Sport Lisboa e...Basquetebol

A nossa equipa de basquetebol é a que mais me tem entusiasmado este ano e fiquei impressionado quando a vi jogar, ao vivo, no jogo com o FC Porto, sobretudo porque tem demonstrado aquilo para que o Benfica está destinado, ou seja vencer, vencer e,também, vencer.

Na Liga, só regista vitórias, derrotou, num jogo épico os dragões - proeza que ficou «entalada» na garganta dum dirigente bastante parecido com Nicolau Breyner no filme «Corrupção» - e sei que podem estar a pensar que endoideci ou ainda não sei que perdemos com a Ovarense. Perdemos, de facto, no prolongamento, depois de lá chegarmos na sequência de uma jogada notável, mas, ao contrário do que se vê noutras modalidades, essencialmente no futebol, não foi por falta de talento, dedicação ou sacrifício. Por isso, é mais fácil aceitar um qualquer desaire, o que não anula a aura triunfal de jogadores como Seth Doliboa, Ben Reed, Sérgio Ramos e companhia.

Para aquele clube que tem como «ex-libris» o desertificado Alvaláxia e que ficou satisfeito com o empate no Restelo, nada melhor do que repetir o mesmo resultado na Madeira. O marcador do golo do Nacional foi o Nené, um nome que ajuda qualquer craque (ou pretendente) a «facturar», desde que não vá para a marca de grande penalidade, embora não chegue ao fim dos jogos com o equipamento tão limpinho como o nosso Tamagnini. O ideal seria a derrota com «tranquilidade», mas, tirando a nossa equipa de basquetebol, o mundo não é perfeito.