A expulsão de Cardozo foi um dos aspectos mais marcantes do jogo com o Sp. Braga, não só porque foi inusitada, mas também porque o Benfica perdeu uma das principais referências no ataque. É difícil, senão impossível, perceber o que se passou, mas, naquela confusão de jogadores, e a julgar pelas imagens, a decisão é estranha.
Presumo que a punição resulte de algo que se passou no interior do túnel, porque, caso contrário e utilizando como critério o facto de os futebolistas estarem a trocar empurrões, Jorge Sousa teria de expulsar metade dos jogadores, ténicos e dirigentes de cada equipa.
No entanto, o Braga ficou, também, reduzido a dez jogadores e, mais importante do que a legalidade da expulsão, é o peso que a ausência de Cardozo provocou: Keirrison não foi um substituto com o mesmo nível, continua sem mostrar as qualidades que o transformaram numa das grandes esperanças do futebol brasileiro e, no banco de suplentes, as alternativas não têm o mesmo potencial goleador, o que pode dificultar o destino do Benfica no futuro.
Além de algumas boas defesas de Eduardo, Jorge Jesus também deu uma «mãozinha» à falta de eficácia do ataque nos últimos dez minutos, ao retirar, em simultâneo, Saviola e Aimar. Ou seja, o treinador considerou que seria boa ideia o Benfica terminar o encontro «apenas» sem os três jogadores que têm sido fundamentais no sucesso da equipa. Concordaria se tivesse optado pela saída de um deles....
O que se passa com Ramires?
O brasileiro já demonstrou que é um excelente jogador: rápido, lutador e com boa capacidade de finalização. Apesar de ter criado dois lances perigosos, julgo que está muito longe do que pode fazer e, neste momento, não me parece que mereça a titularidade.
Pq não divulgam as visitas dos SD ao ábitro de hoje? O que foram eles fazer depois do Porto-Belenenses à casa do Jorge Sousa? O que foram fazer ao recebe-lo depois do U. Leiria - Benfica?
ResponderEliminarPor acaso concordo que o Ramirez nos últimos jogos tem estado apagado, mas ontem pelo contrário, até foi dos que mais remou contra a maré, lutando para chegar a equipa à frente.
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