Por coincidência ou talvez não, na esfera organizacional do nosso clube, por diferentes razões, estão dois treinadores na berlinda e com espaço reduzido no que à próxima época diz respeito. O primeiro de nome Enrique, mais em foco por inerência de um desporto de massas, e outro Henrique ligado ao Basket com as objectivas por baixo mas cuja atenção não deverá ser menosprezada.
O primeiro teve à sua mercê excelentes condições de trabalho, uma boa equipa para gerir, acabando por fazer uma época abaixo das expectativas estando neste momento em causa o seu futuro no clube. O segundo teve igualmente uma equipa de grande qualidade, acabando a fase regular sem derrotas, o que significou um record nacional, mas que tarda em conseguir um titulo para o clube.
Factores externos e internos influenciaram e influenciam o desfecho das épocas nestas duas modalidades. No futebol e do Enrique muito tem sido falado, pelo que o propósito de presente post é falar do Henrique e modalidade de basket.
Para a abordagem à presente época foi conseguido reunir uma equipa bastante forte, onde pontificava Ben Reed e Sérgio Ramos, bem secundados por Doliboa, Diogo Carreira e João Santos. A estratégia montada face à qualidade dos intervenientes foi uma espécie de anarquia controlada no jogo ofensivo em que os primeiros ditavam leis, e no caso de as coisas apertarem sobre esses dois libertaria qualquer um dos restantes com resultados apreciáveis. Foi claro em diversos jogos que a estratégia final, era bola no Ben Reed e agora resolve.
Na abordagem à fase final (playoff) a euforia pela ausência de derrotas na fase regular motivou, quanto a mim uma atitude perigosa e de sobranceria que nos podia ter saído cara (desenvolvido neste post). Saímos por cima, contudo os efeitos daí resultantes foram a lesão de Ben Reed e um rude golpe nas legitimas e merecidas aspirações ao titulo. Como um mal nunca vem só, o João Santos está condicionado e o Diogo Carreira estranhamente ausente (presume-se que também condicionado fisicamente). A eliminatória frente à Académica que deveria ser um passeio ameaça tornar-se um pesadelo.
Frutos dos condicionalismos citados a estratégia é claramente insuficiente para se alcançar o almejado troféu, podendo para surpresa de muitos ser insuficiente para ultrapassar uma débil equipa de Coimbra. É tempo do Henrique alterar a estratégia e acima de tudo ser mais interventivo no jogo.
A minha memória relativamente a uma meia final cujo quinto e jogo decisivo era disputado em casa não é muito favorável. O Henrique era já o nosso treinador, o adversário chamava-se FC Porto, éramos favoritos e as coisas não correram bem. Lembro-me que o nosso treinador adormeceu no jogo e a derrota foi inevitável. Na eliminatória em curso frente à Académica, nos últimos 3 jogos (1 vitória e 2 derrotas), dá-me a entender que o Henrique está perdido, não reage aos acontecimentos do jogo, que requerem intervenção rápida e decisiva e chegamos a este decisivo momento perante uma situação débil de grande injustiça para os jogadores que tudo fizeram (e bem saliente-se) para que o resultado final fosse o melhor.
Rogo a que todos os que puderem estar presentes neste decisivo e importante jogo, façam do mesmo uma festa, e lembrem-se de manter bem viva a equipa e fundamentalmente o seu timoneiro. Recomenda-se uma fisga de grampos para os momentos mais sonolentos, poderá ser preciso e a malta agradece.
Boas!
ResponderEliminarPara começar uma dúvida: qual a meia final com o porto a que te referes, com o Henrique Vieira a treinador? É que não me lembro.
Depois...
Com o Henrique convivi diariamente durante muitos anos. Convivi, não privei.
Cumprimentavamo-nos cordialmente, algumas trocas de palavras de ocasião, nada de mais. Mantive com um dos filhos dele uma relação engraçada de alguma cumplicidade e quase amizade.
Estimo-o muito e a toda a família, tenho-lhe grande respeito e admiração por tudo o que sempre foi como Homem, profissional e Benfiquista.
Vi-o ganhar muito jogos no nosso Benfica ao lado de Lisboa e Plowden e outros.
Vi-o, já como treinador, infligir ao Benfica uma derrota nos play-offs onde o Benfica era favorito, tinha acabado em 1º a fase regular e a Oliveirense em 8º, naquele que creio ter sido o último jogo oficial de Carlos Lisboa.
Durante 5 ou 6 ou 7 anos, vi-o conquistar uma Taça de Portugal, uma Taça da Liga e a marcar presença em 3 ou 4 finais da Liga.
Infelizmente, porque é o clube da minha cidade, nunca o vi vencer esse título com a Oliveirense, mesmo quando tudo jogava a seu favor.
Venceu-o depois em Ovar, com uma equipa que não dava margem para dúvidas.
Espero vê-lo repetir o feito agora com o seu e nosso Benfica.
Esta cantilena toda para quê?
Com toda a estima e consideração que lhe tenho, muito respeito e admiração, sempre achei que das duas uma: ou é pé frio, ou falta-lhe 'aquele bocadinho assim'.
Espero bem que seja suficiente este ano.
Cumprimentos,
Obrigado por tudo Henrique,
Benfica Sempre!
O Henrique é um grande Benfiquista não está em causa. A cantilena tem o intuito de evidenciar o azar da equipa nas lesões de jogadores fulcrais, mas acima de tudo tentar que exista algo mais do que houve nas últimas 3 partidas, tendo que esse algo partir do treinador.
ResponderEliminarQuanto ao jogo como o FC Porto, foi há duas/três julgo que na primeira do Henrique como treinador do Benfica, o treinados adversário era o Babo.
Acima de tudo desejo que o Benfica ganhe amanhã, os jogadores merecem assim como o Henrique.
TC:
ResponderEliminarA cantilena era referência ao meu próprio comentário e nunca ao teu post.
E plenamente de acordo contigo.
Cumprimentos,
Benfica Sempre!
...que podemos nós fazer com os condicionalismos das lesões...?...
ResponderEliminarNão quero acreditar que se perca a oportunidade de estar presente na final.
Também eu,tenho o previlégio de privar com o meu amigo Henrique,ainda há bem pouco tempo jantámos,conversámos,de tudo,até de Basquetebol. O Henrique,é uma pessoa com um carácter e uma personalidade tal,que jamais se deixa abater durante um jogo,inclusivé,já fiz parte do seu staff,algures, e não é seguramente pessoa para perder forças,mesmo quando elas,para o exterior,parecem perdidas.
Não,tenho a certeza que estes dois últimos desaires,não passam de isso mesmo. Obviamente que já não há margem de erro,que o tudo ou nada será logo pelas 21h,mas,lá estarei para apoiar o BENFICA,lá estarei para gritar BENFICA,lá estarei para abraçar o Henrique,e alguns mais. Oxalá.
VIVA O SPORT LISBOA E BENFICA...!!!
Concordo com muita coisa que foi escrita.
ResponderEliminarSou um admirador do nosso Henrique Vieira por tudo o que já se disse mas vendo a sua carreira será assim vitoriosa como se diz? Pelo que se vê já perdeu 3/4 finais até tendo equipas superiores na Oliveirense e ganhou na Ovarense com um plantel de luxo muito superior aos adversários. Já o disse é 1 bom treinador mas nos momentos de decisão, nos momentos criticos falta-lhe qualquer coisa e estremeçe, um pouco bloqueia mentalmente o que é estranho tendo sido o base que foi jogando na mitica equipa que jogou.
Amigos este ano o Basket voltou a recordar os bons velhos tempos mas isso só se faz ganhando titulos. O plantel é fantástico e não é a lesão do Ben que deve de servir de desculpa pois há outras soluções. Estes jogos com a Académica são uma vergonha sendo a equipa muito superior anda a brincar com o fogo e agora até se pode queimar. Já disse se este ano depois das 30 vitorias, do entusiasmo, do plantel que se tem á disposição não ser campeão por muita pena que tenha o Henrique deixa de ter condições para ficar será talvez o maior falhanço que vi de 1 treinador. Não posso admitir isto por muito respeito que tenha pelo grande benfiquista Henrique Vieira. Mas começo a pensar nisso mesmo quando há 2 anos também perdeu a negra da meia-final na Luz cheia com os Corruptos tendo também um plantel superior.
Parece que falta qualquer coisa na equipa nestes momentos e a mensagem que vem do banco é de indecisão como não acreditando no que vê. Tenho esperança que tudo não passe de sustos e a equipa volte ao que era mas não me venham com falinhas de lesões e arbitragens pois é inadmissivel que nos Playsoff onde os jogadores têm de estar no maximo da sua forma desportiva fisica e mentalmente seja precisamente o contrário que acontece com o Daliboa, ou o Minhava e outros que estam a milhas do que estavam na fase regular. Isso não pode acontecer e é incompetencia tecnica o resto são conversas tolas. São estes jogos e titulos que separam o grandes campeões e os outros bons jogadores e treinadores.
P.S- Passaralho há aí alguma confusão de datas. O nosso Carlos Lisboa terminou a carreira em 96 e fez o seu ultimo jogo (que assisti ao vivo) na velhinha Luz no titulo dos Corruptos do Jorge Araujo naquele que foi o ultimo jogo dessa mitica equipa. O jogo que refere foi 3/4 anos mais tarde já com o Lisboa a treinador em que perdemos na negra por 1 ponto creio no ultimo ano do Carlos Seixas no Glorioso
É possível que sim, que me tenha equivocado.
ResponderEliminarEra capaz de ser o Lisboa o treinador, sim.
Jogavam o Seixas, o Pedro Miguel e outros.
O Seixas depois também passou por cá, pela Oliveirense.
Cumprimentos,
Benfica Sempre!
A derrota com a Oliveirense foi logo no ano seguinte, com o Mário Palma a treinador. Tínhamos o Fábio Ribeiro, o Gary Trost e outros... o Kevin Velduisen (deve estar mal escrito) agasalhou-nos completamente. Se não estou em erro, o Nate Johnston também lá jogava e o base era um que não me lembro do nome mas parecia o Jason Williams dos Kings nessa altura...
ResponderEliminare é evidente que estarei no basket logo à noite... mas jantarei em frente a uma tv mesmo ao lado do pavilhão... e, mais do que o porto, lembro-me dessa eliminatória com o ginásio...
ResponderEliminarGANHÁMOS
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