Na final da Taça da Liga, a certa altura tive a sensação que me encontrava numa corrida de toiros. Não estou a falar dos animais que conseguiam arremessar pedras no intervalo das figuras tristes que iam fazendo.
Para começar acho mal que coloquem animais que não estão em condições , se o animal espuma da boca, dá coices de vária qualidade, quer saltar a vedação, tenta marrar com os próprios espectadores e quase morde a lingua do veneno que vai destilando. A Liga que tem protegido os animais não deve ter gostado muito, colocarem animais tresloucados não é bom para o espectáculo.
Imaginem que não está lá o Pablo, imaginem vocês que ele não consegue controlar a besta? Como seria? Aimar, olhou-o nos olhos e com uma candura de quem consegue compreender os animais, agarrou-lhe no cachaço, e tentou transmitir-lhe paz e tranquilidade, quis levá-lo a perceber que era esta a sua sina, tinha sido para isso que ele tinha feito 600 quilómetros. Haveria que usufruir, que desfrutar que apreciar o momento único.
O Alves, um toiro com nome de pessoa, preferiu lutar e estrebuchar com o seu conhecido destino, e o resto foi o que se viu. Por momentos fiquei baralhado, lembro-me de ter pensado se o minotauro não existiria mesmo? Parvoices...
O que interessa é que Aimar saiu em ombros.... quanto ao Toiro limitava-se a continuar a olhar, as cores e os movimentos do público.
Para começar acho mal que coloquem animais que não estão em condições , se o animal espuma da boca, dá coices de vária qualidade, quer saltar a vedação, tenta marrar com os próprios espectadores e quase morde a lingua do veneno que vai destilando. A Liga que tem protegido os animais não deve ter gostado muito, colocarem animais tresloucados não é bom para o espectáculo.
Imaginem que não está lá o Pablo, imaginem vocês que ele não consegue controlar a besta? Como seria? Aimar, olhou-o nos olhos e com uma candura de quem consegue compreender os animais, agarrou-lhe no cachaço, e tentou transmitir-lhe paz e tranquilidade, quis levá-lo a perceber que era esta a sua sina, tinha sido para isso que ele tinha feito 600 quilómetros. Haveria que usufruir, que desfrutar que apreciar o momento único.
O Alves, um toiro com nome de pessoa, preferiu lutar e estrebuchar com o seu conhecido destino, e o resto foi o que se viu. Por momentos fiquei baralhado, lembro-me de ter pensado se o minotauro não existiria mesmo? Parvoices...
O que interessa é que Aimar saiu em ombros.... quanto ao Toiro limitava-se a continuar a olhar, as cores e os movimentos do público.
lol
ResponderEliminarGostei, especialmente, desta passagem: "Aimar, olhou-o nos olhos e com uma candura de quem consegue compreender os animais, agarrou-lhe no cachaço, e tentou transmitir-lhe paz e tranquilidade"
Muito bom!
Muito bom o texto. Discreto e incisivo.
ResponderEliminarGostei da atitude do Aimar que se alastrou à equipa: serena e confiante. Enfrentar o pacóvio daquela maneira não é para qualquer um.
ResponderEliminarEpá,...assim de repente parecia o Ari dos Santos a opinar!!!
ResponderEliminarAquela atitude dá-me ainda mais feeling para no Mundial...ir para a praia....
Boas! Muito bom, o texto, e sim, foi de todos os posts e artigos que já vi, aquele que melhor retrata a situação. Muito bom mesmo!
ResponderEliminarAbraço
Márcio Guerra, aliás, Bimbosfera
http://Bimbosfera.blogspot.com