Há
mais de 100 anos nasceu um museu. Ao longo da sua história granjeou reputação
pelas belas obras de arte que expunha.
Uns
anos passados, o museu começou a ser vítima de inúmeros assaltos tendo como
consequência a delapidação do seu riquíssimo património e a perda de qualidade aos
olhos de quem, regularmente o visitava. Toda a gente sabia quem era o mentor
dos assaltos, sabia-se como eram preparados, sabia-se quando eram executados e
quem os cometia. O comandante da polícia e a sua força de intervenção assistia
ao crime sem nada fazer, pareciam ter as mãos atadas, pareciam precisar de um
incentivo para agirem, mas este nunca chegava. O chefe da família que “herdou”
a gestão do museu, nada fazia para contrariar e impedir os contínuos crimes a
que o museu era sujeito. Nos anos que levava à frente dos destinos do museu
dotou a casa de magníficas infra-estruturas que albergavam peças lindíssimas e
de grande qualidade, criou inclusive uma ala para que novos artistas tivessem
todas as condições para criarem peças dignas de serem expostas naquele
majestoso museu.
A
população sentia-se triste e amargurada, olhava para o museu com os olhos
repletos de água a lacrimejarem de saudade, viam um imponente e lindo edifício
mas sabiam que o seu conteúdo era muito inferior a gloria passada. Uns culpam
os ladrões por destruírem tamanho legado, outros culpam o arquitecto de
interiores por não conseguir dispor as peças de arte de forma a extrair delas a
grandeza esperada e por raramente aproveitar as peças criadas em tão nobre ala
anexa, outras culpam o chefe por manter o arquitecto de interiores, por apoiar
e contribuir para a nomeação do comandante da polícia e pela forma estranha como
algumas das obras de arte eram transacionadas.
(…)
O
museu perdura no tempo sobrevivendo a custo às adversidades, o seu passado
glorioso continua na memória de muitos, principalmente daqueles que teimam em
estudar a sua história. Em muitos ouve-se o lamento: perante os crimes que
fomos sujeitos o chefe da família nunca materializou uma queixa na polícia, o
clic que faltava para esta poder agir, porque terá sido?
o chefe de família também não e ajudado pela mesma, antes o contrario.
ResponderEliminarnão deviam ir a outros museus-
não deviam colaborar com os ladroes
e muito mais,,,,,,,