... que a equipa de futebol empate com o U. Leiria depois de estar a ganhar 3-1.
... que a equipa de basquetebol faça aquela(s) triste(s) figura(s) no Porto.
... que o futsal inicie o 'play-off' a perder 3-1 no campo do 8.º classificado.
... que haja quem tenha batido ou quisesse bater no Pablo Aimar.
Tudo isto depois da forma como se deixou outrem festejar o campeonato nacional em nossa casa e se perdeu o acesso às finais da Taça de Portugal e da Liga Europa em futebol. Ou o título nacional em voleibol. Ou em andebol, no Porto, o jogo que decidia o campeão desta época.
Isto não é (não pode ser) o Benfica.
Bom dia,
ResponderEliminarSó uma questão: para ti é igualmente inaceitável perder/empatar uns jogos e adeptos deslocarem-se à garagem do estádio para agredir um jogador do plantel de futebol?
Estamos a falar de situações com o mesmo grau de significância?
Se sim, o teu Benfica certamente não é o meu Benfica. E, espero que tenhas essa humildade, o teu Benfica não é mais Benfica que o meu.
Cumprimentos,
Alexandre
É evidente que o quarto ponto, a ser verdade, é mais grave do que qualquer dos outros. Agrupei-os por representarem um fim-de-semana que foi mau para os benfiquistas. Mas mesmo os outros três pontos pontos não reflectem apenas derrotas ou empates em jogos. Mostram um final de época que tem sido um pesadelo. Satisfaz-te um Benfica perdedor como o que presenciámos nos últimos tempos? A mim, não. Não deixo de ser benfiquista quando perco, mas não é esse o Benfica que quero. E há derrotas e derrotas. Por último, não discuto graus de benfiquismo, pois nem sei o que isso é...
ResponderEliminarClaro que não. Claro que quero um Benfica vencedor. E claro que fiquei desapontado com todos os resultados. Claro que tenho noção que isto é desporto, e que quando o Benfica entra em campo todos os resultados são possíveis. Passeios de glória, dispenso.
ResponderEliminarE, como é desporto, tenho a noção que o Porto tem uma melhor equipa de basquetebol e que dificilmente renovaremos o título. Mas não esqueço os 3 anteriores, em que fomos nós melhores. E, como é desporto, tenho a noção da boa época da equipa de futsal, infelizmente incapaz de resolver as finais. Mas estou certo que chegarão à final e não os enterro antes do tempo.
Como percebo que uma final europeia de andebol seja renhida. E não entro no lote de especialistas de andebol que duram os 60 minutos da partida.
Agora, como benfiquista teria vergonha de juntar coisas normais, ainda que infelizes, com actos de violência. Porque, seja essa a intenção ou não, o que fizeste foi meter tudo no mesmo saco. Como se os primeiros justificassem o último. São tudo infelicidades.
Uma derrota recupera-se, o que se fez a Aimar (quero lá saber se bateram mesmo, se apenas empurraram ou abanaram o carro) fica no livro de memórias tristes. Quanto tempo falta para começarmos a apedrejar também os carros dos jogadores?
Por último, não fui eu que tive a arrogância de dizer: "Isto não é o Benfica!" Só diz isso quem acha que o "seu Benfica" (se sabes que isto nao é, também saberás o que é) é que é o Benfica verdadeiro. Dai a necessidade de injecção de humildade.
Porque eu bem gostaria que o Benfica não tivesse actos de violência, mas tem. E não finjo que não fazem parte do clube e que o Benfica nada tem que ver com isso. Fazer isso é fácil e tem uma vantagem: tem-se sempre razão. Pelas tuas palavras, o teu Benfica é o que ganha. O que perde é para os outros. Lamento, mas isso não é o meu Benfica.
Saudações,
Alexandre
Se não queres perceber, não percebas. Não vou explicar de novo. Afirmar que escrevi que o meu Benfica é o que ganha e que o que perde é para os outros é descabido. E só não me ofendo com isso porque não me conheces e não fazes a mínima ideia do que sofro por este clube. Quero que o Benfica ganhe, mas não a qualquer preço. Não sou daqueles que querem um Pinto da Costa na Luz. E envergonhei-me muito nos tempos de Vale e Azevedo. E também não pactuo com violências. Ainda há cerca de 2 meses, quando do Benfica-Sporting da Taça da Liga, me preocupei em ver se estava bem um sportinguista a quem uns imbecis do nosso clube tinham acabado de roubar um cachecol. Isto apenas um ano depois de eu próprio ter sido agredido junto ao estádio do Sporting apenas por estar identificado com as nossas cores. Por isso, vê lá se deixas de julgar quem não conheces, está bem?
ResponderEliminarBem,
ResponderEliminarJulgamentos de pessoas que não se conhece é o dia a dia dos blogues e o teu não escapa a isso. Portanto, deixemos-nos de infantilidades.
Depois, lamento se só gostas de comentários agradáveis. e lamento mais que não reconheças a infelicidade - ainda para mais com experiência na matéria - de confundir derrotas (infelizes, mas normais) com actos de violência sobre jogadores.
É muito conveniente vires dizer que sou eu que interpreto tudo mal. Acontece sempre que o reflexo não agrada ao olho.
Esse tom de superioridade moral não te fica nada bem. Uma última nota: se ficou a ideia de que coloquei tudo no mesmo saco, o meu comentário que se seguiu ao teu primeiro comentário deveria ser suficiente para afastá-la. Está lá escrito, preto no branco: "É evidente que o quarto ponto, a ser verdade, é mais grave do que qualquer dos outros". Se não foi suficiente, esclareço, por outras palavras: entristeceu-me e, sobretudo, indignou-me mais o episódio do Aimar (a ser verdade, repito) do que as derrotas do basquetebol e do futsal ou o empate do futebol. E por aqui encerro, em princípio, esta discussão.
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