segunda-feira, 3 de maio de 2010

No Covil do Dragão

Este Domingo fui ao Porto. Sendo adepto do Benfica tive o cuidado de comprar bilhete para a zona mais cara do estádio de modo a garantir a minha segurança longe das zonas das claques. Toma lá 65,00 € por uma central. Já sentado foi com surpresa que constatei que desde a mais tenra criancinha até à mais idosa mãezinha todos eles se transformam e alinham com os "hooligans". Tendo em comum um ódio maior ao clube adversário do que amor ao seu. Dedicando mais de 90 % dos seus cânticos aos insultos da equipa visitante. Um espectáculo absolutamente degradante. Em 30 anos que levo de futebol ao vivo nunca tinha visto nada igual. Éramos 4 amigos que em momento algum se permitiram esboçar qualquer emoção verdadeira sobre o jogo. Um verdadeiro ambiente de terror. Simplesmente inacreditável.

Não venham dizer que é assim em todos os outros campos porque felizmente não é verdade.

p.s. em jeito de provocação deixo o filme do golo mais aplaudido no dragão sabe-se lá porquê... em Alvalade também rejubilaram com quatro mas nenhum foi deles

13 comentários:

  1. FC PORTO TERRA DE TRIPEIROS! NÃO DE MORCOES DE MOUROS! ACHO MUITO BEM, DE VOLTA PARA A VOSSA TERRA!

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  2. Agora vocês entendem o que sofre um benfiquista no Porto. Ter que levar com gente que não olha a meios para conseguir o que quer...

    Quando tiverem ódio ao Sporting lembrem-se deste jogo.

    Quem me dera que existissem 2 Sportings e nenhum Porto.

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  3. Para o Tripeiro Nato:

    Eu sou Tripeira, mas Portuguesa e essa teoria de "voltem para a vossa terra" só pode vir de pessoas muito "pequeninas" e q sofrem c sentimento de inferioridade. Um tripeiro nato não se revê nas palavras e atitudes de meia duzia de andrades arruaceiros e aziados. Há mais Benfiquistas do q portistas no Porto e em todo o Norte, e, isso é que vos incomoda.
    Haja paciencia e "estomago" para ouvir e ver a falta de chá desta "gentinha" q se julga mt espertinha e é "comida" tds os dias pelo presidente o seu clube regional e seus capangas ..... abram os olhos q qd ele sair da presidencia (talvez só qd morrer) o buraco nas contas vai ser maior do q o do ozono
    Joana

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  4. De um tripeiro para outro (nato)

    É quando quiseres! Podes experimentar expulsar-me da minha terra...

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  5. Sou benfiquista que mora em Gaia e já morei no Porto. Antigamente, apoiava as equipas portuguesas todas quando jogavam contra estrangeiros. Hoje, apoio apenas e só o meu Benfica. Este nosso clube é vítima das mais vis patranhas que se possam imaginar. Por sorte, e classe, não tenho nada a ver com esta gentalha que só sabe destilar ódio e inventar histórias. Então o Benfica é culpado do que se passou em Braga? É feio um adjunto queixar-se daquele que foi seu jogador? Tinha que se deixar agredir? Então o Olegário prejudicou o Porto? Então o Benfica não joga nada? Então os penaltis a favor do Benfica não são para se marcar, se justos?
    Lamento que a mui nobre, leal e invicta cidade do Porto tenha os andrades, que se transformam NISTO e dão muito mau nome à cidade por esse país fora. E confundem e trsnportam o regionalismo bacoco para o futebol. "Ide para a vossa terra" dizem ... a terra do Benfica é TODO Portugal, seus parolos ....

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  6. O PC e Companhia conseguiram transformar a cidade do Porto numa mistura entre Sicilia e Afeganistao. De Talibans ja os portistas mostram ter um pouco!!

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  7. que aproveitem bem esta semana, porque a nossa vez está a chegar e depois eles podem assistir aos nossos festejos pela TV.

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  8. Nós, por acaso, ficámos num sector (também de 65€) onde havia uns 100 benfiquistas e não houve qualquer problema. Ninguém estava identificado mas festejámos o nosso golo... De resto, não me senti nada confortável fora do estádio.

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  9. Meu caro Tripeiro Nato...Nasci em Gaia, sempre fui benfiquista, o meu pai benfiquista, o meu irmão benfiquista, tenho sobrinhos benfiquistas. É verdade, a minha mãe é uma portista moderada e desiludida com a trafulhice e a violência e a minha irmã, igualmente uma portista desencantada, desde o dia em que uma pequena horda de tripeiros natos tentaram e conseguiram agredir o pai e os irmãos, nos arredores do estádio das Antas, apenas porque passeavam um orgulhoso cachecol do Benfica...Eu era ainda muito novo e não levará a mal que este episódio tenha irremediavelmente formatado a minha relação com o FC Porto. Mais se reforçou, uns anos mais tarde, quando o FC Porto venceu, pela primeira vez, a Taça dos Campeões Europeus. Chorei e festejei nas ruas da cidade do Porto, uma vitória importante para o clube e para o futebol português. Nos anos seguintes, o Benfica esteve em duas finais de Taça dos Campeões Europeus. Em duas ocasiões vi e ouvi a incrível festarola que milhares de Tripeiros Natos fizeram...Até uma encenação do funeral do Benfica fizeram...Nesse dia, acredite, terminou, para mim, a tolerância...Se calhar, por isso, transformei-me numa espécie de Tripeiro Pacto de Varsóvia, porque não alinhei nunca no radicalismo bairrista de Pinto da Costa e no seu desejo irreprimível de levar a cidade do Porto e seus arredores para uma estratégia de violência gratuita contra Lisboa e contra o Benfica. No entanto, meu caro Tripeiro, eu sou um daqueles que não posso fazer-lhe a vontade. E para infelicidade sua e de todos quantos pensam como o meu caro, há muitos milhares de benfiquistas, como eu, que não podem fazer aquilo que é seu desejo. Porque, esta é a nossa terra, estão aqui as nossas raízes, as nossas familias e os nossos antepassados. Por isso, meu caro, vá pregar o seu radicalismo para uma assembleia geral do seu clube e não confunda portuenses com portistas.
    Meu caro Mleal, mais vale tarde do que nunca para confirmar aquilo que os benfiquistas do Norte, especialmente do Porto, há muito tentam convencer os seus congéneres de Lisboa e do Sul. Não somos mais nem melhores benfiquistas do que os outros, mas somos benfiquistas diferentes. Acho que agora já percebeu onde é que está essa diferença.

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  10. Estou convencido que para além de termos tido sorte em ficar perto de um grupo alargado de Benfiquistas, também ficámos perto de adeptos do fcp que são a excepção. Não sentimos ódio por parte deles, nem nos apercebemos do golo do Braga (não houve festa).
    Cá fora foi duro.

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  11. Caro José Marinho apenas por curiosidade eu nasci no Porto.

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  12. Meu caro Mleal, então você sabe do que é que eu estou a falar...

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  13. Infelizmente, claques, sejam elas azuis ou encarnadas, são sempre claques.
    Odeiam mais os adversários do que as próprias equipas... Basta olhar para a nossa 2ª Circular!!!

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