quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda agora começou...

No futebol actual a maioria dos jogos do tipo Benfica – Braga em que existe apenas uma equipa claramente apostada em vencer a partida decidem-se nas segundas partes. A razão é simples, existe mais desgaste físico o que implica menor concentração logo mais espaço e mais erros.
Antes de abrirmos as hostilidades com o treinador convém analisar a partida do passado Domingo de forma racional. O Benfica não venceu o jogo pela ausência de atitude, por falta de volume de jogo ou pela “desgraça” do David Luiz ou pelo sofrível desempenho de Ruben Amorim. Não vencemos porque encontrámos pela frente duas equipas medíocres que envergonham o futebol. O Marítimo pelo anti-jogo praticado desde o primeiro minuto e os árbitros pela total tolerância concedida aos intentos dos insulares e por fecharem os olhos (bem na cara do fiscal de linha) a uma g.p. Não esquecer a magnifica prestação do guarda-redes adversário. E também a total ausência de sorte face a tantas e tão boas oportunidades de golo criadas. Fazendo um exercício de raciocínio ao contrário poderíamos afirmar que apesar de todas estas contrariedades fizemos um bom jogo. A falar de culpas próprias a primeira deve ser atribuído á pior exibição de Cardozo desde que chegou ao Benfica, um sem número de passes falhados e duas incríveis oportunidades desperdiçadas, uma g.p. e uma escandalosa cabeçada perto do fim quando se encontrava a um metro da baliza.
Eu por vezes fico convencido que alguns dos nossos adeptos esquecem por completo que o principal interessado em vitórias é o treinador, e o nosso tem somente 2 meses de casa.
p.s. 1 - Árbitros estrangeiros já e sempre. Ou então poderíamos contratar o Colina como se de um reforço do plantel se tratasse para analisar jornada a jornada a prestação dos árbitros envolvidos nos jogos dos 3 grandes.
p.s. 2 - Saldo da jornada 2 pontos retirados ao Benfica um ponto oferecido ao clube do regime. A vergonha continua assim como o nosso estúpido silêncio. Não aprenderam nada com o que se passou com Quique. Abre os olhos Jesus.

9 comentários:

  1. Concordo quase em absoluto, excepto na apreciação ao Ruben Amorim, que fez um jogo em esforço com uma aplicação extraordinária num lugar que não é o dele.

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  2. Eu já não posso concordar com tudo o que aqui foi escrito. Penso que a falta de atitude na primeira parte foi mais que notória. Como sempre, entramos no jogo com ele ganho e depois corremos atrás do prejuízo. As equipas que encontramos pela frente não foram, de facto, mais que medíocres - o Marítimo nada fez para justificar fosse o que fosse e a arbitragem, sem escandalizar, foi tendenciosa. E se este segundo factor nos retira alguma capacidade, já a equipa contrária nos estendeu o tapete para que nos fosse permitido jogar bem melhor do que fizemos. Fizeram anti-jogo? Talvez. Mas não foram violentos e quase não incomodaram o Quim.

    Acabar com o misto de ansiedade com os 45 min de avanço é meio caminho andado. Em Guimarães teremos uma equipa pela frente (pelo menos uma) bem mais forte e incómoda. Dar-lhes-emos mais 45 min de avanço??

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  3. Eu concordo. Tenho apenas uma dúvida já manifestada anteriormente: Se o domínio foi mérito nosso ou se demérito do Marítimo.
    Quando uma equipa falha umas 10 oportunidades claras de golo, pouco há a dizer.
    Vejo muito futebol e raramente vejo uma equipa a jogar 90 minutos como estamos a exigir à nossa.
    É certo que poderíamos e deveríamos ter jogado mais rápido na primeira parte e esse foi o grande erro do Jesus pois, provavelmente, como forma de estancar alguma eventual ansiedade dos nossos jogadores deve ter pedido para circular a bola, ter paciência, etc.
    O que não se esperava foi a balda que se deu: Um penalti estúpido do David Luiz que só aconteceu devido a uma intervenção patética do Ruben Amorim e que originou o lance que viria a dar penalti.

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  4. forteifeio

    As apreciações ao Ruben Amorim e ao David Luiz foram escritas em tom irónico tendo em conta os post anteriores.

    Cirrus

    Uma equipa que entra em campo apenas para não deixar jogar, que inerruptamente recorreu ao anti-jogo (atrasos nas reposições de bola, simulações de lesões, etc) que sistematicamente praticou jogo faltoso gozando da total complacência do árbitro. Não é propriamente estender o tapete.
    A bancada da Luz atingiu níveis de exigência próprios de quem está habituado a ganhar 10 campeonatos consecutivos.

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  5. Então, meu caro, há soluções fáceis para isso.

    Podemos demitir-nos da nossa condição de candidatos ao título. Ou pensam que as equipas que vão à Luz daqui para a frente vão dar espectáculo? Mas que raio de complacência é a nossa que justificamos o nosso fracasso (há quem tenha dúvidas em classificar este resultado como tal) com o que o adversário fez ou deixou de fazer? Não é assim que devemos encarar o futuro e a exigência que nós sócios temos na bancada da Luz é sempre a mesma: a de ganhar, nada mais. Foi sempre a mesma. Além do mais, o público esteve sempre com a equipa, nunca assobiou ou teve qualquer atitude menos positiva. Se os jogadores sentiram a pressão por serem acarinhados daquela forma, imagine-se quando jogarem fora!

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  6. Cirrus

    Sem dúvida que o Benfica com equipas como esta, que se colocam dentro da baliza, só começando desde o inicio a pressionar, por sinal o que o Benfica fez durante a pré época

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  7. O que eu acho espantoso é que, após um jogo, por acaso o 1º para a liga, já hajam certos comentários, como que a crucificar a equipa por não ser campeã com 30 vitórias.
    Afinal, qual foi o problema? Aliás, qual foi o nosso problema? Empatar em casa 1-1? Depois de uma boa exibição, uma manifesta falta de sorte, uma arbitragem escandalosa (que até nos particulares de pré-época conseguiu prejudicar o Benfica) e um ou outro lapso do treinador na escolha do 11 inicial?
    Vamos com calma (digo eu!).

    Ao Cirrus

    "as equipas que encontramos pela frente não foram mais do que mediocres"

    Meu caro
    Isso é falta de conhecimento ou de amor proprio?

    Cumprimentos

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  8. Meu caro, referia-me às duas equipas de Domingo - o Marítimo e a de arbitragem.

    Não recebo nem nunca recebi lições de benfiquismo fosse de quem fosse. Se lhe interessa ouvir opiniões, dar-lhe-ei a minha quando quiser, e ouvirei a sua, como fiz, contrapondo no que não concordo e esperando, não convencer ninguém, mas antes alargar a discussão em torno do nosso Benfica. Mas se tal foi, para si, estranho, escusar-me-ei no futuro de dar opinião. Já me tinham dito antes e é bem verdade: se as opiniões valessem alguma coisa, vendiam-se, não se davam. Em todo o caso, as minhas desculpas.

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  9. jml

    Na falta de argumentos, insulta-se.

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