Os inícios de época do Benfica nos últimos anos têm sido marcados por duas temáticas principais. Euforia motivada pelas expectativas de uma época vencedora, contratação de jogadores ("reforços").
Na rubrica contratação de jogadores tem existido um denominador comum. O arrastar das negociações é sistemático, sendo o seu final diferenciado. Como paradigma desta situação temos o Cebola e o Aimar. Duas negociatas que se arrastaram demasiado no tempo cujo o resultado foi, como é bem conhecido, bastante diferente. Na época em curso o tema volta a estar em cima da mesa motivado pelos negócios falhados de Alvaro Pereira e Falcão, sendo que o destino dos mesmos foi coincidente com o do Cebola. Com excepção do enxovalho que esta situação poderá ocasionar, nada me choca no culminar destas negociações. O valor monetário fala mais alto. Quem mais paga colhe dividendos, isto é uma realidade seja o FCP, Real Madrid ou outro clube qualquer. O Benfica não deverá cometer excessos só porque é determinado clube a concorrer para a contratação do jogador. Estamos perante negócios que envolvem dinheiro, e quem o tem manda.
O problema destas situações, não está no insucesso mas sim na sua comunicação. O pagamento de favores ao jornal "ABOLA" mais propriamente a JMD, tem o seu custo. As noticias têm que ser frescas e em primeira mão, as capas do jornal sucedem-se, e acompanhamos a par e passo os desenvolvimentos de um negócio que deveria ser secreto. O fracasso começa na necessidade de informar os sócios e adeptos das movimentações com vista à contratação de um qualquer jogador.
Se atentarmos às contratações de Saviola e Ramires, verificamos que quando se soube do interesse já os jogadores estavam prestes a assinar, não houve interferências de ninguém, pois esse alguém também não sabia.
Em suma, há que perceber e posteriormente corrigir, que o problema não está na forma de negociar, mas sim na forma de comunicação do clube.
Mas já viste que quem os contratou foram as mesmas pessoas que criticas por terem deixado que houvesse fuga de informação nos outros negócios?
ResponderEliminarSe calhar, há muito quem se puxe para cima utilizando-nos e aí concordo com o Rui Costa quando afirma que não pode estar sempre a desmentir "notícias".
Mas Rui Costa vai desmentir as verdades?
ResponderEliminarO melhor é começarem a ter decisões de porta fechada, sendo que o presidente é o primeiro a ter que aprender a andar calado.
E atenção eu não critico as pessoas, critico a necessidade de passar informação aos amigos num claro pagamento de favores.
Mas qual euforia?
ResponderEliminarQuais são os benfiquistas que conheces que estão eufóricos?
A euforia quem a faz são os jornais.
Ou agora um benfiquista já não pode ter vontade de ir ver os seus jogadores num treino que já está eufórico.
O meu irmão vive em Genéve e foi ver o primeiro treino do Benfica. Está eufórico? Nem um pouco. Apenas teve vontade de voltar a ver aquelas comisolas com aquele símbolo. Vê-los a correr e a marcar. Mas não está mais optimista que eu. E nesse aspecto o realismo impera.
Que culpa temos se nos outros clubes os adeptos não acarinham os seus jogadores.
Julgo que grande parte dos benfiquistas tem noção das dificuldades que o Benfica sempre terá para conseguir um título, mas não podem ser estas dificuldades a impedirem-nos de acreditar e de apoiar os nossos. Não estou eufórico e pelos meus amigos benfiquistas ninguém está. Tirando os jornais que têm orgasmos com o número de gente que os treinos do Benfica conseguem mover (mais que em certos estádios) mais ninguém está eufórico.
Estou com o Dezazucr. Não conheço ninguém muito entusiasmado. Acho que é mais fome de bola que outra coisa.
ResponderEliminar"Euforia motivada pelas expectativas de uma época vencedora". Em contexto é diferente.
ResponderEliminarAquilo que disse foi que existe uma forte expectativa de as coisas correrem bem, o que é natural. Eu tb fui ver um treino e não estou eufórico.