sexta-feira, 3 de outubro de 2008

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Procurando alguma frieza no rescaldo da vitória de ontem, há que concluir que nem tudo foi perfeito. Por exemplo, um destes dias, a oportunidade que resolvemos oferecer no início do jogo ao ponta-de-lança adversário ainda há-de resultar em golo. Mas é óbvio que, nada se tendo ganho, se evitou uma eliminação precoce da Taça UEFA, tal como, cinco dias antes, conseguiramos manter-nos na corrida pelo título de campeão nacional. Agora, é imprescindível derrotar o Leixões, sob pena de a dinâmica de vitória que começou a ser criada sofrer forte abanão.

É evidente que temos jogadores de grande classe e que tudo indica estarmos a criar uma grande equipa. E não nos esqueçamos de que ontem vencemos sem Cardozo, Suazo e Aimar e com Carlos Martins a jogar apenas os últimos 20 minutos. Devemos, no entanto, evitar uma euforia desmesurada, pois, tal como aconteceu em Nápoles ou Paços de Ferreira, voltaremos a sofrer golos em que a bola bate no nosso defesa ou tem um efeito estranho que impossibilita a intervenção do guarda-redes. Se soubermos encarar tão bem os momentos de infortúnio durante o jogo como soubemos controlar a vantagem nos jogos com o Sporting e o Nápoles, temos equipa. Que alegrias nos proporcionará esta temporada? Ainda é cedo para sabermos...

3 comentários:

  1. Ehpa! Estás a ser muito frio... ou não vimos o mesmo, tu no estádio e eu na BENFICA TV, ou algo se passa de estranho por estas bandas.

    Com títulos ou sem eles, é esta a equipa técnica que quero no Benfica por muitos anos... porque estou certo que o primeiro será vencido de forma categórica!

    Eu, em casa, vi os jogadores do Benfica a correrem e dar o máximo (em todos os lances) durante o jogo todo! Se depois disto, não posso estar eufórico, quando é que vou poder estar?

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  2. Márcio C.,

    Espero que estejas eufórico lá para maio. Assim como eu...

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  3. Penso que não passará pela cabeça de alguém criticar o Quique Flores... Ele e os reforços devolveram-nos, para já, algo que andava perdido há muito tempo: A ilusão da conquista.
    Não são só os resultados, é a intensidade de jogo, a pressão, a velocidade e, claro, talento.
    Ontem no final do jogo disse ao Martunis e a outro amigo: Agora temos que ver se ganhamos ao Leixões. A razão porque afirmei isto é simples: É verificar se estes dois jogos não foram resultado de uma superação momentânea. Quero (e preciso) de ver como é que a equipa abordará os jogos teoricamente mais fáceis.
    Reconheça-se: Nos últimos anos, nem os fáceis nem os difíceis. Estou tão entusiasmado que até tenho medo!

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