sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Rijos como o aço

Javi Garcia e Ramires estão, afinal, convocados para o jogo com o Leixões, depois de se ter julgado que falhariam a próxima jornada, devido a problemas físicos.

Embora haja dúvidas sobre as suas titularidades, sobretudo em relação a Garcia, o facto de Jorge Jesus contar com eles mostra que são, neste momento, jogadores fundamentais na estratégia do novo Benfica, revelando-se, para já, como excelentes contratações, com espírito aguerrido, até ao limite. Aliás, no caso do brasileiro, parece que tem o dom da ubiquidade, pois transmite a sensação de que consegue estar em todo o lado ao mesmo tempo e, ainda, surge em zonas de finalização.

São duas surpresas pela positiva: Javi Garcia é implacável a defender, forte fisicamente e com bom remate, preenchendo uma posição bastante fragilizada na última época. Quando soube que vinha para o Benfica, temi que fosse mais um daqueles jovens que são emprestados por grandes clubes e acabam só por pensar na equipa ou no país de origem, sem quererem lutar por um novo espaço. e, às vezes, sem, muita qualidade. Lembram-se de Tote? Neste caso, a aposta revela-se acertada e, se continuar assim, pode sonhar com o Mundial de 2010.

Conheço melhor Ramires, até porque é presença habitual na selecção brasileira e, ao contrário de Garcia, tem lugar garantido na África do Sul. Quando apareceu, vi, nalguns foruns, brasileiros que Ramires só tinha velocidade: é verdade que esta característica se revela como um trunfo, mas já demonstrou que há muito futebol naqueles pés.

PS: O Benfica pode, em caso de vitória e de empate no Dragão, ficar com mais cinco pontos do que FC Porto e Sporting, o que, em seis jornadas, não deixará de ser notável. No entanto, e como dificilmente, o Benfica será alcançado por aqueles rivais, vou estar mais atento ao Olhanense-Sp. Braga.


2 comentários:

  1. O Braga começa a preocupar-me... Ganharam ao porto e, fora, ao sportem, marítimo e olhanense...

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  2. Já aqui disse, Javi e Ramires são as peças chave desta táctica de JJ. Um porque é um verdadeiro tampão e o outro pela mobilidade que dá a esta táctica, ainda para mais com um toque de classe e eficácia.

    Contudo, para este jogo deixava o Javi no banco e lançava o R. Amorim. Primeiro para testar a equipa sem Javi (continuo a achar que o empréstimo do Yebda não foi benéfico) e depois porque com Amorim ficamos com um trinco mais móvel, o que contra uma equipa que vai de certeza montar o autocarro (não estamos a falar do Leixões do ano passado) pode ser uma vantagem. Resta saber é se o D. Luiz terá ordem de soltura para as suas cavalgaduras.

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