quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A ladainha não é o caminho



Quando as coisas correm mal vem logo a tendência facilitista para procurar culpados gratuitos e preferencialmente terceiros, no caso o árbitro.

Em função da nossa abordagem ao mercado, era previsível que as exibições da equipa piorassem e a consequência direta no resultado se fizesse sentir. Bem sei que o resultadismo inibe a análise cuidada mas o Benfica apesar de ter sido tetra já não praticava um grande futebol, apenas ganhava, era eficaz porque tinha um plantel que permitia sê-lo ofensivamente (ainda mantém) e defensivamente mas não jogava bem. 

Culpar o arbitro quando:

 - Alguém acha que Lisandro pode ser titular ou suplente de uma equipa com ambições;

 - Se aposta para titular em jogadores com visíveis dificuldades físicas pese a sua inegável qualidade (Jonas e Pizzi);

 - Se mantém uma preparação física débil que origina constantes lesões musculares e de difícil recuperação;

 - Um treinador ao bom estilo dos anos 90 a única solução que apresenta é tirar um lateral para colocar um avançado;

 - Num jogo em que nada se conseguiu produzir em termos ofensivos com excepção da ala esquerda (Grimaldo e Zivkovic) se opta por, de uma assentada, dinamitar essa única linha de qualidade que vínhamos evidenciando;

 - Já com a equipa em anarquia completa, sem meio campo desde os 60 minutos (para ser simpático) retira do campo um central para colocar o defesa direito a central e lançar no jogo mais um avançado;

 - Se percebe que a estrutura prefere investir muitos milhões no betão em vez de investir nas modalidades desportivas que são o verdadeiro baluarte do clube. Será que o investimento em colégios no Seixal não seria compatível com a manutenção do investimento em planteis (das várias modalidades)?  

Os problemas são internos e não de terceiros o que nos é favorável pois podemos corrigi-los, moldá-los e das fraquezas fazer as nossas forças, estou certo que no imediato as coisas vão melhorar para isso basta que Pizzi e Jonas melhorem os seus índices físicos e que Jardel e Fejsa voltem ao leque de opções. Em Janeiro, colmatar alguma lacuna mais urgente.

Em termos estruturais, penso que a aposta no Seixal deveria ser efectuada num modelo de auto-suficiência independente do orçamento/investimento nas modalidades desportivas.

4 comentários:

  1. Ó pázinho,

    Vai levar no pacote com este teu sentido crítico.
    Há gajos muito burros, caralho!
    Tu sabes lá o que é o futebol?

    A estupidez continua à solta, os chicos-espertos também!

    Fecha esta merda caralho!

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  2. Concordo com quase tudo!!!
    Talvez seja a hora de apostar no Kalaica. De mudar o modelo de jogo.

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  3. kem faz as obras no seixal??

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  4. e esta malta gosta de gozar com os calimeros mas a maioria ainda esta pior, já não basta aquilo que na realidade somos prejudicados e ainda inventam o dobro.
    é isso e gajos que de tanto estagiar em cascos de carvalho ficam toldados.

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