Nota Prévia: Pen friend era uma forma de comunicação anterior à existência de Internet, MSN e seus derivados. No fundo é o mesmo conceito das actuais formas de comunicação existentes na Internet mas feita à antiga, por carta, com qualquer pessoa do mundo que partilhasse um interesse comum, em suma, um amigo por correspondência.
Algures em 2002 comecei a relacionar-me via Pen Friends com uma pessoa que partilhava um gosto pessoal. A relação teve um inicio singelo mas depressa ganhou força e a troca de cartas aumentou a um ritmo impressionante chegando a uma média de uma por mês. Havia um claro interesse desse amigo à distância nas minhas ideias, e eu partilhava também algum interesse nessa amizade. O certo é que essa amizade era à distância, e nos momentos de aperto e também nos bons (derrotas e vitórias do Glorioso) os meus amigos efectivos estiveram sempre presentes ao passo que o meu pen friend nunca estava presente. Há mais ou menos 1 ano o meu amigo por correspondência mudou-se para a minha "aldeia" tornando-se um amigo efectivo, inclusive criou uma forma de comunicação para me acompanhar, criticando e alertando para o meu rumo, numa forma de demonstração do quanto gostava de mim e o interesse que o meu futuro lhe proporcionava.
Preste a chegar a um momento importante da minha vida pessoal terei que escolher que amigo me acompanhará nesta aventura, a duvida pairava, e logo me lembrei de uma jura que tinha feito a mim mesmo há uns anos a esta parte de forma a evitar algum amigo oportunista que por aí aparecesse de repente. Para me acompanhar em algo verdadeiramente importante teria que ser alguém que estivesse ao meu lado há pelo menos uns 5 anos. O meu amigo por correspondência é-o há uns 7 anos, mas convenhamos não é bem a mesma coisa, mesmo que ele me devolva um buldog, e que tive de ceder por problemas financeiros e incompatibilidades de feitio.
Com esta jura resolvi um problema, será que perdi uma solução?
Tc também eu tive os meus pen friend’s. Preferencialmente raparigas pelo INTERESSE que sempre me suscitam.
ResponderEliminarO engraçado da coisa era o mistério do desconhecido e o espírito de aventura tão próprios da adolescência. Mas quando passamos a adultos entra-nos pela vida e de forma crescente uma variável até então quase ignorada, a responsabilidade. Que nos leva a reflectir sobre as possíveis consequências de todas as nossas decisões. No meu caso quando alguma me oferece maiores dúvidas eu simplifico desta forma:
- Vou passar o fim-de-semana fora e não posso levar os meus filhos. Deixo-os à responsabilidade de x ou de y?
Argumento decisivo – Confiança. Só confiamos em quem conhecemos bem e de perto. Não entregamos à aventura o destino de quem mais gostamos.
Dá sempre ar de haver uma certa conveniência... passagem a efectivo, criação do blog, anúncio da candidatura...
ResponderEliminarMas eu aqui dou-lhe o benefício da dúvida pois creio na sua boa vontade de tentar ser Presidente do Benfica, já votar nele, não votarei de certeza absoluta.
Boa vontade tambem o Vale Tudo era só rosas e foi o que se viu.Começa logo pela escolha do Petit para mandatário jogador que muito admiro e que suou a camisola do SLB mas que de benfiquista não tem nada,basta ler as entrevistas que deu a seguir a sair do clube onde entre coisas que disse fez juras de amor ao seu clube de sempre que agora está moribundo mas que durante anos fez parte do polvo que tanto prejudicou o nosso clube.Vamos todos dar a resposta na urna de voto a estes pistoleiros que tudo fazem para se sentarem na cadeira do poder do maior clube portugues.
ResponderEliminarND Fighter