Na sequência dos JO, veio para o Benfica. Como foi?
Em Portugal, o FC Porto, com Zahovic, Jardel e Drulovic, dominava a cena mas o Benfica continuava a ser o maior. Eu ia à casa do Benfica na Suíça, lá na China ou onde fosse, e era uma multidão de pessoas que aguentava até altas horas da noite a chegada dos jogadores e dos dirigentes. Nós, com Preud'homme (que pegava todas as bolas, até nos treinos), Valdo, João Pinto, Nuno Gomes, estávamos em crise mas enchíamos os estádios de todo o país, de Guimarães a Faro. Era impressionante. Nunca vi nada igual. É o maior clube do mundo e olha lá que já estive no Corinthians, que tem a torcida mais fiel do Brasil.
Parte da entrevista do ex-jogador do Benfica Amaral concedida a Rui Tovar, na edição de 08 de Setembro de 2009 do jornal “I”
Um dos melhores jogadores que vi passar no Benfica. Muita pena tive quando saiu, e depois nunca percebi o que se passou quando regressou, tanta coisa para comprarmos o seu passe, deu origem à famigerada Operação Coração, e afinal conseguimos comprá-lo e o sr Souness dispensou-o. Era um jogador com uma alma e garra como vi poucos até agora no Benfica, e o seu benfiquismo ficou para sempre, tal como o comprova esta entrevista. Grande jogador. A sua alcunha (O Coveiro) não se aplicava quando jogava. Era um trinco do melhor.
ResponderEliminarTalvez por isso, naquele tempo, se tenha quedado por cá tão pouco tempo...
ResponderEliminarAbraço,
Zé Amaral