A propósito do que se passou no último jogo na Luz e dos muitos comentários que suscitaram as atitudes de alguns intervenientes, deixo uma pergunta aos benfiquistas: que tipo de pessoa preferem, alguém simpático, educado, com boa imagem e uma mensagem muito correcta e agradável de ouvir, mas incapaz de pôr uma equipa de futebol a jogar como deve ser, ou, pelo contrário, alguém rude, que masca pastilha de boca aberta, é desbocado, pontapeia a gramática, faz gestos inconvenientes, mas coloca a vossa equipa a jogar de uma forma que nunca viram?
Eu deixo já a minha resposta: se fosse para casar, optaria certamente pela primeira hipótese; para treinador do Benfica, não esquecendo que a imagem dos representantes do nosso clube é importante, não hesito em escolher a segunda.
Pessoalmente, não me casava nem com o MMachado nem com o JJ.
ResponderEliminarPara treinador JJ.
A emoção de JJ também se pega aos jogadores e público.
Como adepto sinto-me representado no banco.
Casar com o Manuel Machado? Mas de onde poderia vir essa ideia? Estava a falar de pessoas (não necessariamente homens; admito o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas não para mim) e o termo de comparação para o Jorge Jesus, nos termos em que o coloquei, não era o treinador do Nacional, mas sim o nosso anterior treinador.
ResponderEliminarCasar!?!?! lolol Sempre me pareceu que achaste o Quique muito bonito.
ResponderEliminarCompreendo-te perfeitamente. Esqueçamos o JJ e o Quique, dois casos completamente antagónicos no que diz respeito à imagem e à sua qualidade enquanto treinadores.
Dois caso que conheces bem... Preferias o Mário Palma, cuja única preocupação é que as suas equipas ganhem e, por conseguinte, se tiver que ser rude ou gritat 100 vezes no banco, fá-lo, ou o Jorge Araújo que até acções de team building ministra?
Prefiro o que ganha. E o Mário Palma ganhou muito... No entanto, gritar muito não é característica obrigatória de um grande treinador. Enquanto atleta, nunca apreciei os que gritavam comigo; preferia os que me incentivavam de outra forma. E é também na percepção dessas características que está um grande treinador: saber quem rende mais com um grito e quem rende mais com uma palmadinha nas costas.
ResponderEliminarLá está, por isso é que o Mário Palma é o melhor... Nunca o ouvi gritar com alguns jogadores, por exemplo, Lisboa, Pedro Miguel, Flávio, Juan Barros... Mas com o Jean Jacques fartava-se de gritar... E quanto à imprensa, ora era agressivo, ora era simpático... no fundo, era o que mais convinha à equipa naquele momento.
ResponderEliminarPara já, e muito contrariamente ao Quique Flores, o Jorge Jesus tem pautado o seu discurso conforme as necessidades da equipa.
Comigo, o Mário Palma foi sempre cordial e até simpático. Umas vezes mais bem disposto do que outras, mas sempre solícito. E nunca procurou influenciar o que eu escrevia, nem manifestou descontentamento por algum escrito que não lhe agradasse. Ao contrário do antecessor, que deu uma entrevista a dizer que eu era um dos principais culpados da sua saída e a tecer considerandos sobre a minha vida pessoal. Vê lá tu que gozava com o facto de ainda viver em casa dos meus pais (quando foi corrido, eu tinha 23 anos...)... Começámos a falar do Jorge Jesus e já vou no Tim Shea...
ResponderEliminarO Tim tinha tanto de genial como de maluco :)
ResponderEliminarMais eu. Era também a minha escolha.
ResponderEliminarMas, atenção, os pontapés na gramática são dados agora até por professores catedráticos.
Depois, as outras coisas de que falam são mais alcovitices de dor de corno do que verdades ... verdad4eiras!
Para mim o JJ é um senhor! Pode ser rude e não ter muitos amigos no futebol, mas é m excelente treinador. No futebol as amizades não ganham jogos, a não ser que sejam "Majores", ou outros gajos do apito.
ResponderEliminarBasta ver o Mourinho... ninguém gosta dele nem como treinador, nem como pessoa, mas é o melhor treinador do mundo.
Claramente o segundo caso. Futebol não é para cavalheiros, é para homens de trabalho.
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