A defesa do jogador espanhol

Quem a faz, pergunto eu!

O espanhol Javi Garcia, no final de um jogo, foi abraçado pelo simulador de agressões Alan. Na conferência de imprensa a seguir a esse jogo, o simulador de agressões e abraçador tornou-se acusador: "Chamaram-me preto!!!"

Ontem, houve um jogador do Vitória de Guimarães que não abraçou Javi Garcia nem o acusou de ter sido por ele chamado de preto. Mas caiu ao chão! Terá sido agredido, pelo menos de acordo com um ex-jornalista da Bola, outrora tão afoito na denúncia das práticas de corrupção e intimidação dos dirigentes portistas, e hoje, avençado que é do jornal O jogo, tão cordeirinho que há quem insista em se perguntar se o whisky do casino de Espinho é servido com calmantes.

Muito whisky, mas poucos calmantes, parece ter sido o que esteve na origem da confusão, chamemos-lhe assim, de Ribeiro Cristóvão, um catedrático da palermice, doutor honoris causa em idiotice.

Nesse lance, de acordo com o douto opinador Cristóvão, Javi Garcia deveria ter sido expulso e o árbitro esteve igualmente mal ao não assinalar grande penalidade.

Não conta para o caso que o Javi Garcia, o tal que, também no Minho, havia sido expulso por não ter agredido um adversário e, passado um ano, tivesse sido abraçado para, passados 5 minutos, de racismo ser acusado, não tenha agredido o adversário. Não contará também para o caso que o jogo estivesse parado. Não contará certamente para o caso que o lance tenha sido na área do Vitória de Guimarães.

Demência? Jack Daniels?

Socorro-me da sábia sugestão que a Vera Roquette dava diariamente nas tardes da RTP2: Agora escolha!