“O segredo é a alma do negócio” ditado antigo e absolutamente verdadeiro. Num ano em que por diversas vezes foi discutida a capacidade negocial dos nossos dirigentes (na sequência do negócio Di Maria) aí está a principal pecha (pelo menos a conhecida) envolvendo o processo negocial desenvolvido pelos responsáveis nas transacções de jogadores.
Por mérito dos jornalistas (algumas vezes, diria poucas) e pagamento de favores prestados (publicação de noticias a pedido) as negociatas do Benfica são acompanhadas ao minuto pelos média (especialmente o jornal “ABOLA” e mais recentemente o Record) com os resultados sobejamente conhecidos. Tudo o que o Benfica cheira acaba por interessar ao FCP e das duas uma, o negócio não se concretiza ou torna-se mais caro do que seria expectável. Se repararmos as contratações que foram bem sucedidas só foram conhecidas após concretização ou já muito perto do fecho (Roberto, Gaitan, Jara, Saviola, Javi Garcia, Airton, Rodrigo, etc…), as restantes acabam por falhar e mais grave do que isso acabam por reforçar o nosso rival mais directo (Alvaro Pereira; Falcão; James Rodriguez). É tempo de aprender com os erros e salvaguardar a nossa posição.
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