quinta-feira, 9 de junho de 2011

Será que é assim?

Confesso que a celeuma do momento na vida do nosso clube me tem causado alguma estranheza. Tenho lido e ouvido alguns argumentos acerca das situações de Fábio Coentrão e do Nuno Gomes e não chego a uma conclusão concreta sobre a opinião dos adeptos pelo que resolvi fazer uma analogia das situações à vida empresarial e/ou ao nosso dia a dia enquanto empregados para ver se fico esclarecido:

Na empresa onde trabalhamos temos um funcionário (ou somos o empregado) que nos últimos anos apresenta um rendimento/produtividade excepcional. Esta produtividade resulta de uma capacidade de trabalho muito superior à média e também de uma entrega em termos de brio, crença e motivação verdadeiramente assinaláveis. Fruto dessas características recebe proposta de emprego para ir desempenhar tarefa similar à actual para uma das melhores empresas do mundo com vencimento 3 ou 4 vezes superior ao actual. O referido empregado vê que o presidente e restante administração começam a por entraves à sua saída, e não querendo perder esta oportunidade pressiona, não da melhor forma, a sua actual empresa para o deixarem sair. Perante este cenário os accionistas desesperam, pondo em causa o profissionalismo do empregado criando uma cisão que poderá por em causa as boas relações até então existentes que impedirá, não só, um hipotético regresso como a imagem da própria empresa junto de todos os trabalhadores (internos e externos ou potenciais).

Enquanto isso, na mesma empresa existe um funcionário em idade de reforma que no passado se revelou um excelente trabalhador, contudo de há uns anos a esta parte pouco ou nada rende. É pouco produtivo, raramente acrescenta algo à equipa de trabalho onde está inserido, no entanto dá um bom ambiente de trabalho, e funciona como um cicerone à chegada de novos elementos uma vez que conhece bem os cantos à casa e como pouco trabalha sobra-lhe tempo. A Administração da empresa pretende dar-lhe um cargo mais consentâneo com as suas qualidades e propõe-lhe um lugar como consultor em part-time com vencimento compatível com a sua produtividade. Os accionistas não concordam, acham que se deve premiar este trabalhador, quiçá, promovê-lo.

É isto?

2 comentários:

  1. Visto de fora, parece que a situação do Coentrão não está a ser bem gerida, mas nenhum jogador pode ser maior que o clube. A cláusula de rescisão é estabelecida com o acordo do jogador aconselhado pelo empresário, habitualmente para ganhar muito mais do que já ganhava. Assim, o Coentrão e o empresário ganharam o que achavam que deviam ganhar com aquele contrato, agora não se podem queixar.
    Quanto ao Nuno Gomes, acho que não rendeu porque não foi utilizado, mas como não era eu que estava nos treinos a ver o que ele fazia dou o beneficio da dúvida. Lembro que o Milan este ano foi campeão com os velhinhos.
    Não estou a dizer que é o teu caso, mas o que não faz sentido é pessoal que idolatra o Miccoli que passa a vida aleijado dizer que o Nuno Gomes não rende...
    Por mim o Coentrão merece ir embora, mas tem que assumir o contrato que assinou com o Benfica. O Nuno Gomes se quer ir jogar para outro lado, força. Já se viu que ele pode gostar muito do Benfica, mas também gosta de dinheiro, que para voltar a custo zero ficou a receber uma fortuna por mês.

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  2. Eu estou neste caso ao lado da direcção do S.L.Benfica nem uma palavra a mais nem a menos ,os comunicados estão ai ,o resto vamos ter de ver e ouvir da boca dos mesmos para depois sim falar verdade ..
    força presidente, força Benfica..

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