbitragem e deixemo-nos de comentários e discursos inflamados.

PS: A contratação de um defesa esquerdo e de um médio seria uma medida muito interessante.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Olha, olha...

... o mais reles parece que finalmente encontrou quem o pôs na ordem; e já anda o coro de virgens solidárias e ofendidas numa roda viva...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Do Verão ao Natal... e na Páscoa?

Benfiquista, procura recuar, por exemplo, a 20 de Agosto e imagina que te diziam o seguinte: "até ao Natal, vai acontecer isto à tua equipa: ficas definitivamente sem o Javi Garcia, o Witsel e o Saviola; o Luisão estará indisponível dois meses e meio; não contarás com o Aimar e o Carlos Martins; o Gaitán, o Nolito e o Bruno César estarão em péssima forma; e, por último, terás alguns jogadores com lesões menores". Como pensarias que estaríamos nesta altura? É em momentos como este que penso que o Jesus é o melhor treinador para o Benfica. Agora, temos um último desafio em 2012 e um Janeiro cheio de jogos e decisivo (pelo menos, nas taças). E, depois, os meses que costumam ser piores com Jesus: Fevereiro e Março. Será que daqui a 3 meses, ainda pensarei o mesmo do nosso treinador ou voltarei àquela fase em que só me apetece vê-lo pelas costas?  

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Evangelista primário

O presidente do sindicado de jogadores de futebol sofre de anti-Benfiquismo primário. Sempre que pode, aí está a atacar o Glorioso.

Agora resolveu a despropósito intrometer-se mais uma vez na vida interna do clube e nas escolhas do nosso treinador.

Aparentemente, a questão dos jogadores portugueses apenas preocupa este atrasado mental no que diz respeito ao Benfica. Das suas declarações depreende-se que todos os outros clubes portugueses apostam imenso em jogadores lusos, só o Benfica e Jorge Jesus é que não.

Ignora este imbecil por exemplo a realidade da nossa equipa B, onde o plantel é formado em grande maioria por portugueses, ao contrário do que aocntece noutros clubes.

Se eu fosse o Jorge Jesus, aplicava a lição do Eça - há coisas que só se resolvem mesmo com umas bengaladas...

É que não há pachorra!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Regresso das negociatas entre aldrabões

Após alguns dias de boataria em surdina, pudemos hoje constatar em notícia de primeira página na imprensa desportiva e não só, uma possível negociata envolvendo tripeirada e lagartada.

Conhecendo como os corruptos costumam trabalhar estas coisas, estou certo que a contrapartida para a chegada de Izmailov não será apenas financeira. No passado envolveu troca de jogadores, a possibilidade de conseguir uns 2º lugares e até umas taças, contudo agora existe o Braga, pelo que, resultados desportivos minimamente interessantes já estão destinados. Restará providenciar uma guerra aberta connosco que desvie atenções? Ou será que entrada VIP do macaco no W/C já faz parte do pacote?

Aguardemos os desenvolvimentos e estão abertas as apostas para o jogador que fará o caminho inverso: eu aponto a um Internacional que recentemente se falou que poderia vir para a Luz.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O pormenor da ambição

O Benfica tem vindo, no decorrer da presente temporada, em especial nos últimos 9/10 jogos, a conseguir resultados e até exibições muito interessantes. A equipa está mais equilibrada com principal evidência no processo defensivo. Essa melhoria sente-se, e os benefícios são evidentes, sofremos poucas situações de perigo, logo sofremos menos golos o que redunda em maiores possibilidades de vitória, o que tem vindo a ocorrer. 

Se nos cingirmos, em termos de análise, à Liga Xistra e amigos verifica-se um êxito quase total, os dois amargos de boca (Braga e Académica) estão intimamente ligados às dicotomias visuais que assolam os elementos que “pugnam” pelo cumprimento das leis do jogo.  

Se alargarmos a nossa análise às provas Europeias, é justo dizer que o objectivo não foi cumprido. Não o foi por culpa própria, por um problema de estratégia/ambição face a dois jogos nucleares (Celtic e Barcelona) com continuação no jogo de ontem. Se compararmos o jogo de Glasgow e o de Alvalade na abordagem inicial, verificamos inúmeras semelhanças: gestão do jogo, contração, inibição, um jogo sonolento sem ambição para impor em campo a nossa superioridade. Demonstrámos estar satisfeitos com o zero a zero. Se em Glasgow e até Barcelona o arrastar do resultado permitiu manter a cadência e até acentuá-la, ontem tivemos a sorte de sofrer um golo. Esse aspecto, teoricamente negativo, foi o clique para partirmos para mais, muito mais, quer em exibição mas fundamentalmente resultado.

É um pormenor que importa rever, respeitar sempre mas com ambição e crença na vitória, principalmente perante adversários que nos são manifestamente inferiores independentemente do local do jogo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Chuva... de golos


O futebol já não é o que era. Basta uma carga de água ligeiramente mais forte do que o habitual e os jogos são imediatamente cancelados. A culpa nem é talvez dos jogadores, treinadores e dirigentes dos clubes, pois pertence aos árbitros e aos delegados aos jogos - quais paladinos da verdade desportiva e defensores dos espectáculos "milionários" das competições internacionais - a decisão final sobre a realização das partidas. Todavia, em todas as situações, sobre quaisquer declarações proferidas recaem naturalmente as devidas análises e consequências.

Ao que parece, devido ao adiamento do "decisivo" jogo contra o Videoton, o Sporting rejeitar-se-á a participar no jogo frente ao Benfica se este não for adiado mais um dia. O erro institucional de não tentar abordar primeiro os órgãos sociais do Benfica é grave e desrespeitoso. Porém, na verdade, todos sabemos que o derby da próxima segunda-feira não começou a ser jogado as 20h05m de ontem, dia da última jornada da Fase de Grupos da Liga Europa, em que ao Sporting não restava mais do que o último lugar.

Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal defrontam-se desde 1908 - 1907 se considerados também os confrontos entre o Grupo Sport Lisboa e Sporting Clube de Portugal - e são inúmeras as curiosidades e imensos os participantes em mais de 100 anos de jogos entre os dois clubes. Nenhum benfiquista, que preze a sua história, desconhece a influência que o jovem fundador do clube verde e branco, José Alvalade, financiado pelo avô Alfredo Augusto das Neves Holtreman, o primeiro e único Visconde de Alvalade, ia tendo no desfecho do seu clube logo nos primeiros anos de existência. Embora, a atitude de "aliciar" oito jogadores da equipa principal do Sport Lisboa não ter tido o mesmo impacto que teria uma situação do mesmo género no presente, animosidade e mesmo alguma violência passou a ser frequente nos confrontos entre os dois clubes nos anos seguintes e esta rivalidade mantém-se ainda nos dias de hoje.

No histórico de confrontos entre os dois clubes existe uma clara vantagem do Benfica sobre o Sporting que é estatística e que ninguém poderá negar. Contudo, deve ser reconhecido que o expoente máximo de vitória num só jogo pertenceu ao nosso rival numa famosa derrota do Benfica que fará 26 anos na próxima semana. 

Aos sportinguistas parece que pouco importa lembrar que, nessa época, o Benfica foi Campeão Nacional no Estádio da Luz no jogo da 2ª volta em que recebeu o Sporting e que lhe conquistou também a final da Taça de Portugal realizada no Jamor. Mas este texto não pretende ser um acerto dessas contas. Este texto nasce apenas da vontade de vencer o Sporting mais uma vez ! E à chuva, de preferência.

Quem não sente falta de jogos realizados em estádios inundados e que obrigam os jogadores a deslizar na relva para fazer carrinhos ou “chutar” a bola com mais força para a retirar das poças de água? 

São imediatas as memórias de vencer o Sporting sob intensas cargas de água emocionais. Sem sequer  querer relembrar Sabry ou partidas mais recentes, assim foi, por exemplo, com João Vieira Pinto quando vencemos, num molhado sábado ao princípio da noite, por 3-6 em Alvalade para o Campeonato Nacional 1993/94. Ou na Luz, com Rui Águas, Wando (2), Álvaro e Manniche, numa chuvosa quarta-feira à tarde para a Taça de Portugal 1985/86.

Ao Benfica pode ser atirada água, ar, terra…até fogo… O Benfica não vence na secretaria e só conhece uma resposta e uma maneira de estar na vida e no Desporto:

" 2ª ou 3ª feira? Escolham o dia, a hora, o campo e a bola… O Sport Lisboa e Benfica lá estará presente e munido do único sentimento que o acompanha sempre: VENCER ! "


Era este o comunicado do Benfica que gostaria de ler.




quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Benfica (de) sempre

Depois de quase três meses de espera pelo apito final da 6ª Jornada da Liga dos Campeões 2012/2013, o resultado final em Barcelona relega o Benfica para uma Liga Europa, que, após a exibição de hoje, poderá assumir pretensões de vencer.

Nas últimas quatro épocas por esta altura, a grande parte dos adeptos benfiquistas elogia dia após dia o talento do "Mister" Jorge Jesus, não lhe encontrando substituto à altura. "Percebe imenso de bola…Olha tão bem que jogamos…" , "E já viste aquilo que ele fez do Melgarejo…?". Cá estaremos para ver se lá para Março, Abril e Maio o discurso é o mesmo…Esperemos definitivamente que sim.

Ainda assim, na interpretação que faço desta campanha europeia, a culpa da eliminação da Liga dos Campeões pertence-lhe exclusivamente e não a Maxi Pereira ou a Rodrigo por terem falhado golos claros na partida de Barcelona.  Não por ter colocado Bruno César em vez de Gáitan ou não ter colocado Cardozo de início - as opções são do treinador e devem ser respeitadas- , mas sim por culpa da falta de ambição demonstrada em Glasgow, em Lisboa e em Moscovo  nas três primeiras jornadas desta competição.

"Em resposta aos detractores" como escreveu a página oficial do jornal O Benfica, naquele longínquo dia de Setembro, Jorge Jesus não acreditou numa equipa do Benfica menos desfalcada do que aquela que jogou hoje. Afirmou que os adeptos do Celtic eram os "melhores do mundo" e que o Benfica nunca lá vencera, pelo que o empate seria bom. Sem ambição, aceitou perder dois pontos com aquele que sabia que iria ser o rival directo para a qualificação deste grupo. Em Lisboa, só faltou entrar em campo e pedir autógrafos às "estrelas" blaugrana, numa mensagem clara de que era "impossível ganhar ao Barcelona". Por fim, julgo que nem vale a pena comentar a táctica, a atitude e o meio-campo escolhidos em Moscovo.

Finalmente, na 4ª e 5ª jornadas, o Benfica e o seu treinador se relembraram dos pergaminhos que fizeram do Sport Lisboa e Benfica um dos clubes mais respeitados a nível europeu e dos sacrifícios que os seus adeptos estão dispostos a fazer por ele. Venceu os dois jogos em casa. Contudo, em ambos, o desperdício de oportunidades flagrantes de golo (inclusivamente um penalty de Cardozo) já fazia prever aquilo que aconteceu hoje. E a este nível não se pode falhar em determinadas situações.

No jogo de hoje, em Camp Nou, a pressão alta do Benfica funcionou, o sacrifício dos jogadores foi enorme e merece ser elogiado. Artur foi corajoso, Maxi inexcedível, Luisão competente, Garay extraordinário, Melgarejo surpreendente. No meio campo, Ola John foi desequilibrador, Matic incansável, André Gomes adulto, Nolito voluntarioso. E até no ataque, Rodrigo foi esforçado e Lima lutador. Mas, como sócio e adepto, não posso estar contente. Estou farto e cansado de ouvir dizer que é  "muito difícil" e, no fim, verificar que era perfeitamente possível, mas posso ficar apenas "orgulhoso" e de "cabeça erguida". 

São demasiados anos a falhar golos destes e a ser sempre eliminado no limite. Lembro-me, ao longo de todos estes anos de juventude benfiquista, de jogos com Juventus (V 2-1; D 0-3), Parma (V 2-1 ; D  1-0), AC Milan (D 2-0 ; E 0-0), Fiorentina (D 0-2 ; V 0-1), Inter (E 0-0 ; D 3-4), Espanyol (D 3-2, E 0-0), Liverpool (V 2-1 ; D 4-1), Braga (V 2-1 ; D 1-0), Chelsea (D 0-1, D 2-1) e tantos outros confrontos decisivos com colossos (e não colossos) europeus, que estavam perfeitamente ao alcance da nossa equipa em dias, como o de hoje, em que a equipa e os adeptos se vestem de verdadeira alma vermelha, mas que não vencemos ou não alcançamos o resultado que nos permitiria ultrapassar a eliminatória. 

Admito que ao longo dos anos tenho aprendido a encarar o futebol de forma mais descontraída, não ficando tão revoltado quando os resultados não são alcançados. Porém, hoje, enquanto Cardozo se dirigia à baliza e até Maxi Pereira atirar a bola para a bancada, ajoelhei-me em frente à Televisão e gritei desalmadamente… Eram aqueles anos todos acumulados a sair-me do peito e a libertarem-se da dor…. Após o incrível falhanço ao cair do pano, calei-me durante 30 minutos consecutivos, causando um enorme mal estar a todos os que me acompanhavam em casa. Queria reagir e dizer Benfica sempre, mas não me saia da cabeça o Benfica de sempre, aquele que assisti ao vivo e conheço.

Este texto não é um convite à demissão de Jorge Jesus, que tem obtido alguns bons resultados e que, sem dúvida, é uns dos grandes responsáveis pela elevação do nível futebolístico do nosso glorioso nos últimos anos.  Todavia, é  um sério apelo a que o Benfica e os seus responsáveis deixem de inventar no onze titular e nas substituições, assumir que relva é relva em qualquer lugar do mundo e que se profissionalizem, do ponto de vista de entender que a este nível são os detalhes que fazem a diferença.  

Seria também respeitoso olhar os adeptos nos olhos e carpir com eles estes demasiados anos consecutivos a perder sem merecer, mas por culpa própria. 


Nota final 1: O "pseudo" astro argentino que queria fazer história com o Benfica e que os benfiquistas não se cansaram de aplaudir no jogo em Lisboa, como se de um jogo de exibição se tratasse, talvez a partir de hoje pense duas vezes e perceba que não foi por acaso que a "melhor equipa do mundo"  também foi destronada em 1961 por um Benfica com portugueses.

Nota final 2: Não é demasiado tempo para o Benfica Lab curar um (simples?) traumatismo na perna do "verdadeiro" astro argentino e que tanta falta nos continua a fazer ?