segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Aleluia o Sr. Luis Sobral também viu.

Duas grandes penalidades inexistentes, dois golos. Foi assim nas mais recentes partidas do FC Porto no Dragão. Primeiro com o Benfica, ontem com o Rio Ave. Desta vez o penálti resolveu aquilo que Hulk, Fucile, Raul Meireles e Lucho não tinham conseguido antes: enganar Paiva.
Com Hulk na esquerda, Lisandro e Rodríguez no banco, o FC Porto ficou quase dependente do brasileiro para inventar espaços. Pouco? Nem por isso. Hulk arrancou uma primeira parte de excelente qualidade e aos 32 minutos rematou com estrondo à barra depois de uma arrancada poderosa desde o meio-campo.
O Rio Ave foi tentando jogar no intervalo do medo imposto por Hulk e das movimentações inteligentes de Raul Meireles. Mas pouco, claro, e sem oportunidades de golo.
Aos 45 minutos a vantagem do campeão era compreensível, até porque logo a seguir à grande penalidade forçada Mariano rematou de cabeça e Paiva defendeu em esforço. Para lá da linha, gritaram os campeões. De forma regular, sustentou o auxiliar. Os fantasmas andavam por ali.
Jesualdo retirou Fucile ao intervalo, mas o verdadeiro problema foi ter colocado Fernando como lateral e Tomás Costa no meio. O campeão perdeu o futebol regular que apresentara. Deixou de criar oportunidades e viu Fábio Coentrão acertar no poste de Hélton, aos 59 minutos.
Com muito menos Hulk e sem Raul Meireles, o FC Porto permitiu que o Rio Ave acreditasse. Pois bem, aos 72 minutos Fábio Coentrão foi ao fundo da alma buscar um remate espantoso: 1-1!
O FC Porto reagiu. Lançou Lisandro. Por entre a confusão táctica, Rodríguez podia ter marcado aos 85 minutos, na única falha de Paiva. Assinou Farías, de cabeça, apoiado em Edson. Por muito menos o árbitro assinalou grande penalidade contra o Rio Ave, na primeira parte. O mesmo Farías fechou, já nos descontos. Mas os fantasmas continuam no Dragão.
ANÁLISE
POSITIVO: QUE GOLO!
Tal como na época passada, então com a camisola do Nacional, Fábio Coentrão assinou um golo espantoso. O pé esquerdo levou a bola ao fundo da baliza de Helton.

NEGATIVO: AS TAIS FALHAS
No lance do grande golo de Fábio Coentrão, Cissokho deixou à vista as suas limitações a defender. Jesualdo retirou-o de imediato.
ARBITRAGEM: TÃO MAU...
Contacto entre Gaspar e Farías não justificava penálti. Mais tarde, o argentino apoiou-se em Edson para fazer o 2-1. Nada. Pelo meio, dúvida sobre uma defesa de Paiva na linha de golo. Elmano demonstrou a sua ausência de classe.
Luis Sobral in Correio da Manhã 16 Fevereiro 2009

3 comentários:

  1. essas arbitragens e o sistema implantado está bem retratado aqui:

    http://www.youtube.com/watch?v=yQFjW2wgCnM

    só dá pra rir mesmo.

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  2. Primeiro e segundo golos irregulares.Leia-se a Imprensa, no primeiro dizem que há um braço de Gaspar ( eu diria que o jogador tem dois braços ) e no segundo nem falam.
    Querem melhor do que isto ?
    Rir ? Desculpem mas o caso é para chorar. Adeus Liga não há resistencia que chegue.

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  3. O jogo valeu pelos últimos 20 minutos cheios de golos e emoção.
    Num entanto, o nosso Benfica não pode ter tudo na mão e correr o risco de perder 2 pontos, é preciso mais concentração para que não se repita outro Setúbal.
    Benfica campeão? Só na playstation, pois com estas arbitragens no Dragão é impossível seja a quem for ganhar a liga, uma vergonha. Mas ao menos os srs arbitros sejam verdadeiros, agarrem a porcaria da bola com a mão e metam dentro da baliza dos adversários do Porto, escusam de ter tanta cerimónia.
    Esta liga está ferida de morte, tal a falta de verdade desportiva.

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