Supertaça

Finalmente a sério. Provavelmente será um dos maiores teste da época.
Batoteiros por natureza e ressabiados com o titulo de campeão do Glorioso, o clube do regime tudo irá fazer para não perder o jogo. E se recordarmos as incidências dos últimos 3 em que os defrontámos na época passada percebe-se que a vitória será tarefa Herculeana.
Na Luz vencemos 1-0 com um desempenho tendencioso-envergonhado (provavelmente pelo factor casa) de Lucílio Baptista que cedo amarelou David Luiz, permitiu as a agressividade do meio-campo dos tripeiros e perdoou-lhe um escandaloso penaltie. Na final da Taça da Liga não fosse o frango do Nuno e a inspiração do Carlos Martins e teria sido impossível vencê-los dado a ausência de qualquer sanção disciplinar aos jogadores adversários que poderam bater em tudo que mexia durante os 90 minutos graças à portentosa exibição do mais habilidoso árbitro de Portugal, o Super-Dragão Jorge de Sousa. No dragão foi montado aquele ambiente infernal ao qual Olegário Benquerençe aderiu. Nos primeiros minutos condicionou os principais jogadores do Benfica,( não apenas para esse jogo como para os seguinte) com inúmeros cartões amarelos injustificados, validou um golo off-side quando o resultado estava 1-1. Se a tudo isto juntarmos o contexto em que se inicia a época do clube do Porto com a mais arriscada aposta de sempre num treinador e a saída do seu capitão, facilmente percebemos que mais uma vez serão 11 contra 14 e tudo pode acontecer.
Não só mas também por estas razões vou marcar presença em Aveiro. Porque admiro todos os trabalhadores que exercem a sua profissão em condições adversas onde a aplicação da lei não é igual para todos.

p.s. reparei que andaram entretidos a falar da linha editorial da TV Benfica. Por mim deve continuar o seu bom trabalho. A denuncia de quem corrompe e vicia a verdade desportiva nunca é demais. E se para isso tivermos que pagar o preço de dedicarmos algum tempo a falar dos outros que assim seja. É que as mentiras ditas durante todos estes anos passaram a verdades para os mais distraídos que infelizmente são a maioria.

Miguel Leal