Cinquenta e dois anos depois da primeira
vitória do Benfica (3-2) na Taça dos
Clubes Campeões Europeus imposta sobre o Barcelona, tudo mudou e se renovou no
futebol. Contudo, a presença assídua da camisola encarnada com o símbolo da Águia,
mesmo sem a quina no braço esquerdo, mantém-se.
A primeira vez que a Liga dos Campeões - foi esta a primeira época que
adoptou este nome – se jogou na forma de grupos foi em 1991/92. Após eliminar o
Hamrun Spartans de Malta (0-6 em La
Valletta e 4-0 em Lisboa) e de ter vencido por 4-2 no total das
eliminatórias o poderoso Arsenal de Ian Wright (1-1 em Lisboa e 1-3, após
prolongamento, em Londres), o Benfica encontrou no grupo o Dynamo
Kyiv, o Sparta de Praga e o Barcelona. O vencedor
teria acesso à final,
mas o Benfica, contabilizando
apenas 5 pontos (e a perna partida de Rui Águas!) ficou-se pelo 3º lugar atrás
de Barcelona, que viria a ser o vencedor da competição, com 9 e de Sparta
de Praga, do médio centro Chovanec, com 6.
No total dos 5 jogos oficiais realizados
desde sempre, entre os encarnados e os blaugrana, o Barcelona venceu dois jogos em casa,
empatou nas duas vezes que visitou a Luz e perdeu na única vez que se jogou
em terreno neutro.
Na última partida dessa campanha de
1991/92, a terceira da história, caso o Benfica vencesse na Catalunha (perdeu
por 2-1), ainda conseguiria alcançar a final, mas aos 23’ Stoichkov e Bakero já tinham feito a cabeça negra ao
defesa-direito José Carlos.
Desta feita, não teremos outra obrigação
que não a de derrotar, à Benfica, fora e em casa, Celtic
de Glasgow, naquele que será outro duelo histórico da Europa, e Spartak de Moscovo, de forma a chegarmos a Camp Nou sem precisar de ganhar, mas a discutir o
primeiro lugar e reescrever a lendária frase de Lourent Moisset na
France
Football de Novembro de 1991, orgulhosos de mais
uma gloriosa caminhada Europeia em 2012...
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