Ainda em estado de choque por
mais uma exibição a roçar a mediocridade e que ditou nova derrota, zero pontos
e novamente zero golos marcados. Depois da nulidade em termos ofensivos
apresentada no Dragão onde fizemos um pontinho porque a realidade Portista não
é tão boa quanto se vem apregoando (é um jogo muito físico e de repelões muito
assente em correrias e definição por parte dos seus avançados e sobretudo do
Brahimi) mantenho sempre a esperança, jogo após jogo, que vamos evoluir e
apresentar verdadeiros sinais de crescimento qualitativo do nosso jogo.
Situação desmentida jogo a jogo e que este frente ao poderoso Basileia agudizou
de forma muito preocupante.
Dei por mim a pensar numa razão
para João Carvalho pouco ter calçado esta época e na razão de Diogo Gonçalves
já ter calçado tantas vezes, confesso que continuo à procura porque me parecem
jogadores em estados evolutivos diferenciados e com vantagem para o João
Carvalho até pelas opções que temos para o meio campo comparando com as alas.
Mas verdadeiramente o que me tem
deixado perplexo é Pizzi. Quem leu alguns dos posts que fui escrevendo sobre
Pizzi a 8 facilmente percebeu ou perceberá que nunca fui grande fã dessa opção,
sempre senti que sem bola (defensivamente) ele era pavoroso e nunca poderia ser
solução para meio campo a 2 mas que compensava e muito quando tinha bola.
Defendia a sua utilização como médio ala, preferencialmente direito, para
juntar ao meio (3º homem) abrindo espaço ao lateral (características ofensivas)
e aproveitando a sua capacidade de fazer diagonais sem bola e proporcionar
diagonais a companheiros com bola. Apesar desta ideia nas duas épocas considero
que foi fulcral nas nossas conquistas em especial na época passada onde foi, de
longe, o jogador do campeonato. Esse Pizzi simplesmente desapareceu, não
existe, tecnicamente ainda se consegue ver algum vislumbre mas a uma “velocidade”
baixíssima, o homem parece que tem 45 anos, joga e pensa a passo o que é
inexplicável.
Mantemos o treinador, as características
tácticas e estratégicas são as mesmas, os jogadores que o rodeiam em termos
ofensivos (é neste patamar que estou a pensar pois defensivamente sempre o
achei fraco) são os mesmos (excepto Mitroglou) não há qualquer explicação visível
para tamanha metamorfose. A única coisa que identifiquei é que ele foi Pai.
Será que o problema está nas noites mal dormidas, a paternidade condiciona-o?
Estou por tudo, por isso, responsáveis do Benfica arranjem uma Ama se faz favor
e depressa. Até lá Samaris a 8 é a nossa melhor alternativa com João Carvalho
na linha de sucessão.
Ainda há tempo para conseguirmos
alguma coisa desta época, não creio no penta, mas o segundo lugar e uma taça
são possíveis.
Só mais uma coisa sobre o Pizzi - jogador que muito apreciei até o ver (não) jogar esta época: deve pensar que está a fazer grandes jogos. Agora até deu em contestar a substituição, de um modo a que não estamos habituados no Benfica. Espero bem que o tenham chamado à pedra e avisado para não repetir a gracinha.
ResponderEliminarEu, por paradoxal que pareça, acho que, no actual contexto (des)futebolístico da Nossa Equipa, não se deveria meter os jovens, porque acabam por se estragar, não só porque entram numa equipa que não joga um crlh, mas também porque o treinador ainda os põe piores jogadores, como fez com o Cervi.
ResponderEliminarPS: Ando meio-atordoado com o que se está a passar no Benfica...
Viva o Benfica!
mas se calhar tem a ver com a quantidade de jogos que fez o ano passado.
ResponderEliminare mesmo este ano tem jogado sempre, neste jogo em que jogamos com segundos plano mais uma vez estava lá.
Desculpe, mas não entendi: «Ainda há tempo para conseguirmos alguma coisa desta época, não creio no penta, mas o segundo lugar e uma taça são possíveis». Não estou a ver qual a taça... Ou estou tão atordoado desde ontem que já nem sei ver nada! Abraço
ResponderEliminar