quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Case study

A lógica mental dos idóneos e integros membros do Comissão Disciplinar da Liga deveria ser objecto de atento estudo por parte de analistas do comportamento humano. Sabendo que os membros do nobre Conselho Disciplinar, todos de formação jurídica e hábeis decisores da vida humana, em caso algum, e porque razão fosse, seriam sujeitos a pressões ou aliciamentos que pudessem afectar toda e qualquer decisão da sua competência, a olho nu e perante as suas decisões e critérios, interrogo-me do porquê e da explicação para.
Tenho a ideia, possivelmente errada, que as leis e regras que estão associadas ao fenómeno desportivo que é o Futebol, têm como base a justiça desportiva e a protecção do espectáculo e seus intervenientes. A sua aplicação será sempre efectuada com equidade e transparência.
Se fizermos um simples exercício de esquecimento dos últimos 20 anos, do que foi julgado como corrupção na forma tentada ou do que nunca foi julgado mas bastante evidente e nos cingirmos apenas à presente temporada, isto é, a duas jornadas, temos como decisões disciplinares o seguinte:
- Falta por trás a jogador adversário quando este seguia isolado e em direcção à baliza, cometida por jogador da equipa C do FCP. Juiz analisa o lance no local e pune infractor com expulsão - medida punitória - 1 jogo.
- Agressão propositada e intencional, através de pisão a adversário que se encontrava deitado no relvado, cometida por jogador da equipa B do FCP. Jogador expulso - medida de coacção - 2 jogos;
- "Cotovelada" no peito, com o jogo parado, cuja violência não provoca qualquer reacção agressiva no "oprimido", visionada pelo árbitro, e que árbitro, cuja decisão foi pedir calma aos jogadores - Medida de coacção - 2 jogos;
- Entradas sobre o adversário, também conhecidas (relembrando e homenageando o saudoso Tarzan Taborda) como duplas patadas, entendidas por alguns como jogo viril e fruto da grande entrega ao jogo por parte de jogador da equipa A do FCP - 0 jogos.
Realmente só um profundo e exaustivo estudo que em muito engradeceria este país futebolistico, pode exlicar estas decisões.

4 comentários:

  1. São uns vendidos mas são inteligentes. Nunca hás-de ver uma falta típica do Bruno Alves por sancionar. A partir daí, mesmo que não haja cartão amarelo ou vermelho, a Comissão Disciplinar da Liga parte do princípio que o árbitro viu e que, bem ou mal, tomou uma decisão.

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  2. E o Paulo Assunção já se esqueceram? Recordo-me de um jogo acho que era marítimo-porto em que o Paulo Assunção não viu uma única cartolina, e fez varias faltas que mereciam a mostragem do cartão amarelo. Também em outro jogo a equipa do porto usou as "mãozinhas marotas" algumas 6 ou 7 vezes e nenhum deles viu amarelo, o futebol em portugal é mesmo ridiculo, o nosso presidente é que tem razao... esta um polvo instalado no futebol portugues so os ingenuos e cegos é que nao vêem isso.

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  3. deixar só um reparo , para a má escrita de algumas palavras..atenção ao bom português..

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  4. A mim me preocupa, sinceramente, porque é que o nosso clube é o único clube com sumarissimos aplicados! Derlei, Katso e agora Luisão.

    Isto não quer dizer que não concorde com o castigo ao Luisão mas será que os sumarissimos só valem para as camisolas encarnadas?

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