quinta-feira, 2 de julho de 2009

Risco calculado?

Num comunicado oficial o Dr. Manuel Vilarinho presidente da assembleia geral teceu alguns comentários e noticiou a manutenção das eleições para amanhã (dia 3/07/2009). Estou em crer que a solução imediata de maior segurança para as nossas cores seria proceder ao adiamento das mesmas. Com este adiamento as questões levantadas não ficariam resolvidos mas certamente ficariam mais claras, uma vez que haveria despacho sobre a providência interposta (30 dias no máximo para a sua resposta), ou seja, teríamos todos uma maior e melhor opinião sobre o resultado final deste imbróglio jurídico, ainda que esta não seja definitiva.
Ao tomar uma atitude destas corre-se um risco. O Vilarinho corre o risco de ser accionado judicialmente pelo não cumprimento da citação (punível com pena de multa ou prisão, sendo primário penderá para a primeira), o Benfica corre o risco de ver as eleições impugnadas e termos como presidente (num curto mas longo espaço de tempo) Bruno Carvalho.
Penso que o risco assumido esteja devidamente acautelado. Penso que a direcção e Manuel Vilarinho têm a perfeita convicção e quase certeza da sua razão, no entanto o comunicado não me deixou descansado quanto a isso.
Analisando por pontos:
1 - A citação não vir acompanhada pelo despacho e/ou pelos termos da providência constitui uma irregularidade, não sendo esta suspensiva ou de acto nulo, carece isso si de confirmação se está conforme o referido despacho;
2 - É verdade, mas para o imediato pouco importa;
3 - A questão nunca foi levantada, pelo que estranho este ponto;
4/5 - É o risco assumido, se tiver razão o processo será válido, caso contrário o BC ganhará as eleições.

A verdade e o problema é que a questão não cessará amanhã nem nos próximos meses, rogo para que a direcção tenha a razão do seu lado, sendo que essa resolução não dependerá de nenhum de nós. O que depende de todos nós é uma votação massiva e ordeira numa clara demonstração de civismo e cordialidade, até para aqueles que aparentemente nos querem fazer mal.

1 comentário:

  1. O último parágrafo está certíssimo.

    Relativamente às tuas dúvidas... a solicitadora diz que tens que fazer uma coisa que entendes não fazer qualquer sentido do ponto de vista legal e que nem sequer se aplica naqueles termos. Justifica-o com base num alegado despacho de um juiz. Despacho esse que não te foi enviado. Tu fazes? És obrigado a cumprir?

    Solução mais sensata? O Saviola fartar-se de marcar golos...

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