Esta semana poderia ser a mais marcante da época benfiquista e uma das mais importantes da história do nosso futebol. Em vez disso, é um pesadelo. Há duas palavras que já não consigo ouvir. A muito custo, vou escrevê-las: Dublin e Jamor. E não, não é por inveja relativamente a quem tem a felicidade de viver momentos históricos nestes dois locais. É por manifesta frustração. É pela sensação de que deveríamos lá estar.
Estou a viver uma profunda depressão futebolística há cerca de mês e meio, que me tem levado a questionar a forma como encaro estas coisas. Que sentido faz arranjar problemas com a minha mulher por ter de ver todos os jogos do Benfica ou sujeitar-me a que as minhas filhas se assustem por me verem completamente fora de mim, de tal forma alterado que atiro almofadas para o chão, pontapeio portas de casa e da boca só me saem palavras que elas estão proibidas de alguma vez pronunciar? Muitos dos nossos jogadores estão de férias, os responsáveis não apresentam mais do que pífias justificações, tenta-se iludir os adeptos com supostas revoluções do 'plantel', mas eu não consigo deixar de sentir uma enorme amargura. E não consigo animar-me um pouco que seja com a perspectiva de que nova temporada se avizinha. Até quando durará isto?
Meu, não estás sozinho nesse barco.
ResponderEliminarA ver pelo teu número de sócio tens, como eu, mais de 30 anos de Benfica (eu só tenho mais quatro de idade do que de Benfica).
O que vou conseguindo fazer é tentar ganhar algum ânimo com as modalidades, mas o panorama neste momento também não está brilhante. E claro, DENUNCIAR a corrupção e os roubos que tu e eu fomos vítimas este ano, incluíndo a fraude da final de hoje, em que a nossa equipa foi literalmente empurrada para fora, e sabendo que outros lá chegaram por via do marisco.
Muitos (dos nossos) dirão que falar deles é dar-lhes importância. Pois eu prefiro correr esse risco do que ficar no silêncio que consente e branqueia a mentira, a corrupção e tudo de podre em que o desporto português (E O FUTEBOL EUROPEU) está mergulhado!
E percebo perfeitamente as questões familiares. Por ter emitido um som após o 0-3 da taça, a seguir a ver um dos nossos no chão, sem que fosse marcada falta, foram-me perguntar o que se passava, e aí eu passei-me de vez e só consegui berrar que sinto ÓDIO por estes mafiosos, bandidos, ladrões, ÓDIO, ÓDIO e mais ÓDIO.
ResponderEliminarSentimentos que partilho e que julgo acontecerem em muitas casas.
ResponderEliminarEu ainda por cima este ano tive o AZAR de estar a uns metros do cosme machado, do duarte gomes e do bruno paixão. Tudo em situações e locais diferentes onde foi impossível fazer algo no sentido de os irradiar da arbitragem à força.
ResponderEliminarDois desses encontros imediatos foram em centros comerciais da zona de lisboa, e o terceiro foi num cemitério, mas infelizmente o ladrão em causa não estava a ser enterrado... :-(