quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A coragem de Quique

O Benfica foi a equipa que mais respeitou a Taça da Liga e, praticamente, actuou com a equipa que costuma ser titular, apesar de jogar com o FC Porto no domingo. Quique Flores podia ter «rodado» mais dois ou três futebolistas, mas apresentar uma equipa de reservas, como fez Jesualdo Ferreira, sem capacidade de lutar pela vitória seria, no mínimo, um disparate. Só admitiria uma situação diferente, caso o desafio no Dragão valesse a conquista do título de campeão.

Os jogadores do Benfica têm de disputar partida a meio da semana, com a mesma qualidade, respeitar a história do clube e os adeptos que se deslocam ao estádio para ver um encontro que começou a horas que só afastam público. Mais: estava em causa o acesso a uma final e, por isso, a possibilidade de conquistar o primeiro troféu nesta competição. Para combater a tendência de «poupar» futebolistas, a Liga de Clubes deveria ter «mão firme» e incluir no regulamento a obrigatoriedade de na Taça da Liga actuarem sete oito titulares do último jogo efectuado no campeonato.

Parece que Quique percebeu que Moretto não pode jogar no Benfica, mas, apesar de tudo, a exibição não foi brilhante: valeu pela bela jogada que originou o golo de Aimar e se há talento, não se percebo por que não há melhores actuações com mais frequência.

PS: Tive, na terça-feira, o primeiro contacto com o Benfica TV e vi esta entrevista de Anderson (ex-FC Porto e actualmente no Manchester United) que, no mínimo, é hilariante. Digamos que o inglês dele é...alternativo.

1 comentário:

  1. Telativamente à taça da liga, não posso concordar. Nenhuma competição poderá limitar um treinador ou uma equipa a jogar de determinada forma. Isso é uma escolha de cada um, se querem que a competição tenha mais prestigio/interesse, trabalhem para isso.

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