segunda-feira, 22 de março de 2010

A VITORIA DO CARACTER E DA CLASSE

Apesar da nomeação do Jorge de Sousa, assim como a diminuta importância da partida para o nosso clube em função de objectivos mais altos por alcançar, ontem, a exemplo do ano passado, tomei como destino o Algarve. Acima de tudo pela impagável divida de gratidão que tenho a esta equipa por tudo aquilo que já fez com destaque para a última actuação em Marselha.

Sem surpresas assisti a mais uma demonstração cabal da impunidade disciplinar que os jogadores de riscas azuis e brancas gozam nos relvados nacionais (em Arsenal pareciam cordeirinhos) tendo como estrela maior o seu capitão. Depois do distinto Fernando Gomes a braçadeira de capitão tem sido sempre entregue com acerto naquilo que os define enquanto clube em valores: João Pinto, Fernando Couto, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Bruno Alves, enfim...tantos e tão bons. A quem restasse dúvidas sobre a categoria de Jorge Sousa também terá ficado convencido sobre o engenho da sua arte. Ao intervalo ainda temi… pensei muito naquela meia-final da Taça de Portugal em Alvalade que ele virou de 0-2 para 5-3. Mas a força do carácter e da classe da nossa equipa tudo superou. Concentrada apenas em jogar futebol soube não embarcar nas sistemáticas e continuadas provocações do adversário e da equipa de arbitragem. Respeitou a modalidade e serviu de exemplo a quem estava a assistir nas bancadas do Estádio ou em casa através da televisão. GRANDE GRUPO DE HOMENS.

Depois desta final e com a acrescida autoridade da vitória é tempo de dizer basta. NÃO QUEREMOS MAIS ESTE SENHOR A APITAR OS NOSSOS JOGOS. EXIGIMOS UMA TOMADA DE POSIÇÃO DA DIRECÇÃO.


ONTEM FOI MAIS UM DIA PARA GRITAR SOMOS OS MELHORES NO FUTEBOL MAS TAMBÉM NO FUNDAMENTAL DA VIDA.

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