sexta-feira, 29 de maio de 2009

Andebol = Raça

Em tempo de playoffs, lá estive mais uma vez a acompanhar a nossa equipa de andebol. Uma equipa sempre vibrante apesar do enorme desgaste físico acumulado (3 jogos com o S. Bernardo, 3 jogos com o SCP) que não lhe têm permitido apresentar-se na sua máxima força. Ontem esteve ausente o pivot Rui Silva e já no primeiro jogo desta final não tínhamos podido contar com Giorgi Zaikin. Apesar de todas as contrariedades a alma e o carácter deste grupo de trabalho tudo tem sabido ultrapassar, servindo de exemplo maior ao verdadeiro espírito benfiquista. E aqui sem demérito para nenhum dos outros extraordinários atletas deixem-me que destaque o nome de Carlos Carneiro. No meu entender o mais vibrante atleta do nosso clube da actualidade. Pela energia infindável, pelo talento impar, e acima de tudo pela raça e vontade de vencer que distinguem os predestinados.
Independentemente de poderem ou não revalidar o título para mim já são verdadeiros campeões.

Quarta-feira disputa-se o último jogo, que tem por palco o recinto do adversário. Não é missão impossível, em função do valor do nosso grupo, mas quase. Quem tem acompanhado atentamente os jogos ao longo deste play-off tem percebido o habilidoso critério da nomeação dos árbitros. Na maioria dos jogos efectuados no nosso reduto tem nos calhado a melhor dupla da arbitragem nacional. Consensualmente reconhecida pela competência e por não cederam em a ambientes difíceis. Ao invés, nas nossas deslocações temos sofrido com a permeabilidade das duplas designadas com gritantes dualidades de critérios em nosso prejuízo.
Eu, caso fosse dirigente do andebol do Benfica, a exemplo do efectuado um vez para o futebol numa célebre eliminatória da taça de Portugal frente ao mesmo adversário tentava conseguir a presença de um alto responsável da arbitragem europeia de maneira a garantir isenção no jogo de quarta-feira.

Recado à Direcção e Responsáveis pelas diferentes secções das modalidades ditas amadoras.

Não permitam a “futebolização” do desporto em Portugal. Não deixem que a influência e poder dos batoteiros se alastre. Já conhecíamos este fenómeno de forma descarada no hóquei em patins mas este ano os tentáculos chegaram ao basquetebol e ao andebol. É urgente responder a estes ataques à verdade desportiva.

p.s. e quando eles “chorarem” porque ganhámos façam como o Treinador Mário Palma desafiem-nos para analisar as imagens do jogo na presença da imprensa e técnicos da especialidade.

3 comentários:

  1. sobre o seu PS. só digo ora nem mais

    ResponderEliminar
  2. É inacreditável como é que uma dupla que prejudica sistematicamente o Benfica foi nomeada para o primeiro jogo desta final...

    Quanto ao basket, não me parece que o Benfica ande a ser prejudicado. Acontece, pontualmente, devido a embirrações de um ou outro árbitro mas não é o normal. Tenho a ideia que, no basket, as arbitragens têm um nível muito aceitável. No entanto, a arbitragem no 2º jogo contra o porto foi muito má e contra nós, nomeadamente por parte de dois árbitros que, na Luz, têm tendência para azedar... a apitar e na bancada do futebol a sofrer por nós!

    ResponderEliminar
  3. Concordo, esta equipa de Andebol tem muito de alma. Eu apesar de gostar da atitude do Carneiro, penso que o Luis Nunes e o Ferreirinha não lhe ficam nada atrás.

    Quanto ao basket, julgo que o João tem razão, não tem havido grandes questões ao nível da arbitragem.

    ResponderEliminar